sexta-feira, 31 de maio de 2019

A NRF 2019 na perspectiva de um vendedor

Evite alguns erros que podem prejudicar o lançamento de produtos ou serviços e garanta suas vendas

Com o mercado aquecido, é muito comum as empresas começarem a lançar novos produtos e serviços. Ao usar essa estratégia para vender mais, uma companhia geralmente escolhe uma destas duas frentes: lançamento para os que já são clientes ou para novos clientes que ainda não são atendidos.

Só que com a euforia do lançamento, muitos gerentes cometem alguns erros que podem colocar todo o sucesso da idéia por água abaixo. É importante prestar atenção em todos os passos do lançamento de um novo produto ou serviço. Às vezes, a idéia é ótima, mas as falhas na execução acabam prejudicando mais a empresa que ajudando.

Segundo Mark J. Carr, consultor de marketing de uma grande empresa nos Estados Unidos, existem alguns equívocos comuns nesse processo de lançamento, confira.

» Colocar o produto ou serviço antes do cliente ? Parece básico, mas esse é o erro mais freqüente. Empresários e gerentes têm uma superidéia, achando que os clientes vão morrer do coração se não comprarem. Então, acabam investindo grandes recursos, e quando o produto está disponível para a compra, ninguém quer. Por isso, antes de colocar uma idéia em prática, é preciso prestar muita atenção nos clientes e em suas necessidades e desejos. Essa é uma tarefa difícil, pois muitas vezes seus clientes não sabem o que querem.

Os gerentes e os executivos precisam analisar com cuidado os hábitos de seus clientes. Lembre-se de que os novos produtos ou serviços precisam atender a uma necessidade (demonstrada ou não) ou satisfazer um desejo (também demonstrado ou não) dos clientes. Criar um produto que não tem essa premissa em mente é, com certeza, um atalho para a perda de tempo e dinheiro.

» Lançar no tempo errado ? Uma excelente idéia colocada em prática no tempo errado se torna uma má idéia. Dependendo do seu tipo de produto ou serviço, você pode ter sazonalidade, o que influencia muito em um bom lançamento. Imagine se você lançar uma linha de cachecóis novos com lã de última geração em pleno mês de janeiro, provavelmente, você não terá muitas vendas, e quando chegar o inverno seus concorrentes já terão copiado sua mercadoria.

Pense também lançar um curso de férias em fevereiro ? justamente quando as férias já acabaram. Esses são exemplos simples, através dos quais é mais fácil entender a importância do tempo certo para o lançamento. Antes de fazer seu próximo produto ou serviço, preste atenção se é o momento certo ? se ele está ajudando ou atrapalhando o sucesso do seu lançamento.

» Não ser vendido internamente ? Isso é muito interessante: às vezes, as empresas falham em vender aquele novo produto ou serviço para seu público interno ? justamente para as pessoas que vão vender para os clientes depois. Se esse público não comprar a idéia certamente será mais difícil. Os vendedores precisam acreditar na idéia e, preferencialmente, participar delas. Assim, estarão mais engajados e empolgados na hora de passar para o cliente todos os benefícios que eles terão com o novo produto.

Veja que todos esses erros são fáceis de ser evitados. Entretanto, na correria do lançamento, muitos gerentes se esquecem de cumprir todas as etapas. E, cada vez mais, vemos novos produtos e serviços se tornarem um fracasso.

O texto completo é exclusivo para os assinantes da Gestão em Vendas. Se você ainda não tem a assinatura, poderá fazê-la através do site: www.gestaoemvendas.com.br e começar a receber, já na próxima semana, as edições completas.

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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Gestão de trade marketing: ferramenta visa melhorar execução no ponto de venda

Quando a comissão joga contra uma empresa (mais…)

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terça-feira, 28 de maio de 2019

8 dicas para melhorar seus follow ups

A Alta Performance vem sendo estudada por especialistas de diferentes áreas. Entender o que faz algumas pessoas terem um sucesso tão acima da média pode indicar o caminho para alcançar grandes objetivos.

Nesse sentido, o master coach Paulo Vieira garante que o segredo está não só em buscar o seu crescimento individual, mas também o das pessoas que estão à sua volta. “As pessoas que têm a visão desse dueto, de crescer e de contribuir extraordinariamente, vão chegar aonde poucos chegam e conseguirão se manter lá“, destaca.

Vieira é uma autoridade em temas como coaching, liderança, negociação, relações humanas e gestão eficaz de pessoas. Em seu mais recente livro, Poder e Alta Performance, ele mostra que é impossível ter um bom relacionamento com os outros sem antes relacionar-se bem consigo.

Além disso, a obra também traz as bases do Método CIS, curso criado pelo próprio autor com estudos cientificamente comprovados, e considerado um dos maiores treinamentos de Inteligência Emocional da atualidade.

Em entrevista a Raul Candeloro, Paulo Vieira revela o que mais você pode esperar sobre o livro, fala sobre a Matriz da Plenitude, aponta os erros mais cometidos por quem ainda não atingiu a alta performance, e muito mais. Confira!

Raul Candeloro – Antes de falarmos sobre Poder e Alta Performance, seu livro novo, vamos definir algumas coisas. O que é exatamente PODER para você? E como você define ALTA PERFORMANCE?

alta performancePaulo Vieira – Para mim, poder é uma dádiva de Deus. Com o poder eu posso ajudar o próximo, salvar crianças, dar escola, comida, remédio, entre outras graças. Só faz tudo isso quem pode. Só ajuda quem pode. Agora, a questão é: quem tem o poder de fazer algo? Ou quem domina esse poder?

Se a pessoa certa domina esse poder, é maravilhoso. O problema está quando o poder fica nas mãos de pessoas com intenções ruins. É como uma arma. Você pode dizer que uma arma mata pessoas, mas, na verdade, quem mata são aqueles que a usam com esse propósito. A mesma arma também pode ser usada para se defender.

Em Ruanda, os hutus mataram milhares de tutsis com facões. Foi o facão que cortou a cabeça daquelas pessoas? Não. Foram pessoas que cortaram. O dinheiro, a beleza, a hierarquia, a autoridade, a inteligência emocional e a inteligência cognitiva são formas de poder. A diferença é saber como usar esse poder.

Muita gente acredita que o poder corrompe. Eu não acredito nisso. Na verdade, o poder manifesta o caráter das pessoas. Se você é bom e adquire poder, você fará coisas boas.

A alta performance e a inteligência emocional são as formas mais importantes de poder. Para usufruir do poder do dinheiro, primeiro você tem que ganhar dinheiro. Para usar o poder de uma arma, você tem que conquistá-la.

Já o poder da alta performance está dentro de você. Quando você descobre como utilizar esse poder, passa a carregá-lo por onde você for, não importam as circunstâncias. É possível construir um império, partindo do zero. Podem tirar tudo de você, mas ninguém vai tirar a sua capacidade de viver em alta performance.

Por que você acha que a maior parte das pessoas ainda não tem as atitudes/habilidades/resultados da alta performance?

Não têm e nunca irão ter. A alta performance pressupõe uma visão de excelência. É algo diferenciado, que poucas pessoas se dispõem a desenvolver. É algo que cabe às pessoas que conduzem o mundo. O mundo é conduzido por um pequeno número de pessoas que têm uma visão extraordinária.             

Tem muitas pessoas que não querem ter alta performance. É muito cômodo ficar na zona de conforto, viver uma vida básica, sem responsabilidade ou esforço. Grande parte da população prefere esse estilo de vida a ter o peso da alta performance.

Você poderia nos dar um exemplo prático extraído do seu livro ou palestra que exemplifique melhor seus principais conceitos?

  • Muitas pessoas correm atrás de dinheiro e sucesso, mas de uma forma egoísta, pois acreditam que a solução é crescer e se beneficiar e esquecer quem está ao seu redor. Técnico e cientificamente, essa não é a solução para o sucesso. Sucesso não é só carreira e trabalho.
  • O segundo ponto é entender que, para ter sucesso, é fundamental ter valor como pessoa e profissional. Para isso, é preciso agregar na vida de outras pessoas, das empresas, tanto na questão pessoal quanto na profissional. Isso gera um dueto entre crescer e contribuir. 

alta performanceQuem só busca crescer, sem contribuir, jamais vai atingir o seu máximo potencial. Já quem só contribui carrega um peso alto demais e não consegue crescer.

As pessoas que têm a visão desse dueto, de crescer e de contribuir extraordinariamente, vão chegar aonde poucos chegam e conseguirão se manter lá.

Eu criei uma ferramenta que é capaz de detectar o estado atual em relação ao sucesso pleno. Chama-se Matriz de Plenitude. Ela leva em consideração a disposição para crescer (competência emocional pessoal) e contribuir (competência emocional social).

  • Se você é uma pessoa que somente cresce, se beneficia com cursos, conhecimentos, com promoções no emprego, mas não busca contribuir com o próximo, você é um parasita. Age como tomador, beneficiando-se muito mais do que contribuindo. Comporta-se de forma egoísta e autocentrada. É o tipo que quer (e busca) tomar vantagem em tudo.
  • Já se você somente contribui, ajuda todos sempre que pode, é aquela pessoa em que todos confiam e recorrem quando precisam, mas esquece de si mesma, é um hospedeiro. Não sabe dizer não e apenas contribui para o crescimento dos outros enquanto esquece de si. São aquelas pessoas não reconhecidas pelo que fazem e pouco valorizadas. Só os outros que prosperam com a ajuda dela, ela não.
  • Você é considerado um autofagista quando “consome a própria carne”. Não contribui e muito menos cresce. Faz o básico para sobreviver e, por isso, não é capaz de contribuir nem consigo, nem com ninguém. A cada dia está mais cansado e debilitado, até que um dia “desaparece”.
  • Por fim, vêm as pessoas que estão no sucesso pleno e permanente da Matriz de Plenitude. Você está na plenitude quando cresce forte e rápido. Sua vida dá certo, faz o que tem de ser feito. Não procrastina, nem se sabota. É pleno em realizações e, além disso, empodera-se e ajuda muitas pessoas. Acredita que o ato de contribuir é um estilo de vida. Possui uma legião de pessoas que foram beneficiadas por ela, que estão prontas para ajudar e retribuir tudo que receberam.
alta performance

Na matriz de plenitude, deve-se marcar, no eixo vertical, uma nota de zero a dez para o quanto você vem crescendo e, no eixo horizontal, o quanto vem contribuindo com outras pessoas. O ponto de encontro das duas notas revela em qual quadrante você se encontra: parasita, hospedeiro, autofagista ou plenitude.

Quais são os erros mais comuns que você vê as pessoas cometendo em relação a essas questões?

Muitas pessoas não crescem por arrogância, pois acham que não precisam de ajuda. Muitas não fazem treinamento, não leem livros ou fazem cursos. Quando eu quero chegar a um lugar e acredito que posso chegar sozinho, isso é arrogância.

As pessoas também não “chegam lá” por causa da vaidade. Elas estão preocupadas com o que os outros pensam delas. São pessoas que nutrem seu comportamento não em relação a seus sonhos e expectativas, mas em cima do que os outros vão falar, do que a família irá achar, e param no meio do caminho.

Outros não têm sucesso porque estão numa zona de conforto e ficam parados, não vão atrás, não aprendem, nem mesmo se preparam.

Tem também aqueles que querem obter sucesso por meio de um atalho. Não existe caminho fácil para grandes conquistas.

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

Eu não diria o mais grave, e sim o mais comum e imperceptível: a arrogância. A população é arrogante e não sabe. Não sabe que precisa de ajuda. Muitas pessoas acreditam ser capazes de fazer tudo sozinhas.

Eu pergunto ao leitor da revista VendaMais: quantos livros você leu nos últimos anos? Quantos livros de gestão comercial você leu neste ano? Quantos coaches você contratou? Quantas consultorias você contratou? A partir dessas questões será possível identificar se você é arrogante ou não.

Imagine que um empresário ou vendedor procurando melhorar seus resultados nessa área. Por onde começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?

  1. Primeiro ele precisa fazer um check-up nele mesmo para entender qual o estado atual. Por exemplo: quais resultados ele tem gerado em vendas? Quanto tem ganhado? Quantos clientes novos conquistou ou perdeu? Qual seu desempenho de faturamento ou lucro para a empresa? Quais resultados têm gerado?
  2. Depois disso tudo, é necessário se perguntar aonde se quer chegar.
  3. O terceiro passo é saber qual preparação precisa ter para sair do estado atual para chegar até o objetivo desejado.

Esses três passos que acabei de descrever são os passos em um processo de coaching. Primeiro é identificado o estado atual, em seguida, aonde quer chegar. Por último, é traçado um caminho de onde o cliente está até onde ele quer chegar: quais os passos? Quais competências ele precisa desenvolver? Quais obstáculos deve superar? Quais ações deve tomar?

Falando um pouco do seu trabalho como coach e palestrante, que tipo de empresa geralmente contrata seus serviços? O que buscam?

Quem procura o meu trabalho como coach são empresas que buscam grandes resultados e altíssima performance para os seus executivos e diretores. Também costumo ter alguns clientes atletas.

Enfim, são empresas ou pessoas que estão dispostas a pagar R$ 15 mil por uma sessão individual comigo e R$ 150 mil por dez sessões. Quem está disposto a pagar esse valor geralmente ou precisa de ajuda para resolver um grande problema, ou precisa de ajuda para alcançar um grande objetivo.

Já os meus cursos atingem um público bem diversificado. Quem busca os cursos de business geralmente são gestores e empreendedores. Já quem procura os cursos de Formação em Coaching está buscando alta performance e a possibilidade de atuar como coach. Tenho também um treinamento para Oradores e Palestrantes, que atrai todo tipo de público.

Hoje o meu curso mais procurado é o Método CIS, que já se tornou o maior treinamento de inteligência emocional da América Latina. A cada edição, são cerca de três mil participantes, porque é um curso transformador em todas as áreas da vida. Nós temos clientes que colocam todos os funcionários da empresa no curso.

Já o curso Fator de Enriquecimento é procurado por pessoas que estão em busca de uma vida realmente próspera financeiramente, alguém que já possui uma vida financeira relativamente boa e vem para o curso para ir além, outros vivem uma relação completamente disfuncional com o dinheiro, presos em dívidas e mais dívidas, e vêm até o curso para mudar essa relação.

alta performance

Por outro lado, que tipo de evento/treinamento/consultoria não é adequado para você? Ou seja, que tipo de problemas/situações/treinamentos você geralmente prefere não aceitar ou indicar para algum colega?

Eu acredito muito no dueto crescer e contribuir. Não me agradam treinamentos cujo o objetivo é apenas agregar valor para a empresa que promove o curso, e não agregar valor para as pessoas que estão ali. Para mim é muito importante estar atento ao propósito daquele evento, se os valores estão de acordo com o que defendemos na Febracis.

Já em relação aos meus coachees, por exemplo, se um cliente não tem a humildade ou disposição que eu espero, eu o “demito”, até para que não gaste dinheiro comigo e que, de fato, eu possa agregar na vida de alguém. Eu não quero fazer por fazer e, sim, fazer porque será positivo e transformador para aquela pessoa e para mim.

Qual seu diferencial em relação a outros coaches? Qual sua “marca registrada”?

Minha marca registrada é o resultado que nós geramos.

O coaching tradicional é basicamente cognitivo e comportamental. Isso funciona. Nós também trabalhamos essas áreas. Mas o nosso coaching é integral. Nós integramos a parte cognitiva (racional) à estrutura emocional. Ou seja, trabalhamos em cima do objetivo de cada um, agregando inteligência emocional e reprogramação de crenças.

Conseguimos reduzir para 5% o tempo das mudanças. Se, sem o processo de Coaching Integral Sistêmico, levaria 100 momentos para que aquela pessoa atingisse determinado resultado, fazemos ela chegar lá em cinco. Nossos exercícios são muito profundos, e por isso é que geram mudanças.

O nosso trabalho tem se mostrado muito eficaz. Hoje, a Febracis Coaching Integral Sistêmico, da qual sou presidente e fundador, é a maior empresa de consultoria e de coaching do mundo. Temos mais de 500 funcionários espalhados pelo Brasil e também fora do país.

Com tanta experiência na área de coaching e treinamentos, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre esse assunto com as quais claramente não concorda?

Eu entendo que, quando se fala de coaching, todo mundo pode exercer a profissão, mas tem que buscar uma instituição de credibilidade. E quando se fala em treinamentos de alta performance, deve-se buscar instituições mais confiáveis ainda.

E como saber se as instituições têm esse know-how?

Nessa procura, é importante verificar quantas edições do treinamento já foram realizadas, se o número de participantes é mantido em cada edição ou se cresce, quais são os pontos que mostram que o curso gera resultado, se a instituição tem certificados e se são verdadeiros. Se tiver sede na sua cidade, visite.

Nosso curso de coaching é certificado pela Florida Christian University. Nossos alunos mandam o seu material de formação para a universidade para serem avaliados. Logo, você sabe que existem critérios e padrões que são testados e validados. Uma qualidade internacional é cobrada de nós.

Há cursos que o certificado está só na internet, não existe um diretor, nem mesmo uma sede.

É preciso investigar muito a instituição antes de fazer algum treinamento. Perguntar se o treinamento tem gerado mudanças na vida das pessoas e se vem crescendo/ganhando mais público ao longo do tempo. É imprescindível identificar se a instituição é certificada de verdade, se o órgão existe mesmo e se tem sede. Passando por esse crivo a pessoa está segura.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Busque sempre muito conhecimento, mas também inteligência e capacidade emocional. Nenhuma empresa vai chegar à alta performance sem técnicas, conceitos, ferramentas, estrutura emocional e crenças potencializadas. É sobre isso que falam meus cursos e livros.

Informações de contato:

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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Desafios de uma empresa tradicional: Como a Remaza transformou a área de vendas

Aumentar a conversão das vendas e a produtividade da equipe e reduzir o tempo do processo de negociação é possível. Confira quatro dicas para construir uma máquina de vendas!

O novo momento da economia, muito atrelado à inovação e disrupção, e a mudança no perfil de consumo dos agentes econômicos estão forçando as empresas a se reinventarem em diversos aspectos. E essa transformação está ficando bastante evidente também nos departamentos comerciais das companhias. Para se adaptar a esse cenário, é preciso qualificar o seu público de modo a entender melhor as oportunidades de geração de vendas. Esse é o objetivo da construção de uma Máquina de Vendas.

Geração de leads qualificados, captação de clientes e concretização do negócio ou da venda. É isso que está se chamando de Vendas 3.0. Para chegar a esse processo com o máximo de assertividade e perfeição é necessário fazer ajustes nos departamentos comerciais. Isso ocorre por meio de aplicação de metodologias de vendas.

máquina de vendas

Para entender como é possível aumentar a conversão das vendas, reduzindo tempo do processo de negociação das equipes e com uma produtividade satisfatória para que haja geração constante de leads, captação de clientes e efetivação do negócio, listo abaixo quatro maneiras na construção da Máquina de Vendas. Acompanhe!

4 maneiras de construir uma máquina de vendas

1. Nutra o seu público

Fornecer informações sobre o seu produto ou serviço para que o consumidor possa conhecê-lo melhor. Isso é fundamental para se aproximar do seu público e também de potenciais clientes. Nutri-lo com conteúdo relevante e de qualidade sobre o seu negócio será fundamental para as etapas seguintes de aproximação. A nutrição pode acontecer por meio de aplicação de Marketing Digital (interação e contato através de blogs, redes sociais, eBooks, entre outros) e também por marketing de conteúdo. Nutrindo os seus clientes e potenciais clientes, é possível fazer uma abordagem mais assertiva na próxima etapa, que é o processo ativo de prospecção e vendas (Outbound Selling).

2. Use a tecnologia a seu favor

Com a evolução da tecnologia, é possível automatizar processos de vendas que até pouco tempo só eram possíveis se fossem feitos manualmente. A construção de uma lista de contatos de potenciais clientes (ou leads) para aproximação e prospecção pode ser feita por meio de plataformas digitais que utilizam robôs que capturam esses contatos e verificam sua assertividade. Além disso, é possível fazer aproximação personalizada com esses contatos a partir da automação de envio de e-mails. O acompanhamento do processo de vendas e a geração de métricas devem ser feitas por meio de sistemas de CRM (ferramenta de gestão e relacionamento com o cliente).

3. Capture as informações necessárias

Antes de entender e capturar as informações, é preciso definir quem é o seu cliente ou potencial consumidor. Para isso, é importante olhar para o seu negócio e saber qual é o perfil de cliente mais lucrativo e satisfeito, de modo a atrair outros perfis semelhantes. Defina o cliente ideal utilizando conceitos de Ideal Costumer Profile. Sendo o seu cliente outras companhias, defina a área geográfica de atuação, porte e segmento. Saiba também quem será a interface de contato na empresa (diretor financeiro, diretor comercial, diretor de tecnologia, etc.). Definido esse perfil e o contato, é preciso apurar informações sobre a melhor solução que esse cliente busca, qual é a necessidade que ele quer suprir e como ele faz para buscar essa resolução.

4. Preveja a sua receita

O objetivo principal da construção de uma máquina de vendas é garantir a contínua geração de oportunidades de negócios, aumentando a conversão no menor tempo possível. A aplicação dos métodos para a previsão da receita se dá por meio da definição das métricas de vendas, quantificando quanto se tem que capturar de contatos num determinado período e a execução de abordagens por e-mails personalizados e ligações telefônicas através de cadências nas diferentes etapas do processo de vendas.

máquina de vendas

 

Carlos Campos
CEO e fundador da Mkt4Sales, consultoria especializada em estratégia comercial
E-mail: info@mkt4sales.com
Visite: mkt4sales.com.br

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quarta-feira, 22 de maio de 2019

Como a Disal driblou a crise no mercado de livros

Por Gilberto Cavicchioli

Para quem trabalha com vendas, fazer um negócio crescer, independentemente se o mercado está em expansão ou retraído, sempre é tarefa das mais árduas. O número crescente de concorrentes, a personalização dos produtos/serviços ou o comprador mais sensível a preço aparecem entre os desafios mais frequentes a enfrentar.

O processo de vendas, embora conte com instrumentos e abordagens mais modernas, não muda em sua essência. Tanto para vendedores novatos quanto para os experientes, ele obedece obrigatoriamente as quatro fases:

  1. Identificar o cliente
  2. Chegar até ele
  3. Convencê-lo a comprar
  4. Acompanhá-lo e vender mais 

Prospectar exige organização

A prospecção, fase 1 desse pipeline de vendas, exige uma segmentação organizada do seu mercado-alvo para se chegar perto de quem precisa do seu produto e daí obter sucesso nas vendas.

A identificação de clientes passa por uma pesquisa, uma investigação estruturada, um processo de sondagem chamado hoje de prospecção.

A prospecção de clientes significa investir tempo em análises do mercado. É procurar clientes ou consumidores potenciais para os produtos ou serviços oferecidos por empresas ou vendedores autônomos.

O início, a primeira etapa, para sabermos se tal pessoa ou empresa em perspectiva é um potencial futuro cliente – um prospect – como se diz, é avaliar o seu DAD.

D – (Dinheiro): há renda, há recursos para serem gastos?

A – (Autoridade): a pessoa de contato tem autoridade para decidir, para comprar?

D – (Desejo): existe o desejo real de comprar?

Existem perguntas específicas, abertas e fechadas, no processo de prospecção que direcionam se estamos ou não diante de prospects legítimos. Empregar esse raciocínio simples do DAD evita, por exemplo, correr-se o risco de estarmos diante um “potencial cliente” que busca alternativas de preços muito mais baratas do que as oferecidas pelo posicionamento de sua empresa.

Imagine-se nas duas situações abaixo e responda em qual delas a prospecção do cliente foi melhor?

Situação 1: “Vendo sabonetes, quer comprar uma caixa?”

“Não obrigado, estou sem dinheiro e nem precisando!”

Situação 2: “Vendo sabonetes de beleza, mas ele é exclusivo para mulheres bonitas”.

“Não faria efeito em mim, mas quanto custa”?

A situação 2 evidencia estar diante de um prospect.

Aproveite as 10 dicas para encontrar e atrair a atenção de novos clientes

Prospecção não tem hora, nem lugar. No entanto, leia estas dicas para melhorar sua eficiência:

  1. Contatos pessoais e eventos sociais, como reuniões, festas e até velórios (há histórias curiosas).
  2. Participação em cursos e treinamentos; os colegas são fontes de informação.
  3. Associações de classe.
  4. Feiras setoriais e congressos.
  5. Mídias digitais e impressas.
  6. Palestras, eventos educacionais ligados ao seu setor de atividades.
  7. Contatos com clientes ativos para pedir recomendações.
  8. Consultas a clientes satisfeitos.
  9. Divulgação de conteúdos interativos nas redes sociais.
  10. Divulgação de testes ou questionários que tragam respostas focadas no aumento de produtividade e eficiência no negócio em que opera o futuro cliente.

Pedir indicação é obrigatório

Como engenheiro recém-formado, no começo da minha carreira profissional em vendas, fui treinado por americanos, tempo em que trabalhei em uma grande empresa fabricante de pneus.

Lá era obrigatório, após realizar um contato – uma venda técnica ou apenas uma apresentação de vendas – pedir indicação de alguém que pudesse se interessar pelo que vendia. Agindo assim, de forma contumaz e me aperfeiçoando a cada pedido, colecionei situações em que a indicação se converteu em venda.

O percurso da posição de prospect a cliente ativo pode ser longo. Nessa etapa, meu caro leitor, duas atitudes não podem ser demonstradas na transposição desse caminho: resistências ao desconhecido e ansiedade do vendedor. A vontade de construir relacionamentos jamais poderá faltar ao profissional dedicado à prospecção. 

O pensamento nocivo está proibido

Foque o positivo, obrigatoriamente. Profissionais de vendas precisam sempre se dedicar às atividades de prospecção, pois aumentar a carteira de clientes requer dedicação constante e específica. Acontece que essas atividades exigem foco, vigor físico e tudo o mais dito aqui neste artigo. Envolvem gastos antecipados também, e os resultados nem sempre aparecem no tempo desejado.

A prospecção exige comportamento resiliente e certa inteligência emocional do vendedor (estude um pouco esse tema, caso ainda não o conheça). Doses de bom senso e persuasão são também muito bem-vindas.

Procure nessa primeira fase do pipeline de vendas conviver com pessoas positivas, nutritivas, que acreditam no progresso. Pratique sua ousadia, estando aberto a riscos e às grandes e emocionantes surpresas tão especiais e marcantes da carreira de bons vendedores.

Pense grande!

Gilberto Cavicchioli é engenheiro, mestre em administração e coaching de vendas. É professor na pós-graduação e MBA da ESPM, FGV e do SENAC. Autor do livro “O Efeito Jabuticaba” (4ª edição).

Leia também:

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terça-feira, 21 de maio de 2019

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Os segredos para negociar e vender mais pelo WhatsApp

Se o processo de liderança, tal como eu o vejo, é o processo de nos tornarmos pessoas atrativas, com uma lista de qualidades atrativas, que são coisas que nós podemos refinar com estudo e dedicação, eu entendo que os gerentes de vendas deveriam estudar e investir mais em si próprios. Assim, iriam se tornar o tipo de pessoas que os outros escolhem seguir. Porque ninguém pode decidir ser um líder: é sempre o seguidor que decide se vai ou não seguir.

(mais…)

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sexta-feira, 17 de maio de 2019

7 erros capitais cometidos pelas empresas no envio de propostas comerciais

Da próxima vez que um cliente ou potencial cliente responder à sua proposta de valor com uma objeção a preço, lembre que você tem várias opções de responder antes de sair dando desconto sem pensar.

Aqui estão 14 opções para você responder a uma objeção a preço. Escolha qual prefere e teste no seu dia a dia.

Este material está baseado no módulo de Negociação do curso Alta Performance em Vendas. Inscrições para a 2ª turma de 2018 já estão abertas e as aulas começam em setembro. Mais informações e inscrições: www.institutovendamais.com.br

Caso você seja gestor e queira inscrever sua equipe de vendas para fazerem todos juntos o treinamento, mande-me um e-mail (raul@vendamais.com.br) que eu peço para um de nossos consultores entrar em contato com você para explicar melhor como funciona.

14 formas rápidas e eficazes de rebater uma objeção a preço (mais…)

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#NOMIMIMI: conheça o movimento da B-Have para mudar comportamentos que limitam a produtividade

Estamos conduzindo a maior pesquisa sobre o mercado de representação comercial já feita no Brasil. Entre representantes e gestores comerciais, mais de mil profissionais já nos ajudaram a  mapear o setor.  

OBS: Caso tenha interesse em participar e receber conteúdo exclusivo com dicas e insights extraídos da pesquisa, basta clicar nos links abaixo. 

A cobertura da pesquisa está sendo publicada aos poucos em nossas revistas. Desde a edição vigente (VendaMais digital de maio/2016) até a impressa de julho, quando publicaremos uma grande reportagem, muito conteúdo exclusivo será veiculado. Mas hoje vamos compartilhar com você algumas das principais descobertas que apuramos até então.

Maiores dificuldades dos gestores e dos representantes

Entre os desafios citados pelos gestores de representantes comerciais, destaca-se a dificuldade de gerenciar  o time à distância. Nesse sentido, diversos desafios foram apontados como as principais. Destacamos aqui os que mais se repetiram :

  • A falta de comunicação
  • A falta de alinhamento de objetivos e valores
  • A falta de engajamento dos representantes
  • A dificuldade em acompanhar o andamento do trabalho

No que se refere aos resultados de vendas, os líderes disseram que encontram obstáculos para conseguirem atingir os seguintes objetivos:

  • Aumentar o número de clientes ativos – 24%
  • Encontrar excelentes representantes – 23%
  • Vender mais mix – 22%
  • Vender mais – 22%

Confira o curso – Como Formar e Gerir Representantes Comerciais

Já os representantes comerciais, disseram que encontram dificuldades para atender às seguintes demandas:

  • Vender mais – 37%
  • Aumentar o número de clientes ativos – 32,5%
  • Aumentar o número de empresas representadas – 9,5%
  • Vender mais mix – 9,5%

Quanto às dificuldades nas vendas, é possível perceber que tanto os gestores quanto os representantes, têm como desafios: vender mais, explorar melhor o mix de produtos e aumentar o número de clientes ativos. No entanto, as empresas parecem ter mais dificuldade em trabalhar o mix, enquanto os representantes têm entraves para vender mais no geral.

Canais de vendas na representação comercial

Nosso estudo mostrou ainda quais são os canais de vendas mais utilizados na representação comercial. São eles, em ordem de importância:

  1. Visita pessoal
  2. Telefone ativo e receptivo
  3. E-mail
  4. WhatsApp
  5. Redes sociais
  6. Site

Apesar do crescimento da utilização de meios tecnológicos – tais como WhatsApp e redes sociais – as visitas pessoais e telefonemas ainda possuem grande peso.

Gestão da carteira – representantes X empresas

No mapeamento sobre o mercado de representação comercial, descobrimos também informações muito interessantes sobre como os gestores realizam a gestão de suas carteiras de clientes.

  • Mais da metade dos líderes de equipes de representantes comerciais (55%) não utiliza nenhum software para acompanhar a evolução da carteira.
  • Além disso, muitos deles simplesmente não fazem a gestão da carteira ou esperam que os representantes realizem esse trabalho.

Por outro lado, muitos representantes também estão negligenciando o gerenciamento do seu próprio trabalho e também da carteira:

  • Mais da metade dos representantes comerciais (68%) não utiliza nenhum software para acompanhar a evolução do seu trabalho.
  • No que diz respeito à gestão da carteira de clientes, grande parte indicou que simplesmente não realiza a gestão da carteira de clientes.

Ou seja: o líder não acompanha o desenvolvimento da carteira de clientes porque acredita que o representante faça esse gerenciamento. Enquanto isso, muitos representantes também não realizam esse trabalho. Os clientes acabam ficando abandonados e, como consequência, muitas oportunidades de vendas são perdidas.

curso para representantes comerciais

Definição de rotas na representação comercial

O planejamento da rota de um representante pode ser o grande segredo para o seu sucesso. Afinal, sem preparar o caminho, fica muito fácil se perder, não é mesmo? Sem uma rota estabelecida, o profissional pode estar deixando de alcançar grandes oportunidades de vendas.

Nesse aspecto, descobrimos que tanto as empresas que utilizam o serviço de representantes comerciais quanto os próprios representantes estão deixando muito a desejar:

  • 81% dos líderes de equipes de representantes comerciais não possuem rotas pré-estabelecidas para seus times.
  • 62% dos representantes comerciais não possuem uma rota mensal estruturada.

Passos da venda na representação comercial

Você já sabe que o processo de vendas tem oito etapas: planejamento e preparação; prospecção, abordagem; levantamento de necessidades; proposta de valor; negociação; fechamento; e pós-venda. Nesse estudo da VendaMais sobre o mercado de Representação Comercial, foi possível também entender em quais desses passos as empresas e os representantes comerciais encontram mais dificuldade.

Os gestores apontaram essas fases como seus maiores desafios de venda por meio de representantes comercias:

  • Preparação e Planejamento – 23%
  • Proposta de Valor – 17%
  • Prospecção – 15%
  • Negociação – 12%
  • Levantamento de Necessidades – 11%
  • Fechamento – 10%

Já os próprios representantes, indicaram as seguintes etapas como seus principais desafios:

  • Preparação e Planejamento – 25%
  • Prospecção – 19%
  • Fechamento – 11%
  • Proposta de Valor – 10,5%
  • Negociação – 10%
  • Pós-venda – 10%

É possível verificar que tanto as empresas quanto os representantes encontram obstáculos na fase de preparação e planejamento– o que se nota pela falta de gestão da carteira e definição de rotas. No entanto, enquanto os gestores de equipe de representantes comerciais acreditam que uma das principais dificuldades é conseguir oferecer uma proposta de valor aos clientes, os representantes apontam a prospecção como um dos seus maiores obstáculos no processo de venda.

Você é gestor de um time de representantes comerciais ou é um representante comercial? O que achou desses resultados? As informações correspondem com a sua realidade? Deixe um comentário com a sua visão e opinião sobre a pesquisa.

cursos representação comercial

Dica: conheça os cursos online para representantes e para gestores de representantes

Se você enfrenta os desafios identificados no estudo, saiba que podemos ajudá-lo. Baseando-se nas informações da pesquisa e em seus mais de 20 anos de consultorias e treinamentos na área de vendas, Marcelo Caetano, diretor da VendaMais, criou dois cursos on-line inéditos voltados especialmente para profissionais que atuam com Representação Comercial – um para gestores de equipes de representantes comerciais e outro para representantes. Saiba mais:

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terça-feira, 14 de maio de 2019

VM Recomenda: 8 ferramentas e aplicativos de análise de dados para prospecção de novos clientes

Metas: 6 passos para realizar seus objetivos (mais…)

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O que você faria se tivesse apenas 6 meses de vida?

Por Raul Candeloro

Quando você estuda a Alta Performance, descobre que existem quatro estágios de competência:

  1. A incompetência inconsciente, em que a pessoa não sabe que não sabe;
  2. A incompetência consciente, em que a pessoa passa a saber que não sabe;
  3. A competência consciente, em que a pessoa sabe que sabe;
  4. A competência inconsciente, em que a pessoa não sabe que sabe.

Vamos falar rapidamente sobre cada uma dessas etapas, pois elas influenciam de maneira fundamental a Alta Performance e, principalmente, o desenvolvimento e o crescimento pessoal e profissional de cada um.

No primeiro estágio, da incompetência inconsciente, não existe a busca do crescimento e do desenvolvimento, pois a pessoa nem sabe que é incompetente.

Sim, isso existe – acredite se quiser. Todos os dias vemos vendedores vendendo muito abaixo do seu potencial e colocando a culpa em fatores externos, quando, na verdade, boa parcela da responsabilidade é do seu próprio CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), que precisaria ser desenvolvido.

No segundo estágio, temos um momento bastante desconfortável, que é a incompetência consciente – a pessoa passa a ter noção da sua falta de competência e isso provoca um grande incômodo.

Geralmente é aqui que acontecem os maiores saltos de crescimento, de desenvolvimento, de subir o degrau e elevar sua capacidade.

O terceiro estágio, em que a pessoa sabe que sabe, demanda humildade para continuar crescendo.

Afinal de contas, todo competente sabe que só chegou ali porque realmente investiu bastante em se desenvolver. O problema do terceiro estágio, então, é a estagnação na aprendizagem.

O quarto estágio, em que a pessoa não sabe que sabe, é um estágio de expertise. As coisas ficam fáceis, a pessoa tem experiência e a maior parte das dificuldades já foi vista e superada.

Passa a existir uma rotina repetitiva, mas eficiente. A maior parte da alta performance ocorre aqui. O grande perigo nessa fase é o da acomodação, pois as habilidades que hoje fazem você ser competente, amanhã podem não ser mais úteis (nas palestras, eu sempre conto a história dos samurais para ilustrar esse ponto – ótimos com a espada, mas perdem completamente seu poder quando encontram um revólver). O quarto estágio demanda, então, atenção constante e adaptação.

Alguns autores já defendem, hoje em dia, um quinto estágio, que seria o da maestria, em que um expert do quarto estágio reúne, de maneira organizada, seu conhecimento “inconsciente” (ou seja, volta a torná-lo consciente) para ENSINÁ-LO por meio de um método. Esse, porém, é um assunto para outro artigo. Nesta edição, quero falar sobre os quatro estágios iniciais, principalmente o primeiro e o segundo.

Analisando os estágios da competência

Um dos grandes desafios que temos na VendaMais desde que começamos nossa história é fazer com que as pessoas migrem do estágio 1 para o 2. A imensa maioria dos vendedores, acredite, ainda está no nível 1, de incompetência inconsciente.

Eles/elas não têm noção do mundo incrível que se abre quando você desenvolve seus conhecimentos, habilidades e atitudes em vendas.

Quem está nos níveis 2 e 3? Vendedores que sabem que precisam melhorar, que acreditam no seu potencial e que têm consciência de que conseguem fazer mais, alcançar mais, trazer mais resultados.

Esses, acredite, são uma minoria.

Se você está lendo isto, claramente é um campeão, uma pessoa diferenciada, que busca melhorar, manter-se atualizada, aprender, trocar informações e experiências, vender mais, atender melhor seus clientes.

Ou seja, alguém que ama vender – mas de verdade, não só da boca para fora! Alguém que realmente pratica no seu dia a dia o amor pelas vendas precisa, necessariamente, querer melhorar. Se não, não é real.

Não quero gente que diz “eu amo vender” e continua vendendo, dizendo e fazendo exatamente as mesmas coisas que falava e fazia 15 anos atrás. Amor de verdade evolui e acompanha.

Abraços em busca da Alta Performance e boas vendas!

raul-candeloro

 

Raul Candeloro

Diretor da VendaMais

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* Este conteúdo foi originalmente publicado na edição de novembro de 2014 da revista VendaMais.

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sexta-feira, 10 de maio de 2019

O que o Bruce Lee pode te ensinar sobre vendas?

Há alguns dias, publicamos aqui um hangout feito por Raul Candeloro com Guilherme Machado, palestrante com 17 anos de experiência no mercado imobiliário (não viu? Clique aqui para assistir agora!). Hoje, dando continuidade à conversa dos dois, você conhece um pouco mais da história em vendas de Guilherme, sabe quais são os melhores e os piores conselhos de vendas na opinião dele, entende como o Periscope pode ser útil para corretores de imóveis e muito mais. Leia e aproveite!

–> Carreira em Vendas

Raul Candeloro: Trabalhamos juntos recentemente na Paraíba e tenho acompanhado seu trabalho há algum tempo. Queria, então, apresentá-lo para os leitores da VendaMais, para que lhe conheçam melhor. Conte-nos um pouco da sua trajetória pessoal. Como você começou em Vendas e, mais especificamente, no mercado imobiliário?

guilherme-machado-tatuagemGuilherme Machado: Comecei minha carreira em vendas há mais de 20 anos, como vendedor de cosméticos porta em porta. Quando a empresa em que eu trabalhava faliu, fui estimulado por um tio a ingressar no mercado imobiliário. Costumo dizer que eu “virei” corretor de imóveis de um dia para o outro. A princípio, a ideia é que seria um “bico”, assim como é para uma grande parte dos corretores que ainda chegam no mercado atualmente. De fato, no início não foi uma escolha, eu caí de paraquedas, como um trabalho provisório, até que algo melhor surgisse.

Porém, à medida que fui conhecendo e me envolvendo com a profissão, eu me apaixonei, tanto que tenho tatuado no braço a frase “amo ser corretor”. Isso já faz 17 anos, e ao longo desse tempo construí carreira passando pelas mais diferentes áreas: salão de vendas, gerência, diretoria executiva, e ainda fui sócio de uma das maiores imobiliárias do meu Estado, o Espírito Santo.

O profissional palestrante foi construído ao longo destes 17 anos. Sempre fui um profissional incansável na busca por me qualificar. No começo, eu me preocupava com a minha própria qualificação, e quando tive cargos de gestão, pela capacitação de minha equipe. Eu sempre acreditei que a transformação na carreira decorre do desenvolvimento do profissional. Como eu não tinha orçamento para contratar profissionais do mercado que pudessem capacitar minha equipe, eu mesmo oferecia os ensinamentos. E não somente para minha equipe, mas para todas as equipes da imobiliária em que atuava.

Com o tempo, fui aprimorando as minhas técnicas, os meus métodos de ensino. Meu diferencial sempre foi a minha prática, os meus erros e acertos, além dos meus estudos e aprendizados com as grandes escolas de vendas e hubs de mercado. Como sempre soube que as vendas do mercado imobiliário eram diferentes, eu me preocupava em adaptar tudo o que lia e estudava para a vivência do corretor de imóveis. Então, fui me envolvendo cada vez mais no universo da capacitação e no final de 2011 eu entendi que era com este foco que eu queria trabalhar. Saí da sociedade na imobiliária e abri a minha empresa: Palestrante Guilherme Machado. Desde então, tenho me dedicado ao desenvolvimento profissional na área de vendas, sobretudo no Mercado Imobiliário, com treinamentos, palestras, cursos on-line, vídeos, coach, livros, entre outros.

E neste processo nasceu o movimento “Quebre as Regras”, uma onda de revolução e provocação de novos comportamentos que tem levado os profissionais que desejam fazer algo diferente, a compreender melhor que é urgente ter atitudes de mudanças, diferenciando-se da média.

Hoje eu sou conhecido como Guilherme Machado, o Quebra-Regras.

Guilherme Machado - o quebra-regras

Qual foi sua venda mais memorável, a que mais lhe marcou?

Foi uma venda que fiz no início da minha carreira. Até hoje eu lembro o nome da cliente: Dona Catarina.

Ela queria comprar um imóvel, que em valores atuais ficaria em torno de R$ 250 mil. Só que na negociação, ela queria colocar um imóvel que valia R$ 200 mil e pagar em dinheiro a diferença de R$ 50 mil. Este é um tipo de venda considerado muito difícil pela maioria dos profissionais, pois praticamente 80% do valor imóvel precisaria ser pago com outro imóvel.

Esta cliente já tinha passado por vários corretores e a maioria tinha desistido dela. Eu, porém, estava vivendo um momento muito difícil, pois não vendia nada há mais de 90 dias, e a Dona Catarina era a única cliente em atendimento que eu tinha. Eu precisava fechar aquele negócio com ela. Persisti, trabalhei muito e consegui fechar aquela negociação!

E eu me lembro até hoje que, na assinatura do contrato, a Dona Catarina me deu um beijo, um abraço e me agradeceu por eu não ter desistido dela como tantos outros corretores tinham feito. Essa venda foi a que mais marcou e eu sempre lembro com muito carinho.

Qual foi seu pior momento em Vendas?

Este é um caso que eu até conto nos meus treinamentos. Eu estava no cartório, assinando os documentos finais de uma venda, e naquele momento de empolgação, tentando ser o mais agradável possível com o meu cliente, virei para ele e falei:

– Sr. João (nome fictício), parabéns pela sua compra. O senhor sabia que vai ser vizinho do Dr. Marcelo (nome fictício)?

O cliente virou para mim e falou: – O Dr. Marcelo, o cardiologista famoso, que atende no hospital x?

E eu disse: – Sim, ele mesmo, o senhor o conhece também?

O cliente: – Sim, Guilherme! Eu o conheço, tive um desentendimento sério com ele e não o suporto.

E naquele momento, dentro do cartório, com a venda praticamente fechada, o meu cliente desfez o negócio. Para mim, este foi um dos meus piores momentos e eu uso nos meus treinamentos como exemplo do que não fazer durante uma negociação imobiliária.

–> Bimestralmente, nas páginas da VendaMais, contamos muitas outras histórias de sucesso e de dificuldades em vendas, sempre apresentando as lições que ficam para você. Assine a revista e aproveite!

assine-VendaMais

E o mais engraçado ou cômico?

Na época em que eu fui gerente, tinha como hábito visitar todos os escritórios da imobiliária durante os plantões. Eram dez escritórios. E sempre fui considerado um líder muito exigente – comigo mesmo e com os meus liderados. Para mim, era inadmissível (e até hoje é) ver corretor “morcegando” no plantão, batendo papo, enfim, enrolando. Eu acredito ser muito importante causar uma boa impressão no cliente, desde o momento em que ele chega à empresa até o atendimento final. Eu tinha até uma “fama de mau”, pois eu pegava mesmo no pé da equipe em relação a esse tipo de postura.

E em um determinado sábado, durante um dos meus tours pelos escritórios, eu passei em uma das nossas unidades que ficava de frente para o mar e tinha a fachada toda de vidro. Tudo o que acontecia no salão dava para ser visto do lado de fora. E da rua mesmo, eu virei para o escritório e vi um corretor reclinado na cadeira, como se estivesse descansando, quase dormindo. Aquilo ferveu o meu sangue na hora, eu estacionei imediatamente o meu carro e fui com fogo nos olhos chamar a atenção do corretor. No meio do caminho, eu até vi que alguns colegas tentavam alertar ao corretor desatento sobre a minha chegada, mas nada me impediu do meu objetivo, eu queria impactar, dar uma lição.

Então, cheguei perto deste corretor que estava todo despojado na cadeira e gritei repetidamente pelo nome dele por exatos dez segundos. E este corretor, com toda calma, na posição que ele estava na cadeira, fez o sinal da cruz e em seguida se levantou e disse: “Pois não, Guilherme”.

Naquela hora ele me quebrou, eu fiquei sem reação. Aquele fato inusitado e muito cômico logo se espalhou por toda “rádio peão” e naquele dia em todos os escritório em que passei, eu fui sacaneado pela equipe. Então, joguei a tolha e deixei de visitar pelo menos metade dos escritórios naquele sábado.

–> Conselhos para profissionais de vendas

Baseado tanto na sua experiência prática quanto no treinamento de centenas de profissionais, que conselho daria para alguém começando como corretor imobiliário?

O principal conselho é entender que corretor de imóveis não é um bico, passatempo, e tão pouco um emprego temporário.

Ser corretor de imóveis é uma profissão séria, que exige responsabilidade, seriedade e capacitação constante. Nós lidamos com uma das variáveis mais complexas que existem: o ser humano. Não trabalhamos com qualquer produto, ou seja, ninguém sai de casa e diz: vou ali comprar um imóvel e já volto. Esta é uma decisão séria, que requer planejamento, envolve sonhos, expectativas, renúncias, ego, além do alto valor financeiro agregado. Não dá para encarar um trabalho desse de qualquer forma, é preciso profissionalismo, técnica, preparo e capacitação constante.

O profissional que não entende isso não está pronto para ser um corretor de imóveis.

E para um veterano?

Eu costumo usar uma frase de Walt Disney para isso: “O melhor nunca é o melhor”. Essa é uma frase que me acompanha onde quer que eu vá. Está, inclusive, em uma das pulseiras que eu utilizo e também distribuo nos meus treinamentos.

O profissional, seja ele veterano ou não, precisa estar sempre em evolução. Portanto, é necessário aprender sempre, afinal, nosso setor é dinâmico: o mercado muda, as pessoas mudam, então os profissionais precisam mudar, se atualizar, se adequar a estas mudanças.

Qual é o erro mais comum que você vê os corretores cometendo? Que sugestões daria para que melhorassem?

Eu vejo, hoje, o excesso de confiança como uma grande armadilha. Muitos profissionais de vendas acham que ser comunicativo e saber vender é a mesma coisa, e por isso são confiantes em suas habilidades como corretor.

De fato, é muito importante que um corretor seja confiante para poder persuadir, transmitir mais segurança, ser mais convincente e assim ter um poder maior de influência na negociação, mas isso não é tudo.

Entretanto, também é verdade que o excesso de confiança prejudica. Grande parte dos corretores, e eu me incluía neste bolo, quando confiam excessivamente em um julgamento, acabam caindo numa armadilha perigosa de tentar antecipar o comportamento dos clientes, achando que sabem tudo, que podem fazer qualquer coisa, pois já “dominam” a situação. Então, o problema é quando o excesso de confiança torna o profissional arrogante, ao ponto de achar que seu posicionamento é o certo ou o único na negociação imobiliária. É necessário buscar o equilíbrio.

E os gerentes comerciais ou líderes de vendas? O que você acha que eles deveriam PARAR de fazer?

Hoje eu vejo que muitos líderes precisam parar de dar ordens para começar a serem líderes de verdade. Líderes no sentido de desenvolver pessoas, de ensinar a fazer, de acompanhar resultados. Isto é, precisam estimular, inspirar e liderar a sua equipe por meio de seu próprio comportamento, das suas atitudes e exemplos. É urgente entender que liderança não é nome no cartão ou uma plaquinha na porta. Liderança é exemplo.

Ainda sobre liderança: o que você acha que os gerentes fazem pouco e deveriam fazer mais?

Eu acredito que os líderes ainda precisam dar mais importância à capacitação de equipes e investir mais no preparo de seu time. O mercado está em constante mudança, o perfil do consumidor mudou e ainda temos muitos profissionais fazendo as mesmas coisas que há dez, vinte anos atrás. Nós estamos diante de um mercado muito veloz, clientes mais informados e exigentes, que demandam profissionais capacitados. E eu avalio que é papel do líder estimular e possibilitar uma melhor capacitação para os seus liderados.

Muitos corretores caem de paraquedas no salão de vendas, isso é real, e os líderes em vez de ajudarem no desenvolvimento e preparo da equipe, muitas vezes acabam focando só nas cobranças. Isso é um grande erro, pois se o corretor não sabe como fazer, o líder só é capaz de gerar frustração e ansiedade em sua equipe.

Este cenário está mudando, eu tenho rodado o Brasil e tenho visto muitos líderes preocupados com o desenvolvimento de suas equipes, mas este movimento precisa ganhar cada vez mais força.

Qual foi o melhor conselho de vendas que você já recebeu?

Normalmente, nós, corretores, estamos focados na venda e quando nós não vendemos, acabamos inconscientemente nos vitimando, colocando a culpa no mercado ou no cliente.

Então, o melhor conselho que eu recebi foi: Pare de se vitimar! Questione-se: o que você aprendeu com a sua não venda? O que você pode fazer para melhorar e não perder mais vendas?

Ou seja, é preciso parar de ver o erro simplesmente como um fracasso e vê-lo como uma oportunidade de melhoria: errar, aprender e não repetir os mesmos erros. Venda é técnica, é processo, então, cada desafio ou oportunidade que você encontra nesta jornada, precisa ser visto como uma forma de aprendizado.

Por outro lado, qual ‘dica de vendas’ você vê com frequência que acha estar errada? Coisas que os outros dizem mas você não concorda?

Em minha opinião, a pior dica de venda é orientar o vendedor a focar no produto.

Hoje mais do que nunca o ponto chave está em descobrir as necessidades dos clientes e trabalhar para proporcionar o que o cliente deseja. Portanto, o foco total é no cliente.

Acredito que para o mercado continuar crescendo e evoluindo de forma sustentável, o foco deve estar nas pessoas. Os vendedores devem voltar o seu olhar às pessoas e prestar mais atenção em como o cliente está consumindo. Isso não quer dizer que o objetivo final não seja a venda, mas que as formas de se chegar a ela passem necessariamente pelo real entendimento do problema, da dor do cliente e sua consequente solução.

–> Periscope e Vendas

ebook-periscope-mercado-imobiliario-1024x1020Agora falando sobre o Periscope, que é uma ferramenta nova do Twitter: você lançou recentemente um e-book falando sobre como usar o Periscope para o mercado imobiliário. Só que acho que tem ainda pouca gente que sabe bem o que é (ou que usa) o Periscope. Pode explicar um pouco melhor o que é esse aplicativo?

O Periscope é um aplicativo gratuito, associado ao Twitter, que permite que usuários transmitam vídeos ao vivo pelos seus smartphones e tablets. Funciona como uma grande sala de bate-papo que permite interações ao vivo com seguidores durante a transmissão.

E o mais interessante é que a partir do Periscope, os usuários podem ampliar o seu repertório de interação com o seu público, inserindo novas e poderosas formas de relacionamento para atingir os objetivos desejados.

E de dicas práticas para usar o Periscope para aumentar as vendas, quais seriam?

No e-book que desenvolvi, eu dou dez dicas totalmente práticas de como utilizar o Periscope para vender. E entre elas, uma que acho importante destacar é o uso do aplicativo para criar autoridade junto aos clientes.

As pessoas compram de quem elas confiam, de quem elas veem como autoridade no mercado, e com o Periscope você pode promover, por exemplo, um bate-papo (palestra) ou sessão de tira-dúvidas sobre algum assunto específico do seu mercado, com temas que sejam relevantes para o cliente e que agreguem um diferencial ao trabalho do vendedor.

Por outro lado, quando você acha que não é adequado ou aconselhável usar o Periscope?

Quando não há estratégia. Não só o Periscope, como qualquer ferramenta, precisa ser usada com um objetivo, sabendo o que você conquistar. Usar por usar é um erro, pois o profissional acaba não aproveitando todo o poder que a ferramenta tem a oferecer e, com isso, acaba perdendo tempo, se frustra e não alcança um resultado significativo.

Para finalizar, se vocês fossem dar uma única dica para quem quer melhorar seus resultados usando o Periscope, qual seria?

Eu diria para os profissionais serem mais estratégicos. O cliente precisa confiar no profissional, percebê-lo como uma autoridade. Então, é necessário preparo para transmitir confiança, segurança e domínio do assunto. Antes de entrar no Periscope é importante conhecer as funcionalidades da ferramenta, ter um roteiro, um assunto, apresentar algo interessante para o cliente de forma consistente e que agregue valor na relação que deseja construir. Traçar sua estratégia e estar preparado é fundamental para isso.

Aonde os interessados podem conseguir mais informações sobre o seu e-book e fazer o download?

O download pode ser feito no site:  www.academiaquebraregras.com

A Academia Quebra-Regras é o maior portal de conteúdo gratuito e autoral do mercado imobiliário. Na Academia QR os profissionais vão ter acesso ao mercado imobiliário de uma maneira totalmente prática.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

O profissional que quer ser sucesso hoje precisa entender que o mercado mudou, que os clientes mudaram e que compreender estas mudanças e se adaptar a elas será a condição para o sucesso. E não estou falando apenas de inovações tecnológicas, como muitas vezes somos provocados a pensar, estou falando de postura, de comportamento diante deste novo cenário.

Não basta saber trabalhar com tecnologia, com inovação, é preciso customizar estas novas ferramentas e novas linguagens às necessidades dos clientes, e principalmente entender aquela pessoa que está na sua frente como única. Como já abordei anteriormente, o foco deve estar nas pessoas.

Eu entendo que o melhor vendedor não é aquele que fala mais bonito, que tem a melhor oratória ou que anda de terno ou de calça jeans. O melhor vendedor, o melhor profissional é aquele que mais se parece com o seu cliente, que tem afinidade com ele, que fala a língua dele, que customiza o seu atendimento de acordo com a necessidade da pessoa com quem ele se relaciona.

É esta postura que vai gerar engajamento, confiança, credibilidade e autoridade. Afinal, mais do que nunca, vendas são relacionamentos, e relacionamentos são criados com pessoas e não com produtos. Então, foque nas pessoas e tenha muito sucesso!

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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Quando o comportamento tóxico e alta performance andam juntos

No mercado, assim como na natureza, não é a maior ou mais inteligente empresa que sobrevive. São as empresas que melhor se adaptam às mudanças. Com o avanço da tecnologia, é preciso estar cada vez mais ágil para a transformação e para acompanhar – e até mesmo criar! – tendências.

As histórias e entrevistas dessa semana trazem uma importante reflexão sobre transformação empresarial. Seja de uma área, de sua forma de vender e definir metas, da maneira como você expõe o seu produto ou até mesmo a transformação de toda a empresa. O ponto é não acomodar. Confira os destaques da semana na VM:

Transformação digital nas empresas: cenários, desafios e ganhos de acordo com a AMcom

Prover na prática a transformação digital. Este é o objetivo da AMcom, empresa de tecnologia que oferece estratégias de TI personalizadas para diversos segmentos. Com 20 anos de mercado, ela desenvolve e aplica tecnologias que favoreçam o crescimento sustentável das organizações, abrangendo mais de 100 mil usuários atendidos em todo o Brasil. Confira nesta entrevista com Rodrigo Strey as tendências de tecnologia para as empresas e por que investir em tecnologias customizadas para a realidade empresarial de sua empresa.

Atenção às pessoas é o principal fator de sucesso da Camisetas em 12 horas

O que define o verdadeiro negócio da sua empresa? A Camiseta em 12 horas resolveu ir além das vendas de camisetas. Ela estudou quais os principais pontos de interesse para seus clientes e descobriu que o grande desafio do setor – que era atender aos prazos apertados – era também um dos principais diferenciais buscados no mercado. Com investimento em tecnologia e gestão de pessoas, ela conseguiu colocar como foco a agilidade na entrega. E, assim, conquistar grandes contas, que propiciaram um grande aumento no faturamento. Conheça mais sobre esta história no link a seguir:

Gerente de vendas não tem que ter vaga exclusiva no estacionamento

Uma boa meta será sempre desafiadora. Mas existe uma grande diferença entre desafiar e criar algo impossível. Estudos realizados sobre definição de meta mostram que existe uma curva em forma de sino do que se pode esperar em relação a metas bem definidas:

  • Entre 20 e 25% da equipe alcança ou supera a meta.
  • Entre 50 e 60% da equipe fica entre 80 a 99% da meta.
  • 20 a 25% da equipe fica longe (mais de 20% abaixo) da meta.

Com esses números, já dá para você começar a avaliar se as metas que definiu estão fáceis ou difíceis demais. E começar a fazer ajustes, caso necessário. Por outro lado, vejo com frequência uma situação típica de liderança fraca, que é a maior parte da equipe não bater a meta e ficar por isso mesmo. Passa a se aceitar como normal não bater a meta. Por que isso acontece? Confira neste link a seguir e mude este cenário:

SmartHint: sua vitrine personalizada na loja virtual

Apresentar o produto correto ao consumidor pode aumentar em até 350% a taxa de conversão online. Por meio de inteligência artificial, já é possível captar os interesses de cada cliente e oferecer uma vitrine digital personalizada. Confira nesta entrevista com Rodrigo, Schianivi, CEO da SmartHint, como fazer uma vitrine adequada para a sua loja virtual e assim potencializar as vendas:

Escolhi ser vendedor

O gerente de varejo na Pelmex da Amazonia, Cléber Souza, fez um depoimento sobre o que significa para ele vender. Após um dia longo de trabalho, ele parou para refletir quais os pontos que fazem os olhos deles brilharem por vendas. Você já fez esse mesmo exercício de reflexão? Vale a leitura:

Um forte abraço e boas venda$,

Raul Candeloro

Diretor

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quarta-feira, 8 de maio de 2019

20 maneiras de usar mídias sociais para prospectar mais

Esta semana abordamos aqui na VendaMais diferentes aspectos de vendas. Partimos do planejamento – com uma ferramenta ideal para você organizar as suas vendas, a Agenda VendaMais. Também falamos sobre as características de um Vendedor Falcão, na excelente entrevista com Marcos Scaldelai.

Para auxiliar na gestão, abordamos mapas estratégicos e uma plataforma para intermediar negócios digitais. Trouxe também um exemplo prático do curso de Gestão de Equipes Comerciais (GEC), para ajudá-lo a definir qual o seu tipo de liderança. E para finalizar, dicas de 7 especialistas para aproveitar a Black Friday. Confira mais sobre cada conteúdo a seguir.

Seja um vendedor Falcão

“O Vendedor Falcão é aquele que em primeiro lugar acredita no seu potencial. Ele sabe que primeiro precisa saber se vender, vender seu propósito, para depois vender aquilo que se propõe”. Com esta introdução sobre o que é ser um Vendedor Falcão, Marcos Scaldelai mostra as características que o fizeram se tornar, aos 36 anos, presidente da Bombril e abrir anos mais tarde sua própria empresa. Reconhecido como um dos jovens executivos de maior sucesso no Brasil, ele conta nesta entrevista quais habilidades e atitudes são determinantes para se destacar no mercado:

Marcos Scaldelai indica: seja um vendedor falcão

Mapas Estratégicos para auxiliar na gestão e organização de empresas

Uma nova ferramenta da empresa AllStrategy tem como objetivo consolidar estratégias com base nos quatro objetivos do Balance Scorecard: financeiro, clientes, processos internos e empresariais. Com apresentação gráfica e simples, a ferramenta facilita a comunicação, o alinhamento e a implementação de estratégias entre os colaboradores. Ela também permite o acompanhamento de indicadores e planos de ação em tempo real, além da facilidade na visualização dos objetivos. Entenda mais sobre Mapas Estratégicos nesta entrevista com o CEO da AllStrategy, Carlos Augusto Moreira:

Empresa cria mapas estratégicos para auxiliar na gestão e organização empresarial

10 formas de convencer seu chefe a dar uma Agenda VendaMais para você

Bolamos uma carta bem-humorada para você mandar para seu chefe, gerente ou diretor, explicando por que você merece ganhar uma Agenda VendaMais de Natal. Confira:

10 formas de convencer seu chefe a dar uma Agenda VendaMais para você

Existem 4 tipos de líder. Qual deles você é?

No primeiro módulo do curso online de Gestão de Equipes Comerciais (GEC) recebi email de um dos participantes com um importante (e alarmante!) levantamento, feito no módulo de Lucratividade do GEC. Ele concluiu que 100% das vendas em sua empresa no m^s haviam sido realizadas com desconto, sendo 95% com desconto máximo. Algo que representou nada menos do que R$ 200 mil em desconto no mês.

A partir daí, relembrei uma matriz 2×2, onde falo sobre “grau de exigência” versus “grau de apoio”. Ela evidencia quatro tipos de liderança:

  • Baixo apoio e baixa exigência: negligente.
  • Baixo apoio e alta exigência: autoritário.
  • Alto apoio e baixa exigência: permissivo.
  • Alto apoio e alta exigência: verdadeiro líder.

Qual você é e como lidaria com este levantamento? Vale a leitura abaixo:00

R$ 200 mil em desconto por mês e os 4 tipos de líder

7 dicas de especialistas para a Black Friday

A Black Friday acontecerá este ano no dia 24 de novembro e as perspectivas são muito positivas para o varejo online. De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), estima-se que o e-commerce terá crescimento de 12% este ano em comparação com 2016. O faturamento está previsto para R$ 59,9 bilhões e por isso há um aumento no fluxo de visitantes nas lojas virtuais. Quer vender ainda mais na Black Friday? Então coloque em prática estas 7 dicas: 

7 dicas de especialistas para vender mais na Black Friday

Um ótimo final de semana e boa$ venda$,

Raul Candeloro
Diretor

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