quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Os Segredos do Sucesso dos Negócios de Rua, por Ricardo Veríssimo

Na semana passada, um aluno de um de meus cursos perguntou como ele poderia se autoavaliar depois de fazer contato com clientes. Como saber se ele realmente foi bem? Como melhorar?

Gostei da atitude dele, pois, apesar de comentar que tinha bastante apoio da sua gerente, ele gostava sempre de buscar novas formas de se aprimorar.

Achei bem interessante a pergunta e fizemos juntos uma lista, que tem função dupla:

  • Para quem é gestor de vendas aplicar com a equipe (em um modelo de liderança coach típico).
  • Para quem é vendedor pensar como coach e poder aplicar por conta própria (em um modelo de aprimoramento contínuo).

Aqui estão as sete perguntas para você se autoavaliar após uma visita, ligação, atendimento ou contato de vendas. Veja o que você acha e se incluiria algo novo na lista. (mais…)

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O que é transformação digital e como iniciar em minha loja on-line?

Olá, campeão. Olá, campeã!

Temos novidades na área: a próxima edição do Circuito VM acontecerá do dia 20 ao dia 26 de novembro. Anote na agenda!

Circuito VM é o nosso congresso online anual e atualmente é o maior congresso de vendas do Brasil!

As palestras são gratuitas. Para assisti-las na hora marcada, basta você fazer sua inscrição (www.circuitovm.com.br).

Já temos grandes nomes confirmados para o evento. Veja só que lista fantástica de palestrantes:

– Alexandre Souza – consultor e criador do programa MMA em Vendas.

– Alexandre Slivnik – autor do best-seller O poder da atitude.

– Ana Artigas – autora do best-seller Inteligência relacional.

– Amanda Gomes Pinheiro – especialista em inteligência emocional.

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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Hoje não quero dar dicas de vendas, apenas lhe desejar um Feliz Natal

Software permite disponibilizar produtos em múltiplos ambientes, realizar gestão de estoque e preços e é moldável aos padrões específicos de cada empresa contratante

Criada por profissionais do mercado digital, a maioria de varejo e alguns desenvolvedores de software, a Epicom surgiu da vontade de criar uma plataforma para gestão de marketplace escalável. O desafio era suportar um grande volume de dados e ao mesmo tempo dar vida a um produto flexível, capaz de se movimentar na velocidade que o mercado muda.

Hoje a Epicom transaciona 40 milhões por me e atende alguns dos principais players de varejo do mercado. E tem um audacioso objetivo: trazer o mundo físico para esse negócio, que de acordo com Dannyel Filgueiras, CEO da Epicom, está cada vez mais consolidado no Brasil. Confira a seguir como funciona a plataforma e dicas para usar o marketplace com todo o potencial que ele pode proporcionar.

O que vocês oferecem exatamente na Epicom? Como o seu serviço é diferente das outras empresas similares no mercado?

A Epicom é uma plataforma para gestão de marketplaces capaz de disponibilizar produtos em múltiplos ambientes. Ela realiza gestão de estoque e preço, se adaptando às regras e padrões específicos de cada um.

Num ecossistema onde não existe um padrão definido, utilizar nossa plataforma otimiza o tempo do vendedor, que tem que lidar com um painel de controle único, ao invés de um para cada marketplace que aderir.

Por ser um software independente, não precisa consumir informações de catálogo de nenhum outro sistema por integração. Isso torna muito rápido o processo de ativação (não há a complexidade técnica envolvida). Essa característica está fortalecendo nossa presença com o varejo físico e industrias, atendendo inclusive os que não desejam administrar um comercio eletrônico e concentrar sua atividade on-line em marketplaces. 

Alguns dos principais canais, inclusive, estão bastante orientados na inclusão deste perfil de seller (lojista de rua), pois é uma escala mais ampla do que somente daqueles com presença on-line. Exatamente aí está um de nossos grandes diferenciais: Ajudar na estruturação das informações de catálogo.

Como nosso time é oriundo do varejo, entendemos a importância de um bom cadastro para agilizar não somente o processo de aprovação do canal, como também para que o item ganhe relevância em alguns algoritmos de busca dos mesmos. Isso traz resultado mais rápido, gerando satisfação com a experiência.

Costumamos também atuar no onboarding, oferecendo um kit de boas práticas para cadastro e, eventualmente, colocando a mão na massa junto com o seller para estruturar a informação. A primeira carga massiva em nosso sistema é realizada por nosso time de suporte, que procura trabalhar com SLAs curtas para deixar tudo pronto!

Dannyel Filgueiras: CEO da Epicom, plataforma de gestao de marketplace

Dannyel Filgueiras: CEO da Epicom, plataforma de gestão de marketplace

Na VendaMais somos 100% focados em vendas. Como a Epicom pode ajudar uma empresa a vender mais e melhor? Pode compartilhar com a gente alguns casos de sucesso?

Exatamente pela característica de acompanhar o vendedor num momento tão importante, o de organizar as informações de produtos. Apesar de parecer simples, entendemos este como um fator indispensável para que o resultado ocorra. A HP, por exemplo, mundialmente conhecida pela qualidade de seus produtos, nos elegeu para uma de suas mais desafiadoras missões no Brasil: aumentar a exposição e melhorar sua presença e disponibilidade em alguns dos principais marketplaces brasileiros.

A estruturação de atributos dos produtos, junto a outras estratégias, foi fundamental para alcançar a relevância que a marca exige.

Que tipo de empresa pode se beneficiar deste tipo de serviço?

Toda e qualquer empresa que comercialize produtos ou serviços consumidos em marketplaces, de pequeno, médio ou grande porte. Não há restrições. Os canais querem a cauda longa, os sellers especializados. Tem muita oportunidade de escalar resultado!

Da mesma forma, que tipo de situação a Epicom NÃO se propõe a resolver?

Nós atendemos as demandas de vendedores que desejam disponibilizar seus catálogos em marketplaces, mas não os que precisam especificamente de um e-commerce. Para esses casos, costumamos recomendar alguns parceiros.

Quais são os erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação ao uso eficiente de marketplaces?

É preciso ter uma estratégia bem definida e boa compreensão sobre quais canais poderão ser mais eficientes para o tipo de produto do vendedor. Partindo dessa premissa, outro ponto relevante é compreender que o resultado é fruto de um trabalho que começa com um bom cadastro. Leva algum tempo, não é instantâneo! Costumamos observar erros básicos de cadastro sendo repetidos, o que gera reprovação para subir o catálogo por parte do marketplace e frustra o vendedor.

Além disso, é importante estar atento à disponibilidade de estoque para não vender algo que não será entregue. Pois isso gera frustração por parte do consumidor final e queda na relevância da loja junto ao canal.

Esse é um negócio que necessita de acompanhamento próximo. É fundamental que se tenha o cuidado que uma operação como esta exige. Operando com boas ferramentas de gestão e atenção, o resultado vai acontecer!

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

Não controlar o estoque é um pênalti. Se acontecer muito, coloca a loja em um ciclo negativo de reputação, o que vai desqualificando o vendedor na busca. E, por consequência, gera cada vez um número menor de pedidos. Isso vai tornando a experiência negativa para ambos, portanto, é um cuidado fundamental!

Imagine que uma empresa está preocupada em implantar melhorias em relação a marketplace. Por onde ela deve começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?

  • Mapear os canais e estabelecer relacionamento e acordo comercial com eles!
  • Depois disso, é importante ter bem definido o conceito de produto e SKU, para estruturar as variações de um item, produzir conteúdo com boas imagens, ficha técnica, texto promotor e todos os pontos relevantes de cadastro que já mencionei aqui.
  • Além disso, especificar uma pessoa responsável ou um time para “ser dono” do projeto.
  • E por fim, pesquisar e definir ferramentas que atendam a necessidade do negócio e, principalmente, que ofereçam suporte ágil para auxiliar nesta tarefa.

Com tanta experiência na área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre o assunto do uso dos marketplaces com as quais claramente não concorda, que acha exageradas ou apenas modismos que passarão?

Considero dicas sempre validas, contato que as fontes sejam confiáveis.

Assim sendo, é preciso ter bom senso para apurar as informações e aprender com elas. Muito se fala deste tema, por isso consuma conteúdo de boas fontes. Compreenda e aplique aquelas que se encaixam melhor.

Onde uma pessoa que quiser saber mais sobre a Epicom pode encontrar informações e tirar dúvidas?

Através de nosso site. Por lá divulgamos mais detalhes de alguns cases interessantes e disponibilizamos conteúdos relevantes em nosso blog. Nossos canais de relacionamento também estão disponíveis através do preenchimento de formulário e telefones.

Para saber mais

Leia também

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Melhorar experiência do usuário está entre as 20 principais tendências para o ecommerce em 2019

Por Thiago Concer

E aí meu parceiro vendedor, tudo bem?

Quando comecei a organizar este artigo, pensei em escrever sobre as inúmeras técnicas de vendas que me são solicitadas todos os dias por e-mail ou pelo Facebook, mas, apesar de ser um estudioso e amante das técnicas de vendas, resolvi escolher o tema baseando-se em uma frase que uso nas minhas palestras:

VENDEDOR BONZINHO NÃO VENDE!

É impressionante o tamanho da passividade da maioria dos vendedores diante das inúmeras desculpas e da natural desconfiança dos clientes.

Meu irmão, se você está recebendo alguém na sua loja/na sua empresa, a sua taxa de conversão tem que ser altíssima. Se você visita alguém que tem perfil e disponibilidade financeira para comprar, a sua taxa de conversão tem que ser altíssima!

Se você fecha poucas vendas, você deve ficar revoltado.  E esse sentimento deve ser com você, e não com o cliente!

Se você aceitar todas as desculpas que os clientes têm para não comprar, você está perdido!

Businessman_jumping_an_obstacle_512Tem vendedor que entra na “pilha” do cliente. O cliente diz: “nossa, esse orçamento está caro” e o vendedor bonzinho diz: “nossa, está caro mesmo, eu já falei para o meu chefe que tem que ter um desconto, etc., etc., etc.”.

O cliente quer comprar, ele só precisa de uma “ajuda” sua. Só saia da reunião com seu cliente com a certeza de que não existe mais nenhuma possibilidade de venda, e mesmo assim, você ainda pode sair de lá com algo: UM APRENDIZADO!

Se você utilizou todas as técnicas e argumentos e ainda assim não deu para vender, feche a sua pasta, guarde sua caneta e calculadora e diga:

“Senhor Carlos, agora que não estamos mais negociando, me diga onde eu errei, qual foi o motivo de o senhor não ter comprado de mim?”

No mínimo, você vai identificar seus erros – para não errar mais. Outra coisa que pode acontecer é ele falar o real motivo e vocês voltarem a negociar dessa maneira:

“Compreendo, senhor Carlos. Agora sei por que o senhor não comprou de mim. Deixe-me fazer uma pergunta: se, juntos, encontrarmos uma solução para esse problema, e que seja boa para senhor, o senhor repensaria a possibilidade de fazermos negócio?”

Não se esqueça, ESGOTE (de maneira correta e educada) todas as chances do seu cliente comprar de você. Seu tempo vale muito dinheiro. Se você já está atendendo, não perca essa oportunidade!

negociação em vendas 1Você pode me dizer: Thiago, mas se eu forçar muito o meu cliente pode não gostar mais de mim. Ele pode “espanar” e não querer mais me ver.

Meu amigo, para essa sua dúvida eu lhe entrego mais uma:

“Como você quer ser visto pelo seu cliente? Como bonzinho ou como competente?”

Sucesso, um forte abraço e boas vendas!

 

Thiago ConcerThiago Concer

Diretor do IEVENDAS – Instituto de Especialização em Vendas. Possui formação em Relações Públicas e especialização em Marketing de Varejo, Gestão de Vendas Gestão de Comunicação e Marketing. Possui experiência como representante comercial, vendedor porta a porta, gerente de marketing e gerente comercial.

Imagens: freepik

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

#Tenho orgulho de ser vendedor! Conheça o novo livro de Claudio Zanutim

Consultor aponta quais atributos proporcionam um salto na sua carreira

“Nossa! Como fulano tem sorte, recebeu outra promoção”. Quantas vezes essa frase não é dita no ambiente de trabalho? Muitas vezes, o profissional está no lugar e hora certa, ou tem um insight no momento oportuno e assim, acaba sendo promovido ou recebendo um aumento. Porém, para que um profissional ascenda na carreira, precisa de um mix de adjetivos, como competência, criatividade, bom humor, uma pitada de sorte, entre outras características. E a beleza contribui?

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

25 principais erros ao estabelecer metas de vendas

Por Raul Candeloro

Lembra daquela propaganda antiga do Unibanco que falava sobre o banco 30 Horas? A impressão que dá às vezes é que está todo mundo assim: precisando que o dia tivesse 30 horas para conseguir fazer tudo. “Tá corrido!” é a resposta mais comum que me dão quando pergunto como vão as coisas.

Sinal de que, mais do que nunca, precisamos ser inteligentes em relação à gestão do tempo. E por isso mesmo tenho falado tanto sobre o assunto nas palestras, em workshops e nos meus artigos.

Quando falamos de gestão do tempo, é importante ressaltar que não se administra o tempo. Um minuto tem 60 segundos e eles vão passar de qualquer jeito, em 60 segundos, com ou sem administração do tempo.

A única coisa que você realmente consegue administrar é o que você faz e o que pensa – ou seja, onde vai colocar seu foco e energia, definindo PRIORIDADES (definir prioridades é talvez o conceito mais importante da administração do tempo).

Criei então um teste rápido para ajudá-lo a se organizar melhor, baseado em ‘pecados’ ou erros da administração do tempo. A ideia aqui é que você faça um exercício de auto avaliação para descobrir onde pode melhorar.

O mesmo exercício pode ser feito também em grupo – é um assunto excelente para discutir e treinar com a equipe de vendas.

Teste dos 20 pecados da Administração do Tempo

gestão do tempo

  1. Tenho tendência a procrastinar (deixar as coisas para depois ao invés de fazer na hora).
  2. Tenho dificuldades em definir meu foco com clareza (por exemplo, definindo as atividades que trazem mais resultados, que me aproximam mais das minhas metas etc.).
  3. Não tenho lidado bem com o excesso de informações que recebo (e-mails, mensagens, relatórios, coisas para ler, livros, revistas etc.) e elas têm se acumulado.
  4. Falta-me disciplina em vários momentos para me organizar e fazer o que precisa ser feito.
  5. Não consigo dizer ‘não’ quando me pedem para fazer algo.
  6. Perco muito tempo com ladrões de tempo (Facebook e televisão, por exemplo, ou outras atividades prazerosas, mas que não agregam valor).
  7. Não uso agenda (de papel ou virtual) para me organizar.
  8. Não defino tempo específico para cada uma das atividades que vou realizar
  9. Perco tempo com muitas reuniões ineficientes.
  10. Esqueço de deixar espaço em branco na agenda para lidar com imprevistos.
  11. Tenho dificuldade em lidar bem e eliminar as distrações (interrupções, telefonemas, parar de fazer uma coisa na metade para fazer outra etc.).
  12. Muitas vezes acho que, simplesmente por estar sempre ocupado/a, estou sendo eficiente e realmente produtivo/a.
  13. Muitas vezes começo meu dia sem uma lista de prioridades/tarefas.
  14. Tenho ido dormir tarde.
  15. Ao começar meu dia, não me dedico inicialmente às minhas principais prioridades.
  16. Acredito que fazer várias coisas ao mesmo tempo aumenta minha produtividade.
  17. Não faço pausas de 10 a 15 minutos durante o dia para recarregar rapidamente as baterias.
  18. Muitas vezes esqueço de me hidratar corretamente durante o dia.
  19. Muitas vezes não consigo me alimentar corretamente durante o dia, incluindo as três principais refeições + dois a três lanches/reforços intermediários.
  20. Acredito que sou uma pessoa desorganizada.

Pronto! Você já tem um check list rápido para se auto avaliar, ou ajudar alguém da sua equipe a se auto avaliar.

Com base nas respostas, fica fácil escolher uma ou duas coisas para melhorar (não mais do que isso!), lembrando que um novo hábito leva de 21 a 30 dias para se estabelecer e virar parte da sua rotina normal de vida.

Se quer uma dica (para quem ainda não o faz, é excelente): comece a colocar tudo que você precisa fazer num papel, todos os dias, e siga aquele papel. Pensou em alguma coisa que precisa fazer? Coloca no papel. Ao ler sua lista, você saberá exatamente o que precisa fazer em seguida. Sua rotina ficará muito mais fácil, mais produtiva e, o que é melhor: com menos stress.

Estudos mostram que para cada 10 minutos em que você se organiza, ganha até duas horas de produtividade. Essas duas horas a mais por dia você pode passar com a família, ir para a academia, ler um livro, fazer um curso. Essas duas horas a mais por dia podem ser justamente o que você precisa para deslanchar (ou melhorar ainda mais seus resultados).

raul candeloroFaça o teste e depois me conte como foi.

Abraços produtivos e organizados,

Raul Candeloro

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Vindi: fintech de pagamentos online mira clube de assinaturas e transações recorrentes

Vamos começar este post com uma pergunta para autodiagnóstico. Quanto tempo você ou sua equipe de vendas demora para retornar uma solicitação de contato? Se você não sabe ao certo precisar o tempo, pois não costuma mensurar este dado, saiba que não está sozinho. Demorar para retornar um prospect é um dos erros mais comuns quando o assunto é inside sales (vendas remotas).

Ao menos é o que demostrou a mais recente pesquisa sobre o tema, divulgada durante o Inside Sales Benchmark Brasil, em 2017. De acordo com o levantamento, apenas 12% das empresas responde aos clientes com o tempo considerado satisfatório.

Porém quando um prospect se dá trabalho de entrar em contato com a empresa, a probabilidade de compra é maior. E, se a empresa demora a atender essa solicitação, um dos concorrentes pode fazê-lo, diminuindo muito as taxas de fechamento dos negócios.

Quer entender qual o tempo ideal de resposta e ainda obter dicas sobre melhorar sua prospecção e os resultados em vendas remotas? Confira a entrevista com Diego Cordovez, Co-fundador e CMO da Meetime, um software para equipes de Inside Sales, cujo objetivo é ajudar vendedores a se comunicarem com seus prospects, desde a prospecção até o fechamento do negócio. 

Pode falar um pouco mais sobre o Meetime? Como funciona?

A Meetime é uma empresa que produz conteúdo e software para profissionais de Inside Sales, ou seja, que fazem vendas remotas. Nós trabalhamos com 3 pilares básicos:

  • Comunicação: ajudamos os vendedores a se comunicarem com os prospects por meio de ligações telefônicas e reuniões online via videoconferência
  • Prospecção: auxiliamos a empresa a aproveitar melhor os leads prospectados através de uma sequência de contatos
  • Analytics: geramos dados e inteligência para medir a performance do vendedor de Inside Sales

Como o Meetime pode ajudar uma empresa a vender mais e melhor? Ou a controlar melhor seus custos de vendas?

A proposta da solução é profissionalizar uma operação de Inside Sales, fazendo com que uma empresa venda mais por:

  • ouvir a gravação das ligações e reuniões online e treinar melhor seus vendedores;
  • aproveitar melhor os leads prospectados através das sequências de contato;
  • interpretar a performance dos vendedores por meio de métricas e relatórios diários.

Você poderia nos dar um exemplo prático?

Claro! Um de nossos clientes, a Edools, conseguiu aumentar em 120% o número de atividades de prospecção (ligações telefônicas, e-mails e interações em redes sociais) feitas em um mês. Isso aumentou de tal forma o número de reuniões, que até mesmo o CEO da empresa teve que ajudar o time de vendas a suprir a demanda. Para conferir esse estudo completo, basta acessar bit.ly/edoolsmeetime.

Que tipo de empresa pode se beneficiar deste tipo de serviço?

Normalmente, o tipo de empresa que mais se beneficia dos serviços da Meetime tem as seguintes características: mais de um vendedor no time de vendas e já trabalha com algum software de CRM.

Da mesma forma, que tipo de situação o Meetime NÃO se propõe a resolver?

Nós não geramos leads (oportunidades comerciais) para os nossos clientes e nem somos um software de CRM. Quando a empresa precisa de um desses (ou ambos), nós indicamos parceiros.

Quais são os erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação a este assunto específico ou nesta área em que o Meetime se propõe a ajudar?

Os erros mais comuns em Inside Sales, principalmente no começo da venda (prospecção), é que as empresas demoram para retornar uma solicitação de contato, e via de regra, desistem rápido do prospect.

Em números, o porquê desses costumes serem errados: uma boa prática é entrar em contato com um lead que solicitou contato em até 5 minutos. Na última edição da Inside Sales Benchmark Brasil, nossa pesquisa nacional sobre Inside Sales, vimos que apenas 12% das empresas estão nessa faixa:

qual o tempo médio que um vendedor leva para abordar um lead inbound

Quanto ao segundo argumento, relativo ao número de tentativas: cadências de Inside Sales tem de 10 a 11 tentativas de contato, muitas vezes mais. Vimos que 43% dos respondentes fazem até 4 tentativas, o que é um número bem baixo:

em média quantas tentativas de contato sua empresa faz com cada lead

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

O erro mais comum das empresas é demorar para retornar o contato. Isso porque um lead que se dá ao trabalho de solicitar que sua empresa o atenda tem maior probabilidade de compra. Se sua empresa demora a atender essa solicitação, um dos concorrentes pode fazê-lo, diminuindo muito as taxas de fechamento dos negócios.

Imagine que uma empresa está preocupada em implantar melhorias em relação a este assunto. Por onde começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?

O primeiro passo que recomendamos é ter um volume de oportunidades mensal para abastecer o time comercial com regularidade. Sem isso não é possível dar a prática necessária aos vendedores.

O segundo passo é a contratação de um software de CRM: muitas empresas ainda operam controlando seus negócios em planilhas. Essa é uma prática inadequada, que deixa de lado muitas métricas essenciais à uma operação de Inside Sales.

Qual seu diferencial em relação a outros possíveis concorrentes? Por que vocês são diferentes?

A Meetime se posiciona como uma ferramenta completa para Inside Sales, algo não visto ainda no Brasil. Nós ajudamos o vendedor a se comunicar com seus prospects desde a prospecção até o fechamento do negócio, aproveitando melhor seus leads. Além disso, geramos inteligência por meio de dados e métricas monitorados para gestores de vendas.

Sócios da Meetime: especialista em conteúdos e software para inside sales (vendas remotas)

Com tanta experiência na área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre esse assunto com as quais claramente não concorda?

Existe no Brasil um senso comum de que para vender algum produto ou serviço é preciso visitar o cliente e apertar sua mão. Esse cenário mudou, e principalmente para vendas de até R$ 4 mil/mês (ou R$ 48 mil por ano), é perfeitamente plausível e recomendável que essa venda ocorra remotamente. Foque em resolver um problema real e apresente as maneiras que sua empresa tem de resolver esse problema.

Outro mito é de que vendas é uma arte, somente, e depende de um “talento natural” do vendedor. O perfil do vendedor mudou: é preciso ouvir mais, fazer boas perguntas e focar em resolver o problema do cliente. Essa é uma nova experiência de venda e o mercado está despertando para ela. Isso aconteceu, pois o consumidor tem muito mais informação do que no passado.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Acreditamos na mudança positiva que estamos vendo em vendas: o cliente tem muita informação e o papel do vendedor mudou para ser o de um consultor, que ouve, analisa e diagnostica a melhor solução para seu cliente.

Isso gera um ciclo positivo e de muita confiança no papel do vendedor. Acreditamos que essa é a venda do futuro, e convidamos vocês para embarcar nela! 😉

Para saber mais

Acesse o site: www.meetime.com.br.

Leia também:

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Negociação: 10 dicas para fechar o melhor acordo

Defendo um conceito muito claro e do qual a maioria de nós, que somos vendedores, parece ter se distanciado: somos V-E-N-D-E-D-O-R-E-S! Não faz sentido criar cargos que não existem.

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

As 5 chaves da Liderança Exponencial

0-gerente-empreendedorEm entrevista exclusiva os autores do livro O Gerente Empreendedor, Cícero Gomes Ribeiro e José Júnior Lima Alves de Oliveira, falam dos diferenciais desta obra que apresenta as principais características que um Gerente precisa ter para se tornar um verdadeiro Empreendedor e, com, isso, alcançar uma posição de destaque em sua empresa.

1) Vamos começar falando um pouco sobre vocês, José Júnior e Cícero, para que nossos leitores possam conhecê-los melhor. Vocês poderiam nos contar brevemente sua trajetória profissional até escrever “Gerente Empreendedor”?

Cícero: O comércio é tradição na minha família, desde criança tenho convivido com este ambiente. Contudo tive experiências mais breves como vendedor de medicamentos, tratores e implementos agrícolas e publicidade. Nesta última experiência atuava também como repórter fotográfico e redator. Como muitos brasileiros retomei meus estudos depois dos 30 anos, quando fiz o curso superior de Processos Gerenciais, posteriormente fiz pós-graduação Pedagogia Empresarial e Marketing, recentemente conclui o curso de Coaching.

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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Seguro de Responsabilidade Civil: evite prejuízos para o seu negócio

Já estudamos no Gestão em Vendas algumas ferramentas da qualidade, como a Matriz de Priorização (G.U.T.), e neste mês vamos estudar a ferramenta 5W2H. Se você algum dia já brincou de telefone sem fio, sabe que quanto mais longo o caminho entre a primeira fala e o último ouvido, pior é. A mensagem muda e, muitas vezes, chega completamente deformada no destino final.

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Trabalho temporário:como potencializar os retornos e gerar oportunidades

A importância de ter em mente os objetivos e os meios para atingi-los, através de metas estabelecidas dentro de prazos realizáveis.

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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Os gestores de vendas e o medo de números, indicadores e planilhas

A história de sucesso desta edição é um exemplo de como colocar o foco no que importa ao cliente pode gerar uma forma inovadora de atender e de enxergar diferentes potenciais para a sua marca. A HigGel é uma empresa nacional que comercializa álcool gel em pequenos sachês de uso individual. Sua linha de produtos tem como diferencial doses únicas, que são práticas e podem ser transportadas com facilidade.

Além da venda no varejo, a marca também aposta em uma linha personalizada. Ela permite ao cliente colocar a própria marca nos sachês, disponibilizando o produto de forma sofisticada nos estabelecimentos dele. Dessa forma, o produto deixa se ser apenas uma forma de higienizar as mãos. Ele se torna uma mídia para cada cliente, com espaço para destacar a marca e demais informações consideradas importantes.

“Não vendemos álcool gel, elaboramos projetos personalizados e oferecemos uma parceria para ajudar nossos clientes na fidelização e fortalecimento das suas marcas”, explica o fundador da empresa, Silvio Fontes.

Fontes conta que conseguiu dar início a uma promissora empresa mesmo em meio à recessão econômica focando nos diferenciais da marca e reconhecendo quais eram os investimentos que valiam à pena. Conheça mais sobre este case de sucesso nesta entrevista com o empresário:

Como e quando surgiu a HigGel?

Silvio Fontes, fundador da HigGelA ideia de empreender e abrir um negócio como a HigGel surgiu quando ainda era executivo de uma grande empresa de mídia impressa no Brasil. Trabalhei nessa empresa por 10 anos até tomar a decisão de empreender. O que era um grande sonho, pois nunca me contentei com o trabalho sistematizado. Tinha grandes ideias e desejava ardentemente colocá-las em prática para contribuir de alguma forma com o mundo em que vivemos.

Sempre tive a vontade de montar um negócio que pudesse ajudar as pessoas a viverem melhor e terem suas necessidades atendidas, e que fosse ao mesmo tempo moderno, inovador e diferente de tudo que já existe. Hoje a HigGel produz e comercializa álcool gel em sachês. Atuamos com a linha da marca HigGel e com a linha de sachês personalizados com a logomarca do cliente.

Quem é seu público-alvo e como vocês se diferenciam de outras empresas da área?

Para cada uma das nossas linhas de produtos (HigGel e Personalizado) temos um público-alvo diferente.

A linha HigGel é voltada para o consumidor final (varejo). Já o Personalizado tem como público-alvo estabelecimentos comerciais, clínicas, hospitais, empresas e agências de publicidade.

De uma maneira bem simplificada, nosso público-alvo são pessoas modernas e que pensam diferente. No caso do Personalizado, ajudamos empresas que querem se diferenciar no mercado e surpreender seus clientes, por meio de campanhas e ações com sachês, a oferecerem álcool gel diariamente em seus estabelecimentos de forma mais sofisticada.

Com relação à concorrência, entendo que o álcool gel em sua essência é um commodity e praticamente todas as empresas do setor o vendem assim. Nossa proposta é diferente, é agregar valor ao produto com uma marca forte e uma embalagem inovadora, prática e sofisticada.

Vocês têm Missão, Visão, Valores bem definidos? Se sim, quais são?

Temos sim. Nossa Visão: “Ser referência nos negócios em que atua, reconhecida pela qualidade dos produtos e do atendimento e sempre levando o conceito de inovação e modernidade”.

Nossa Missão: “Ajudar pessoas a viverem melhor e proporcionar higiene. Promover a praticidade, a liberdade e valorizar os momentos, por meio de toda a linha de produtos”.

Nossos Valores:

  • Inovação e Modernidade
  • Criatividade
  • Trabalho em Equipe
  • Dedicação
  • Qualidade
  • Ética e Respeito

Quais foram as maiores dificuldades nestes últimos dois anos, com a economia em recessão?

A HigGel já nasceu em 2016 em um cenário de recessão. Desde o início da empresa enfrentamos o desafio de vender nosso produto para empresas que passavam por grandes dificuldades financeiras e tinham baixas verbas para investimento em marketing e novos produtos. Por isso, para vencer a crise, otimizamos ao máximo o nosso processo produtivo, nossa equipe administrativa e de vendas e passamos a identificar oportunidades comerciais geradas pela crise.

Usamos a criatividade para montar projetos direcionados e modelos de arte que atendessem a necessidade dos nossos clientes. Para 2018, acredito que provavelmente a economia vai acelerar e o cenário para a HigGel é de crescimento, apesar da instabilidade que a disputa eleitoral pode ocasionar no mercado financeiro.

Quais foram os principais sinais de sucesso que começaram a aparecer, mostrando o acerto da estratégia e modelo de negócio da HigGel nestes últimos meses?

Conseguimos em pouco menos de 2 anos de empresa ter uma carteira sólida de clientes tanto no segmento do Varejo (Linha HigGel), com grandes redes de farmácias e de departamento, quanto no segmento Personalizado, com clientes de diversos segmentos de mercado.

O que vocês fazem que é totalmente diferente da maior parte dos concorrentes?

Fazemos praticamente tudo diferente. De uma maneira bem simples, trabalhamos com uma embalagem nova, um serviço de atendimento ao cliente diferenciado e um conceito inovador que é fazer publicidade no sachê. Não vendemos álcool gel, elaboramos projetos personalizados e oferecemos uma parceria para ajudar nossos clientes na fidelização e fortalecimento das suas marcas. Além disso, valorizamos o conceito da nossa marca, voltada para pessoas modernas e sofisticadas.

Especificamente em relação a Vendas (que é nosso foco na VendaMais), como vocês treinam a equipe comercial para reforçar seus diferenciais e não cair na guerra de preços?

Todos os nossos executivos de vendas passam por um treinamento geral, onde aprendem detalhes a respeito do produto e sobre o padrão de qualidade que exigimos dos nossos funcionários com relação ao atendimento pessoal aos nossos clientes. No caso da venda do produto personalizado, por exemplo, nossos executivos acompanham passo a passo do projeto, do início ao fim, desde o briefing da arte do sachê à produção e envio da mercadoria. Além disso, fazemos um treinamento estratégico, onde o executivo é treinado para ajudar o cliente a identificar oportunidades no negócio dele. Ele também ajuda o cliente a traçar metas e objetivos de aplicação com as ações em sachês.

O que vocês têm feito de especial para atrair novos clientes e que tem funcionado bem?

Utilizamos as redes sociais para falar com nossos clientes e atrair novos. Isso funciona muito bem. Também recebemos muitas indicações de parceiros que já confiam na nossa marca. Além disso, montamos alguns projetos para segmentos específicos (como campanhas na área da saúde, gastronomia, viagens e datas comemorativas) e nossos executivos de vendas fazem uma busca ativa desse público potencial, enviando o projeto com sugestões para o seu negócio.

E em termos de fidelização de clientes, algo em especial que façam para que os clientes continuem comprando ou fazendo negócios com vocês?

Nós temos um envolvimento muito próximo para com o nosso cliente, que chamamos de parceria. Como já disse anteriormente, nossa missão é ajudar o nosso cliente. Uma relação muito maior do que a de compra e venda, mas de trabalho em equipe, para que todos saiam ganhando. Há fidelidade, é quase um casamento! Priorizamos e valorizamos sempre a necessidade nosso cliente, e isso é o que faz com que ele sempre escolha a HigGel.

Existe algo que era feito antes e que vocês PARARAM de fazer, por mais dura que fosse a decisão, para atualizarem o modelo de negócios?

Logo no início, utilizávamos muito a abordagem de venda com foco no álcool em gel. Começamos a ter conversões baixas de vendas, até que decidimos destacar os atributos intangíveis do produto. Então investimos no conceito de publicidade no sachê e em projetos específicos para ajudar clientes a se diferenciarem dos concorrentes.

Em quais áreas da empresa foram feitos os principais investimentos nesse processo de crescimento da HigGel? Não só em termos de dinheiro/investimentos, mas revisão de processos, aumento de eficiência, etc. Ou seja, onde foi colocado mais foco e energia?

Investimos em uma equipe comercial qualificada, que já tivesse experiência com atendimento ao cliente e conhecimentos em marketing e também na expansão da área comercial.

Fizemos investimentos em marketing e mídias sociais, principalmente ligados ao branding da marca e na captação de novos clientes.

Quais os próximos passos? O que estão planejando para o futuro? Qual o próximo grande objetivo?

Queremos fortalecer a marca HigGel como uma empresa referência nos segmentos em que atua, e expandir nosso produto e nosso mercado.

Que conselhos daria para um empreendedor pensando em iniciar um projeto pessoal mas ainda relutando se começa (arrisca…) ou não?

Todo empreendedor precisa ter em seu DNA um desejo de não só ganhar dinheiro (isso é consequência), mas de ajudar a mudar o mundo e torná-lo melhor. O empreendedor precisa ter primeiramente amor por aquilo que faz, e acreditar no que deseja abrir ou criar (ainda que ninguém mais acredite!). E depois deve procurar ajuda de pessoas que tenham experiência em gestão em negócios, para que consiga estruturar de uma maneira adequada a empresa desde o início.

Existe algum livro, vídeo, filme, pessoa que mais influenciou sua trajetória pessoal/profissional e que você recomendaria para pessoas que querem resultados melhores?

Gosto muito do filme “Fome de Poder”, que conta a história do Mc Donald’s e também do filme que conta a história do Walt Disney.

Os meus livros preferidos com o tema empreendedorismo são:

  • “Mindset: The New Psychology of Success”, de Carol Dweck (Ed. Fontanar)
  • “O maior vendedor do mundo”, de Og Mandino (Ed. Record).

Duas pessoas que me influenciam muito são os especialistas em Marketing de Diferenciação, Pedro Superti e Daniel Den. Eles são meus mentores e me ajudam a traçar estratégias para o meu negócio.

Algum comentário final que gostaria de fazer para nossos assinantes e leitores da VendaMais?

Minha dica final para o leitor da VendaMais é: “ouse ser diferente”!

Para saber mais:

Leia também:

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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ainda dá tempo: 7 dicas práticas para realizar suas metas e fechar o ano bem 

A Alta Performance vem sendo estudada por especialistas de diferentes áreas. Entender o que faz algumas pessoas terem um sucesso tão acima da média pode indicar o caminho para alcançar grandes objetivos.

Nesse sentido, o master coach Paulo Vieira garante que o segredo está não só em buscar o seu crescimento individual, mas também o das pessoas que estão à sua volta. “As pessoas que têm a visão desse dueto, de crescer e de contribuir extraordinariamente, vão chegar aonde poucos chegam e conseguirão se manter lá“, destaca.

Vieira é uma autoridade em temas como coaching, liderança, negociação, relações humanas e gestão eficaz de pessoas. Em seu mais recente livro, Poder e Alta Performance, ele mostra que é impossível ter um bom relacionamento com os outros sem antes relacionar-se bem consigo.

Além disso, a obra também traz as bases do Método CIS, curso criado pelo próprio autor com estudos cientificamente comprovados, e considerado um dos maiores treinamentos de Inteligência Emocional da atualidade.

Em entrevista a Raul Candeloro, Paulo Vieira revela o que mais você pode esperar sobre o livro, fala sobre a Matriz da Plenitude, aponta os erros mais cometidos por quem ainda não atingiu a alta performance, e muito mais. Confira!

Raul Candeloro – Antes de falarmos sobre Poder e Alta Performance, seu livro novo, vamos definir algumas coisas. O que é exatamente PODER para você? E como você define ALTA PERFORMANCE?

alta performancePaulo Vieira – Para mim, poder é uma dádiva de Deus. Com o poder eu posso ajudar o próximo, salvar crianças, dar escola, comida, remédio, entre outras graças. Só faz tudo isso quem pode. Só ajuda quem pode. Agora, a questão é: quem tem o poder de fazer algo? Ou quem domina esse poder?

Se a pessoa certa domina esse poder, é maravilhoso. O problema está quando o poder fica nas mãos de pessoas com intenções ruins. É como uma arma. Você pode dizer que uma arma mata pessoas, mas, na verdade, quem mata são aqueles que a usam com esse propósito. A mesma arma também pode ser usada para se defender.

Em Ruanda, os hutus mataram milhares de tutsis com facões. Foi o facão que cortou a cabeça daquelas pessoas? Não. Foram pessoas que cortaram. O dinheiro, a beleza, a hierarquia, a autoridade, a inteligência emocional e a inteligência cognitiva são formas de poder. A diferença é saber como usar esse poder.

Muita gente acredita que o poder corrompe. Eu não acredito nisso. Na verdade, o poder manifesta o caráter das pessoas. Se você é bom e adquire poder, você fará coisas boas.

A alta performance e a inteligência emocional são as formas mais importantes de poder. Para usufruir do poder do dinheiro, primeiro você tem que ganhar dinheiro. Para usar o poder de uma arma, você tem que conquistá-la.

Já o poder da alta performance está dentro de você. Quando você descobre como utilizar esse poder, passa a carregá-lo por onde você for, não importam as circunstâncias. É possível construir um império, partindo do zero. Podem tirar tudo de você, mas ninguém vai tirar a sua capacidade de viver em alta performance.

Por que você acha que a maior parte das pessoas ainda não tem as atitudes/habilidades/resultados da alta performance?

Não têm e nunca irão ter. A alta performance pressupõe uma visão de excelência. É algo diferenciado, que poucas pessoas se dispõem a desenvolver. É algo que cabe às pessoas que conduzem o mundo. O mundo é conduzido por um pequeno número de pessoas que têm uma visão extraordinária.             

Tem muitas pessoas que não querem ter alta performance. É muito cômodo ficar na zona de conforto, viver uma vida básica, sem responsabilidade ou esforço. Grande parte da população prefere esse estilo de vida a ter o peso da alta performance.

Você poderia nos dar um exemplo prático extraído do seu livro ou palestra que exemplifique melhor seus principais conceitos?

  • Muitas pessoas correm atrás de dinheiro e sucesso, mas de uma forma egoísta, pois acreditam que a solução é crescer e se beneficiar e esquecer quem está ao seu redor. Técnico e cientificamente, essa não é a solução para o sucesso. Sucesso não é só carreira e trabalho.
  • O segundo ponto é entender que, para ter sucesso, é fundamental ter valor como pessoa e profissional. Para isso, é preciso agregar na vida de outras pessoas, das empresas, tanto na questão pessoal quanto na profissional. Isso gera um dueto entre crescer e contribuir. 

alta performanceQuem só busca crescer, sem contribuir, jamais vai atingir o seu máximo potencial. Já quem só contribui carrega um peso alto demais e não consegue crescer.

As pessoas que têm a visão desse dueto, de crescer e de contribuir extraordinariamente, vão chegar aonde poucos chegam e conseguirão se manter lá.

Eu criei uma ferramenta que é capaz de detectar o estado atual em relação ao sucesso pleno. Chama-se Matriz de Plenitude. Ela leva em consideração a disposição para crescer (competência emocional pessoal) e contribuir (competência emocional social).

  • Se você é uma pessoa que somente cresce, se beneficia com cursos, conhecimentos, com promoções no emprego, mas não busca contribuir com o próximo, você é um parasita. Age como tomador, beneficiando-se muito mais do que contribuindo. Comporta-se de forma egoísta e autocentrada. É o tipo que quer (e busca) tomar vantagem em tudo.
  • Já se você somente contribui, ajuda todos sempre que pode, é aquela pessoa em que todos confiam e recorrem quando precisam, mas esquece de si mesma, é um hospedeiro. Não sabe dizer não e apenas contribui para o crescimento dos outros enquanto esquece de si. São aquelas pessoas não reconhecidas pelo que fazem e pouco valorizadas. Só os outros que prosperam com a ajuda dela, ela não.
  • Você é considerado um autofagista quando “consome a própria carne”. Não contribui e muito menos cresce. Faz o básico para sobreviver e, por isso, não é capaz de contribuir nem consigo, nem com ninguém. A cada dia está mais cansado e debilitado, até que um dia “desaparece”.
  • Por fim, vêm as pessoas que estão no sucesso pleno e permanente da Matriz de Plenitude. Você está na plenitude quando cresce forte e rápido. Sua vida dá certo, faz o que tem de ser feito. Não procrastina, nem se sabota. É pleno em realizações e, além disso, empodera-se e ajuda muitas pessoas. Acredita que o ato de contribuir é um estilo de vida. Possui uma legião de pessoas que foram beneficiadas por ela, que estão prontas para ajudar e retribuir tudo que receberam.
alta performance

Na matriz de plenitude, deve-se marcar, no eixo vertical, uma nota de zero a dez para o quanto você vem crescendo e, no eixo horizontal, o quanto vem contribuindo com outras pessoas. O ponto de encontro das duas notas revela em qual quadrante você se encontra: parasita, hospedeiro, autofagista ou plenitude.

Quais são os erros mais comuns que você vê as pessoas cometendo em relação a essas questões?

Muitas pessoas não crescem por arrogância, pois acham que não precisam de ajuda. Muitas não fazem treinamento, não leem livros ou fazem cursos. Quando eu quero chegar a um lugar e acredito que posso chegar sozinho, isso é arrogância.

As pessoas também não “chegam lá” por causa da vaidade. Elas estão preocupadas com o que os outros pensam delas. São pessoas que nutrem seu comportamento não em relação a seus sonhos e expectativas, mas em cima do que os outros vão falar, do que a família irá achar, e param no meio do caminho.

Outros não têm sucesso porque estão numa zona de conforto e ficam parados, não vão atrás, não aprendem, nem mesmo se preparam.

Tem também aqueles que querem obter sucesso por meio de um atalho. Não existe caminho fácil para grandes conquistas.

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

Eu não diria o mais grave, e sim o mais comum e imperceptível: a arrogância. A população é arrogante e não sabe. Não sabe que precisa de ajuda. Muitas pessoas acreditam ser capazes de fazer tudo sozinhas.

Eu pergunto ao leitor da revista VendaMais: quantos livros você leu nos últimos anos? Quantos livros de gestão comercial você leu neste ano? Quantos coaches você contratou? Quantas consultorias você contratou? A partir dessas questões será possível identificar se você é arrogante ou não.

Imagine que um empresário ou vendedor procurando melhorar seus resultados nessa área. Por onde começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?

  1. Primeiro ele precisa fazer um check-up nele mesmo para entender qual o estado atual. Por exemplo: quais resultados ele tem gerado em vendas? Quanto tem ganhado? Quantos clientes novos conquistou ou perdeu? Qual seu desempenho de faturamento ou lucro para a empresa? Quais resultados têm gerado?
  2. Depois disso tudo, é necessário se perguntar aonde se quer chegar.
  3. O terceiro passo é saber qual preparação precisa ter para sair do estado atual para chegar até o objetivo desejado.

Esses três passos que acabei de descrever são os passos em um processo de coaching. Primeiro é identificado o estado atual, em seguida, aonde quer chegar. Por último, é traçado um caminho de onde o cliente está até onde ele quer chegar: quais os passos? Quais competências ele precisa desenvolver? Quais obstáculos deve superar? Quais ações deve tomar?

Falando um pouco do seu trabalho como coach e palestrante, que tipo de empresa geralmente contrata seus serviços? O que buscam?

Quem procura o meu trabalho como coach são empresas que buscam grandes resultados e altíssima performance para os seus executivos e diretores. Também costumo ter alguns clientes atletas.

Enfim, são empresas ou pessoas que estão dispostas a pagar R$ 15 mil por uma sessão individual comigo e R$ 150 mil por dez sessões. Quem está disposto a pagar esse valor geralmente ou precisa de ajuda para resolver um grande problema, ou precisa de ajuda para alcançar um grande objetivo.

Já os meus cursos atingem um público bem diversificado. Quem busca os cursos de business geralmente são gestores e empreendedores. Já quem procura os cursos de Formação em Coaching está buscando alta performance e a possibilidade de atuar como coach. Tenho também um treinamento para Oradores e Palestrantes, que atrai todo tipo de público.

Hoje o meu curso mais procurado é o Método CIS, que já se tornou o maior treinamento de inteligência emocional da América Latina. A cada edição, são cerca de três mil participantes, porque é um curso transformador em todas as áreas da vida. Nós temos clientes que colocam todos os funcionários da empresa no curso.

Já o curso Fator de Enriquecimento é procurado por pessoas que estão em busca de uma vida realmente próspera financeiramente, alguém que já possui uma vida financeira relativamente boa e vem para o curso para ir além, outros vivem uma relação completamente disfuncional com o dinheiro, presos em dívidas e mais dívidas, e vêm até o curso para mudar essa relação.

alta performance

Por outro lado, que tipo de evento/treinamento/consultoria não é adequado para você? Ou seja, que tipo de problemas/situações/treinamentos você geralmente prefere não aceitar ou indicar para algum colega?

Eu acredito muito no dueto crescer e contribuir. Não me agradam treinamentos cujo o objetivo é apenas agregar valor para a empresa que promove o curso, e não agregar valor para as pessoas que estão ali. Para mim é muito importante estar atento ao propósito daquele evento, se os valores estão de acordo com o que defendemos na Febracis.

Já em relação aos meus coachees, por exemplo, se um cliente não tem a humildade ou disposição que eu espero, eu o “demito”, até para que não gaste dinheiro comigo e que, de fato, eu possa agregar na vida de alguém. Eu não quero fazer por fazer e, sim, fazer porque será positivo e transformador para aquela pessoa e para mim.

Qual seu diferencial em relação a outros coaches? Qual sua “marca registrada”?

Minha marca registrada é o resultado que nós geramos.

O coaching tradicional é basicamente cognitivo e comportamental. Isso funciona. Nós também trabalhamos essas áreas. Mas o nosso coaching é integral. Nós integramos a parte cognitiva (racional) à estrutura emocional. Ou seja, trabalhamos em cima do objetivo de cada um, agregando inteligência emocional e reprogramação de crenças.

Conseguimos reduzir para 5% o tempo das mudanças. Se, sem o processo de Coaching Integral Sistêmico, levaria 100 momentos para que aquela pessoa atingisse determinado resultado, fazemos ela chegar lá em cinco. Nossos exercícios são muito profundos, e por isso é que geram mudanças.

O nosso trabalho tem se mostrado muito eficaz. Hoje, a Febracis Coaching Integral Sistêmico, da qual sou presidente e fundador, é a maior empresa de consultoria e de coaching do mundo. Temos mais de 500 funcionários espalhados pelo Brasil e também fora do país.

Com tanta experiência na área de coaching e treinamentos, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre esse assunto com as quais claramente não concorda?

Eu entendo que, quando se fala de coaching, todo mundo pode exercer a profissão, mas tem que buscar uma instituição de credibilidade. E quando se fala em treinamentos de alta performance, deve-se buscar instituições mais confiáveis ainda.

E como saber se as instituições têm esse know-how?

Nessa procura, é importante verificar quantas edições do treinamento já foram realizadas, se o número de participantes é mantido em cada edição ou se cresce, quais são os pontos que mostram que o curso gera resultado, se a instituição tem certificados e se são verdadeiros. Se tiver sede na sua cidade, visite.

Nosso curso de coaching é certificado pela Florida Christian University. Nossos alunos mandam o seu material de formação para a universidade para serem avaliados. Logo, você sabe que existem critérios e padrões que são testados e validados. Uma qualidade internacional é cobrada de nós.

Há cursos que o certificado está só na internet, não existe um diretor, nem mesmo uma sede.

É preciso investigar muito a instituição antes de fazer algum treinamento. Perguntar se o treinamento tem gerado mudanças na vida das pessoas e se vem crescendo/ganhando mais público ao longo do tempo. É imprescindível identificar se a instituição é certificada de verdade, se o órgão existe mesmo e se tem sede. Passando por esse crivo a pessoa está segura.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Busque sempre muito conhecimento, mas também inteligência e capacidade emocional. Nenhuma empresa vai chegar à alta performance sem técnicas, conceitos, ferramentas, estrutura emocional e crenças potencializadas. É sobre isso que falam meus cursos e livros.

Informações de contato:

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terça-feira, 20 de novembro de 2018

Gestores de vendas e a Síndrome do Avestruz Assustado

Por Marcelo Caetano

Na semana passada publiquei um artigo sobre três formas de vender mais para atuais clientes. Caso não tenha lido, clique aqui. Hoje vou aprofundar um dos tópicos que abordei, ligado à venda de mix.

Para vender mais mix é preciso seguir seis passos. Vamos a eles:

1 – Treinamento

Sua equipe está preparada para vender mais mix? Essa é a primeira pergunta que você precisa se fazer antes de sair cobrando resultados em termos de vendas de mix de seus vendedores. E capacitá-los para isso é seu dever. Um modelo de treinamento de venda de mix que funciona é o aplicado por uma grande empresa farmacêutica…

Nessa empresa, toda sexta-feira, às 16h, todos os vendedores e propagandistas se reúnem para participar de um treinamento sobre os produtos que devem ser tratados com prioridade nas próximas semanas. Após o treinamento, todos fazem uma espécie de prova sobre esses produtos, para ver se estão preparados para vendê-los, e recebem metas de vendas de curto prazo. 

Isso é treinar para vender mix. Com base nisso, pare e pense: sua equipe está preparada para vender mais itens do seu mix de produtos/serviços?

2 – Campanha de incentivo específica para venda de mix

Com a equipe capacitada, o passo seguinte é desenvolver campanhas de incentivo voltadas especificamente para isso. Por mais que campanhas genéricas tragam algum resultado, o que funciona mesmo é a campanha focada no objetivo principal – que, nesse caso, é ampliar o número de itens na conta final. Essa campanha fará seus vendedores começarem efetivamente a vender mais os itens que andavam parados. Assim, o vendedor que antes, por exemplo, vendia dez itens em média por cliente, passará a vender 12  – ou seja, um crescimento de 20% que vem com o mesmo custo.

Nesse sentido, é importante também que a campanha seja direcionada. Ou seja, antes de mandar o vendedor para a rua já com as metas de vendas de mix, analise quais são os clientes da carteira que poderiam comprar mais itens e direcione o olhar do seu vendedor para aqueles que oferecem um verdadeiro potencial de crescimento. Além disso, já defina quais serão os itens que deverão ser ofertados a cada cliente. Esse direcionamento fará diferença nos resultados.

3 – Lançamento de produtos

Outro ponto fundamental para a melhora dos resultados de vendas de mix é o lançamento de produtos. Muitas empresas não lançam novos itens, elas simplesmente começam a vendê-los. Chega um produto novo e, pronto, os vendedores precisam começar a oferecê-lo aos clientes. O gerente não apresenta o item para a equipe, não há demonstração do produto, ele simplesmente surge como se caísse do céu na estrutura de vendas. O que acontece? A equipe, mal preparada, não consegue vender o novo produto.

Outra situação é aquela em que a empresa investe milhares de reais no lançamento, entrega o produto na mão da equipe, apresenta duas ou três características dele e manda todo mundo para a rua. Isso, obviamente, sempre acaba muito mal. O que é preciso fazer, então? Cuidar dos detalhes do lançamento de cada novo item!

História da vida real

Um cliente da Soluções VendaMais lança cerca de vinte produtos por trimestre e, até pouco tempo atrás, não tinha um processo de lançamento bem definido, o que fazia com que os vendedores não conseguissem bons resultados após o lançamento e, ainda, que os clientes não vissem com bons olhos as novidades da empresa.

Nossa sugestão foi a seguinte: a cada noventa dias, vocês farão uma reunião com os clientes A e B (pois é impossível fazer com todos) e o foco será a apresentação dos lançamentos. Os produtos serão colocados em uma mesa e apresentados em detalhes pelos vendedores.

A ideia foi colocada em prática e, em pouco tempo, a percepção dos clientes sobre a empresa melhorou (ela passou a ser considerada inovadora) e, consequentemente, os resultados, também, pois os vendedores se preparam para cada apresentação e conseguem ser mais efetivos perante o cliente.

Para pensar: Perceba que toda uma lógica foi desenvolvida para que a empresa consiga vender mais mix e para que o cliente tenha uma percepção clara da ampliação do mix e das oportunidades de compra e venda. Com base nisso, pense: será que o seu lançamento de produtos está sendo efetivo?

6 passos para vender mix

4 – Inteligência de vendas

Além de tudo isso, não se pode deixar a inteligência de vendas de lado. O vendedor precisa chegar no cliente preparado para oferecer rapidamente os itens do mix. Para isso, ter um excelente software é importante. Com a ajuda de uma ferramenta que automatize o processo, vender mais itens ficará muito mais simples.

5 – Comunicação

Um erro que costuma prejudicar a venda de mix é a falta de preocupação que as empresas têm em trabalhar a comunicação dos itens que andam encalhados e dos lançamentos. É comum que os produtos que já se destacam estejam sob a luz dos holofotes e ganhem toda a atenção em termos de comunicação, mas isso apenas joga contra a estratégia de ampliar o número de itens vendidos para os clientes atuais. Se essa é a realidade da sua empresa até o momento, está na hora de mudar esse cenário. Uma boa comunicação ajuda sua equipe a vender mais mix. Cuide disso!

6 – Organização da equipe comercial

A última etapa desse processo é a definição de quem serão os responsáveis pela ampliação do mix oferecido. Antes de colocar todo mundo para vender mais itens aos atuais clientes, é preciso se perguntar: será que a equipe inteira deve fazer parte dessa estratégia? Como devo reorganizar meus vendedores para tornar isso possível? A história a seguir serve como um bom ponto de partida…

História da vida real

Um cliente a quem presto consultoria tinha, em sua equipe, uma parcela de vendedores que era responsável por uma grande fatia das vendas dos produtos A e B, mas que tinha uma dificuldade muito grande em assimilar novos itens, uma vez que o que eles vendiam já lhes garantia uma boa renumeração. Então, toda vez que a empresa tentava ampliar o mix que eles ofertavam, os vendedores não recebiam bem, porque pensavam que não havia vantagem em fazer um grande esforço para vender um item que valia muito pouco.

O que nós fizemos dentro da empresa? Pegamos o produto C e colocamos uma equipe específica para vendê-lo para os mesmos clientes que eram atendidos pela primeira linha de vendedores! Apesar do aumento de custo com a equipe, esses produtos que não eram valorizados pelos vendedores “top” davam uma margem muito maior e permitiam uma oxigenação positiva tanto na equipe quanto no portfólio de produtos vendidos aos clientes.

Para pensar: O que esse caso revela é que a estratégia por trás da definição de como ampliar a venda de mix é fundamental para que os resultados apareçam. Não basta simplesmente forçar os vendedores a oferecerem mais itens, é preciso definir, de maneira estratégica, quem serão os responsáveis por essa ação.

Seguindo esses passos você estará criando uma cultura de venda de mix na sua empresa, o que fará com que não apenas os clientes fiéis comprem mais itens, mas também os novos clientes. Aposte nisso!

Quer ajuda para melhorar a venda de mix em sua empresa?

Conheça os serviços de treinamento e consultoria da VendaMais.

marcelo_caetanoMarcelo Caetano atua há mais de 18 anos como palestrante de vendas, consultor, empresário e autor de livros. Já são mais de 80 empresas atendidas em projetos de consultoria.

Desenvolve Treinamentos In Company desde 1998 e desde 2002 é colunista da Revista VendaMais, a mais importante publicação de vendas do Brasil.

Atualmente está à frente da VendaMais como Diretor-Executivo e Comercial. Conheça as palestras e treinamentos oferecidos por Marcelo Caetano clicando aqui.

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terça-feira, 13 de novembro de 2018

O homem que vendeu sonhos ao mundo

* Trecho extraído da matéria de capa da VendaMais de janeiro de 2016.

Por Marcelo Caetano

Basicamente, há três formas vender mais para os atuais clientes:

1- Vendendo um volume maior dos itens já consumidos por eles.

2- Vendendo produtos de maior valor agregado.

3- Vendendo mais itens do mix, inserindo novos produtos nos pedidos.

Porém, antes de definir qual será sua estratégia para ampliar a sua fatia em cada cliente da carteira, é preciso analisar o que está sendo feito no momento. Para isso, para início de conversa, é preciso responder a duas perguntas:

  • Quem são os vendedores que mais vendem para cada cliente?
  • Quem são os vendedores que atingem o ticket médio mais alto?

Depois de nomear os campeões de vendas, o segundo passo é entender por que determinados profissionais se destacam. Nesse momento, é preciso ir para a rua com eles. Observar, acompanhar de perto o trabalho desses vendedores de alta performance e entender o que os faz diferentes – porque, muitas vezes, quem se destaca naturalmente não sabe explicar como faz para se sobressair.

A partir desse acompanhamento, será possível transformar o desempenho dos bons profissionais em um processo que deverá ser seguido por todos na empresa e, assim, aumentar o ticket médio de cada venda ficará muito mais fácil.

Além das lições aprendidas com os vendedores que se destacam, o modelo que orientará o trabalho da sua equipe comercial no que diz respeito a vender mais para os atuais clientes precisa levar em consideração os seguintes fatos:

a) Vende mais para cada cliente quem faz contatos com maior frequência.

b) Vende mais para cada cliente quem tem uma carteira de clientes menor.

Não que esses dois pontos façam com que o resultado de vendas por cliente aumente naturalmente (nada acontecerá se a equipe não estiver capacitada e focada para isso – nem mesmo se as visitas aos clientes forem diárias), mas eles são um bom ponto de partida. Depois disso, chega o momento de definir qual será seu foco levando em consideração três possíveis estratégias:

1 – Vender maior volume dos itens já consumidos pelo cliente

Ganhar participação no cliente é uma ciência que exige muito planejamento. Para isso é preciso, em primeiro lugar, saber qual sua fatia atual no cliente. Uma conversa mais estratégica com ele é a chave para obter essa informação e, de quebra, descobrir quais são as perspectivas de crescimento que ele tem para o ano.

Essas duas respostas, quando somadas, permitem um belo planejamento de vendas e de aumento de participação. A tabela abaixo – totalmente fictícia – ilustra essa ideia:

Cliente Compra da sua empresa Compra total do segmento Participação Valor bruto
Santo Amaro Materiais de Construção R$ 500.000 R$ 3.000.000 17% R$ 2.500.000
Bom Tempo Materiais de Construção R$ 600.000 R$ 5.000.000 12% R$ 4.400.000

 

Para entender melhor esse conceito, com base no exemplo acima, faça a seguinte análise: se a Bom Tempo planeja crescer 15% em 2016 no segmento, isso significa que o produto dela naturalmente crescerá para R$ 690 mil – isso sem ganhar nenhuma participação. Se a empresa quiser crescer em participação no cliente, esse número ficará ainda maior. Isso mostra como dois números (a participação no cliente e a meta de crescimento do cliente no ano) abrem uma porta muito interessante para planejar o crescimento.

Em seguida, a Bom Tempo precisa identificar de quem terá que tirar participação para crescer. Para isso, deve estudar a concorrência e identificar as suas próprias fraquezas no cliente. A primeira tarefa pode ser delegada para os próprios vendedores, mas quem dará a resposta à segunda pergunta (“quais são as nossas fraquezas na sua empresa?”) será a equipe do cliente – sendo que, geralmente, dono e comprador costumam blindar bem essa informação, então o trabalho pode não ser dos mais fáceis.

Via de regra, isso é algo que precisa ser feito cliente a cliente. Se a carteira da equipe for muito grande, o foco deve estar nos clientes A e B, por potencial de compra, mas não pode deixar de ser feito. É o primeiro passo para conseguir aumentar o volume de vendas do que os clientes já consomem. O resto é consequência do trabalho bem feito!

3 formas de vender mais para os atuais clientes

2 – Vender produtos de maior valor agregado

A segunda forma de vender mais para os atuais clientes é bastante técnica. Por isso, exige atenção e cuidado.

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que o produto de maior valor agregado normalmente deixa mais margem para a empresa que o vende, mas, em vários casos, o cliente não coloca margem maior sobre esses produtos. Seu papel, então, é demonstrar a possibilidade de ganho maior do cliente na venda de produtos de maior valor agregado, pois isso facilitará a inserção desses itens na venda. Ou seja, é necessário que o cliente entenda os benefícios que os produtos de maior valor agregado trazem para ele – seja porque geram maior produtividade ou porque ele pode ganhar mais dinheiro com eles. Mas, para isso, é preciso muito mais do que conversa – é preciso apresentar contas e planilhas,.

Nesse sentido, cabe a você, líder de vendas, garantir que seus vendedores saiam da empresa sempre preparados para mostrar, por “A + B”, que vale a pena, para os seus clientes, investir nesse tipo de produto.

3 – Vender mais itens do mix de produtos

A terceira maneira de vender mais para os atuais clientes é, também, a última preocupação apresentada pelos participantes da pesquisa que fizemos para entender o que mais aflige as equipes comerciais no momento: a venda de mix. Para Marcelo Caetano, para vender mais mix é preciso seguir seis passos (além do mapeamento de vendas, que deve ser feito anteriormente – quem são os vendedores que mais vendem, quanto vendem, etc.). São eles:

  1. Treinamento
  2. Campanha de incentivo específica para venda de mix
  3. Lançamento de produtos
  4. Inteligência de vendas
  5. Comunicação
  6. Organização da equipe comercial

Leia os detalhes sobre como explorar cada um  um dos seis tópicos acima.

Você tem alguma boa história sobre como vender mais para atuais clientes? Conte pra nós nos comentários.

marcelo_caetanoMarcelo Caetano atua há mais de 18 anos como palestrante de vendas, consultor, empresário e autor de livros. Já são mais de 80 empresas atendidas em projetos de consultoria.

Desenvolve Treinamentos In Company desde 1998 e desde 2002 é colunista da Revista VendaMais, a mais importante publicação de vendas do Brasil.

Atualmente está à frente da VendaMais como Diretor-Executivo e Comercial. Conheça as palestras e treinamentos oferecidos por Marcelo Caetano clicando aqui.

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