sexta-feira, 30 de abril de 2021

De foto para vídeo: a transformação digital do CRM

Se bem realizadas, reuniões de vendas podem deixar de ser uma pedra no sapato e efetivamente ajudar a melhorar os resultados da sua equipe comercial.

No entanto, garantir que uma reunião seja de fato produtiva pode ser um grande desafio.

Sabendo disso e visando responder várias perguntas sobre esse tema que recebemos de nossos assinantes mensalmente, repassamos a Marcelo Caetano e Raul Candeloro, diretores da VendaMais, o desafio de apresentar um guia verdadeiro guia para ajudá-lo a garantir que suas reuniões sejam sempre produtivas!

No bate-papo, os especialistas debatem as principais dúvidas de nossos leitores, mostrando os principais erros cometidos pelos gestores e apresentando o caminho para fazer das reuniões uma verdadeira ferramenta para aumentar as vendas.

Assistindo ao programa VendaMais Responde sobre o tema você vai entender:

  • Qual é o papel do líder durante as reuniões.
  • Como lidar com o desinteresse da equipe em participar da reunião.
  • Como conduzir uma reunião que seja realmente interessante para os participantes.
  • Como fazer reuniões com equipes muito grandes.
  • Como reunir os profissionais quando eles estão espalhados regionalmente.
  • De quanto em quanto tempo as reuniões precisam ser feitas.
  • Quem precisa participar das reuniões comerciais.
  • E muito mais.

Vamos lá?

–> O programa está dividido em três partes, os vídeos abaixo devem ser assistidos em sequência

Este material foi enviado com exclusividade aos nossos assinantes no ano passado. Junto do vídeo, eles receberam uma revista digital que complementa o debate. Quer saber mais sobre os pacotes de assinatura da VendaMais e receber sempre em primeira mão as edições impressas da revista, os vídeos do programa VendaMais Responde, além das edições digitais, exclusivas para assinantes? Clique aqui!

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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Aftersale aposta na automatização do pós-venda como oportunidade para varejistas

1. Venda relacional – Os três pilares
2. Recados – Faça-os de forma diferente!
4. Comentário da semana: André Luiz Gomes Albino
5. Frase da semana: Mudança – Ana Artigas

Olá,

Bem-vindos a 2008! Em todo início de ano, eu prometo para mim mesmo
que vou ter mais tempo. Mas aí me lembro que isso é impossível de
acontecer. O tempo é o mesmo para todos, não dá para termos um dia
de 25 horas ou um ano de 400 dias. O tempo está aí, ele acontece todos
os dias da mesma forma. Então, o correto não seria dizer que vou ter mais
tempo e sim que vou usá-lo de forma diferente. Quero começar este ano
com este objetivo: usar melhor o tempo. Que tal? Você me acompanha?
Vamos começar agora mesmo.

Em 2007, escrevi mais de 50 artigos para a Gestão em Vendas. Em todos
eles, você poderia encontrar pelo menos uma dica, uma ideia, uma
estratégia para colocar em prática na sua empresa. Mas já que estamos
falando em tempo, será que você teve tempo para fazer isso?

Por isso, quero que você reveja comigo três das principais idéias
publicadas na Gestão em Vendas no ano de 2007. Essa é mais uma
chance para você aplicá-las e começar 2008 da melhor forma possível:
aprendendo, crescendo e melhorando seus resultados.

Idéia 1 – trabalhe a prospecção na sua empresa O processo de prospectar
é uma função vital para uma empresa que quer aumentar suas vendas. De
acordo com John Graham, o poder da prospecção pode ser atingido
seguindo estes cinco passos:

» Torne a prospecção uma prioridade permanente na sua empresa.
» Desenvolva um perfil bem definido do seu público-alvo.
» O objetivo da prospecção é o de estreitar laços.
» O objetivo de estreitar esses laços é criar condições para que os
prospects queiram se transformar em clientes.
» Dê aos seus prospects a chance de se tornarem clientes. É essencial
esforçar-se para identificá-los corretamente e depois implementar um
processo que estabeleça condições propícias para transformá-los em
clientes.

Idéia 2 – trabalhe a fidelização de seus clientes. Basicamente, existem
quatro ?moedas? utilizadas pelos clientes para decidir se vale a pena fazer
negócios regularmente com você ou ficar trocando de fornecedor atrás da
melhor oferta. São elas: tempo, dinheiro, segurança e satisfação pessoal.

Trabalhe todos esses fatores e garanto que você aumentará o nível de
retenção e lealdade da sua atual carteira de clientes. O resultado? Menos
tempo e, é claro, lucratividade maximizada.

Idéia 3 – qual a sua competência de núcleo? Conceito criado por Hamel e
Prahalad sugere entender quais são as verdadeiras competências de uma
empresa (o que ela realmente sabe fazer bem), para só depois procurar
oportunidades de mercado em que essas competências possam ser
aplicadas. Para eles, uma competência de núcleo precisa satisfazer três
condições:

» Oferecer um benefício claro e tangível para os clientes da empresa.
» Ser difícil de ser copiada pelos concorrentes.
» Poder ser replicada para outros produtos, serviços ou mercados. Então,
a competência de núcleo da sua empresa é aquilo que ela realmente faz
bem. Os clientes a valorizam por isso e os funcionários sentem prazer em
executar suas tarefas.

Aproveite este início de ano para começar a colocar em prática todas
essas ideias!

Um grande abraço,
Raúl Candeloro
www.vendamais.com.br

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1) Venda Relacional – Os três pilares

Para vencer a guerra de preços, invista no relacionamento com o cliente.
Desenvolva os três pilares da venda relacional:

1. Venda você – Seu entusiasmo, conhecimento de mercado e da
concorrência. O vendedor deve marcar presença no mercado, que é a
memória emocional do cliente.

2. Venda seu relacionamento com o cliente – Descubra como ele gosta de
comprar, como funciona o comércio em que atua. Dê dicas para o
desenvolvimento do comércio do cliente e para a introdução de produtos.

3. Venda o produto/empresa – E os benefícios dos produtos, serviços ou
processos.

Margarete Lopes é coordenadora de Telemarketing.
E-mail: margarete@villefort.com.br

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2) Recados – Faça-os de forma diferente!

No final do dia, assim como diversos e-mails, o cliente encontra muitos
recados em sua secretária eletrônica. Quais ele irá retornar? Com certeza
os recados ?comuns?, parecidos com outros tantos, ele vai ignorar. Então,
deixe um recado diferente:

» Tratamento pessoal – Se você sabe o nome da pessoa, use o tratamento
pessoal: ?Olá Paulo, assim que puder me retorne. Meu número é tal e
estarei aqui de tal a tal hora?. Em algumas situações, o tratamento pessoal
desperta o interesse no interlocutor.

» Direto ao assunto – Seja firme e objetivo, sem rodeios. Se você tem
alguma promoção que é realmente imperdível, vá direto ao assunto: ?Olá
Sr. Paulo, assim que puder, me retorne, pois tenho o produto tal para
oferecer a você por apenas ?tanto??. Se for interessante, ele vai retornar.

» Evite palavras comuns – Caso seja o primeiro contato, não adianta usar
expressões que você pensa que vão chamar atenção, mas que todo mundo
usa. Seja objetivo: ?Meu nome é fulano, da empresa tal. Quero uma
oportunidade para falar sobre um lançamento que talvez interesse a sua
empresa, na área tal?.

Alex de Miranda é especialista em Atendimento ao Cliente e Negociação e
ministra cursos e palestras nas áreas de Vendas e Comunicação.
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4) COMENTÁRIO DA SEMANA – André Luiz Gomes Albino
Gostaria de, além de parabenizar, agradecê-los por entrarem na minha
vida. Tinha de treinar alguns vendedores da empresa e consegui graças
à revista VendaMais – ótima ferramenta para empresas, dicas maravilhosas
e todas úteis.

5) PARA TERMINAR: Mudança – Ana Artigas

?Quando escutar dos outros ou perceber que poderia ter tomado uma
decisão de forma emocionalmente mais inteligente, liste novas opções
de comportamento.?

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mande suas ideias por e-mail ou contribua com sugestões,
enviando sua mensagem para: raul@vendamais.com.br
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quarta-feira, 28 de abril de 2021

14 lições jogando bola todos os dias por um ano com 365 pessoas diferentes

Conheça 18 técnicas de negociação usadas por compradores e prepare-se para lidar melhor com eles

Por Gustavo Augusto Huber

Assim como vendedores fazem uso das técnicas, ciência e das ferramentas da venda, compradores fazem uso de táticas de compras. Pois para muitos segmentos do mercado, saber comprar é até mais importante do que vender. É a lógica:

Quanto melhor eu compro, mais fácil fica para eu vender com mais lucro.

Com as indústrias que produzem bens de consumo refletem-se as mesmas coisas com relação aos custos. Saber como compradores profissionais pensam e agem facilita a preparação da venda e a antecipação nas argumentações para o fechamento bem sucedido na negociação.

Esteja atento ao que os compradores profissionais podem fazer:

  1. Nunca demonstram simpatia para o vendedor, mas dizem que são parceiros.
  2. Consideram o vendedor um inimigo suspeito.
  3. Ficam o tempo todo pedindo, pedindo, pedindo… até que o vendedor acaba cedendo.
  4. Compradores jamais aceitam a primeira oferta. Buscam tirar mais vantagens sobre o vendedor.
  5. Insistem, sempre como lema: “Posso tirar mais vantagens do vendedor sempre”.
  6. Compradores cadastram no portal sempre o menor preço possível.
  7. Sempre consideram que o vendedor tem um gerente que pode dar um desconto maior.
  8. Quando o vendedor dá o desconto facilmente, os compradores consideram que ele pode dar bem mais. E pedem!
  9. Se fazem de desentendidos para cansar o vendedor e tirar proveitos.
  10. Não fazem concessões sem uma contrapartida que lhes dê vantagens.
  11. Quando é o vendedor quem chega pedindo, é dele que tiram o maior proveito.
  12. Compradores sabem que o vendedor que não pede é o mais difícil de tirar. Preferem “empurrá-lo com a barriga” até conquistar um desconto.

  13. Com o vendedor que oferece sugestões, amplas vantagens e benefícios na negociação, os compradores preferem resolver logo. E com os desorganizados e fracos na argumentação, tiram o máximo proveito.
  14. Não têm emoção na compra, só a razão interessa. A deles, é claro.
  15. Sempre demonstram dúvidas – mesmos que sejam falsas – e argumentam que o concorrente tem melhores ofertas, prazos e condições.
  16. Compradores repetem objeções até o vendedor “tirar o último coelho da cartola”.
  17. Usam de argumentos para deixar o vendedor com medo de perder o pedido.
  18. Compradores usam de subterfúgios para obter os pontos fracos do vendedor e explorá-los.
  19. Acenam com altos volumes para conseguir o máximo desconto e depois pedem o mínimo – com o maior desconto.

  20. Usam de bonificação, cortesia, brinde, patrocínio, verba, inserção no tabloide, troca, promoção, enxoval, reinauguração, consignação, entre outros, só para conseguir descontos.
  21. São muito cautelosos para não deixar a negociação chegar ao impasse. Afinal, isso é o que há de pior para um comprador.
  22. Compradores evitam e fingem não dar atenção aos argumentos do vendedor quanto à “margem de lucro, retorno de rentabilidade e custo real do beneficio”.
  23. Escondem informações do vendedor. Quanto menos o vendedor souber, mais darão.
  24. Para o comprador veterano, quanto maior a inexperiência e desinformação do vendedor, mais ele explorará para tirar proveito.
  25. Compradores pedem para o vendedor trazer o gerente só para pedir mais descontos.
  26. Estão sempre pensando em como tirar mais desconto e mais prazo do vendedor.
  27. Sempre que o concorrente oferece um desconto ou vantagem competitiva, chamam o vendedor e pergunta o “que ele vai fazer”.
  28. Preferem evitar os vendedores profissionais e investem mais tempo com os vendedores despreparados, acuados, os que deixam o medo de perder o pedido transparecer.

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO USADAS POR COMPRADORES

As táticas mais comuns que os compradores usam são:

  • Deixar o vendedor na sala de espera por muito tempo
  • Marcar horário e não cumprir
  • Ameaçar tirar o produto/serviço do vendedor de linha
  • Ameaçar suspender a negociação
  • Dizer que irá diminuir o espaço dos produtos dele
  • Fazer cálculos falsos para confundir
  • Cancelar a visita do vendedor na última hora
  • Pedir para o vendedor mandar a melhor oferta por e-mail e depois dizer que vai fechar com o concorrente na tentativa de espremer o máximo.

Daí a importância do vendedor estar em alta performance na conduta da venda de qualquer coisa a qualquer um, a fim de saber apresentar seu produto e argumentar com esmero sobre o que está vendendo e quais as vantagens, benefícios e soluções que o cliente terá ao adquirir seus produto e serviços. Ele também precisa estar atento em ouvir e escutar a conversa do comprador, pois quem domina as argumentações é quem escuta e não quem fala.

Gustavo Augusto Huber é gestor de negócios há 41 anos. Com experiência em vendas, supervisão e gerenciamento, atuou em empresas nacionais e multinacionais. Tecnólogo em Administração de Empresas pela INT Anhembi Morumbi com MBA pela USP/Provar em Administração de Negócios, é também Certificado pela Sociedade Brasileira de Coaching e atua como Business Coach desde 1989. Autor do livro: Seja bem-vindo! A arte e ciência da venda.

Leia também: 

VendaMais: a revista dos vendedores que também entendem de compradores

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quinta-feira, 22 de abril de 2021

Experiência omnichannel: como planejar a jornada do cliente?

Existe uma gigantesca probabilidade de acontecerem enormes mudanças nos produtos, nos mercados e no comportamento dos clientes após COVID-19. Você está preparado?

Por JB Vilhena

Se há algo que me chama a atenção – já faz algum tempo – é a dificuldade que as pessoas têm de conviver com situações diferentes.

Um exemplo icônico desta dificuldade é a pessoa que, mesmo jamais tendo dirigido um carro automático, afirma categoricamente que jamais compraria um. Outro caso clássico é dos que, sem jamais terem ido ao exterior, afirmam peremptoriamente que tudo no Brasil é muito mais bonito do que “lá fora”. Há os que não gostam de comidas que nunca provaram, os que acham incômodas roupas que nunca vestiram, que rejeitam filmes/livros que nunca assistiram /leram e por aí vai.

O principal motivo de tais comportamentos é um só: o medo.

As pessoas têm medo de mudar, de ousar, de experimentar. Por quê? Creio que uma possível razão seja o temor de se arrepender (por não ter experimentado antes ou de não gostar mesmo).

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Tenho pensado muito nisso quando tento imaginar o novo cenário competitivo que enfrentaremos depois da crise do Corona vírus.

Sou capaz de arriscar que, por medo de ter que mudar, há pessoas que pensam que tudo vai voltar a ser como era antes. Coitados.

Também haverá aqueles que só serão capazes de conceber cenários sombrios e ameaçadores. Pobrezinhos.

Uma outra categoria será formada pelos que imaginam que nada será como antes, ou seja, que tudo vai mudar radicalmente. Ingênuos.

O novo cenário competitivo

Não há a menor dúvida de que haverá mudanças (e isso torna a primeira categoria que apontei – a dos coitados – altamente vulnerável). Mas muita coisa vai se tornar melhor do que era antes (o que enfraquece muito a segunda categoria apontada – os pobrezinhos). Outras coisas, porque já eram boas, vão se manter exatamente do jeito que estavam (e lá se vai o bloco dos ingênuos).

Vamos tentar dar clareza a essas ideias.

TVs abertas e a cabo

Será que as emissoras de TV de sinal aberto (Globo, Bandeirantes, Record, SBT, etc.) vão conseguir retomar, com facilidade, os patamares de audiência que atingiam antes da crise do COVID-19? Provavelmente não. Mas algumas delas continuarão a oferecer sua programação enlatada, doutrinária e alarmista.

Farão isso pelas mais diversas razões, mas seguramente verão o seu “ibope” cair, pois uma imensidão de pessoas experimentou – nos últimos tempos – opções diferentes de lazer, entretenimento e informação. Provavelmente a queda que já era sentida pelas TVs por assinatura (Sky, Net e outras) vai se acentuar pelo mesmo motivo acima.

Se essas empresas quiserem alongar a própria sobrevida, terão que partir para formatos inovadores, interativos, menos ideológicos e mais informativos. Será que seus dirigentes estão preparados para isso? Saberemos muito em breve, pois quem esperar que tudo volte a ser como era antes provavelmente vai quebrar a cara.

Bares e restaurantes

Outro mercado interessante de analisar é o dos bares e restaurantes. É possível que haja uma mudança radical no comportamento de consumidores que redescobriram o prazer de cozinhar em casa, de estar mais tempo com a família, de “curtir” o próprio lar. Pode-se dizer que o clima no Brasil convida a uma vida social fora de casa. Mas quantas pessoas tornaram seus lares tão aconchegantes que não vão querer mais sair para ambientes lotados, poluídos, muitas vezes inseguros (principalmente no que diz respeito ao deslocamento nas grandes cidades)?

Como muitos destes estabelecimentos opera com um modelo de negócio que depende enormemente de economias de escala, a queda acentuada de demanda pode tornar sua sobrevivência inviável.

Shopping centers

Eu diria que a mesma lógica se aplica aos shoppings centers, pois um número enorme de clientes deste tipo de estabelecimento, que antes adorava “dar uma voltinha no shopping”, aprendeu a ter prazer em comprar sem sair de casa.

Negócios para consumidores conectados

Por último, pensemos em negócios que já nasceram vocacionados para atender a um consumidor diferente, antenado, conectado, disposto a experimentar novas modalidades de convívio e de compra.

Será que a demanda pelo Zoom (ferramenta que tem viabilizado aulas síncronas, reuniões virtuais e outros tipos de encontro a distância) vai voltar a ser tímida como era antes da pandemia? Com certeza não.

Será que as pessoas, passada a crise e retomada a vida “normal”, vão parar de usar as plataformas de streaming para ouvir música ou assistir filmes e programas gravados ou ao vivo? Será que o número de podcasts vai voltar a ser o mesmo do passado recente?

É claro que não.

Empresas que operam nestes segmentos tiveram na crise do COVID-19 a oportunidade que sonhavam, pois inúmeras pessoas passaram a procurá-las e suas estratégias de vendas inbound foram testadas e aprovadas, com louvor, por milhões de consumidores mundo afora.

Esses exemplos mostram que alguns segmentos de negócio poderão dar continuidade a suas estratégias de vendas, sem alterá-las. Outros precisarão fazer alterações que vão do nível médio ao radical. Outras talvez precisem entender que o consumidor que buscavam atender já não existe mais e que será necessário um enorme esforço de reinvenção, caso desejem continuar a existir.

Pequeno manual de sobrevivência em vendas após a crise do COVID-19

Novas perspectivas sobre criação de valor

Sempre afirmei que o valor das coisas não está nas coisas. O valor tem a ver com a adequação das coisas às necessidades do cliente.

Pessoalmente nunca me preocupei com o fato dos meus óculos não terem lente antirreflexo. Jamais esse pequeno detalhe teve qualquer impacto sobre minhas atividades pessoais ou profissionais.

Quando comecei a dar aulas intermediadas por tecnologia (a FGV foi uma das pioneiras na adoção desta modalidade, para poder garantir que seus mais de 35 mil alunos pudessem manter suas atividades acadêmicas) percebi que o reflexo da luz sobre meus óculos não contribuía para tornar minhas aparições mais amigáveis.

Essa percepção me levou imediatamente ao oftalmologista, que sugeriu uma mudança radical. A partir desta consulta, passei a utilizar lentes de contato. Com isso percebo cada vez menos valor nas armações que consumi intensamente nos últimos anos.

Utilizo este pequeno exemplo pessoal para tentar ilustrar uma ideia que pode alavancar ou arruinar seus negócios.

Aqui em Oliveira (cidade do interior de Minas, aonde resido) há um bar/restaurante muito tradicional, com mais de 20 anos de existência e que sempre teve uma clientela muito fiel. Como a prefeitura local decretou medidas de isolamento social, de um dia para o outro o local não podia mais oferecer seus quitutes e bebidas no formato tradicional. Rapidamente o dono do lugar entendeu que sua única opção era passar a trabalhar no sistema de delivery.

Até aí “tudo bem”, pois todos os bares e restaurantes da cidade precisaram fazer o mesmo. Mas quais foram os que conseguiram gerar tráfego e consumo intenso e se mantiveram ganhando dinheiro? Os que utilizaram as mídias sociais e as convencionais (a cidade tem 3 emissoras de rádio e um jornal local) para divulgar a nova modalidade de funcionamento.

Alguns, por terem reserva de caixa suficiente para manterem suas portas cerradas por algum tempo, simplesmente não fizeram nada. Mas o dono do bar que mencionei dois parágrafos acima precisava gerar caixa, pois tinha que honrar pesados investimentos que fizera no mercado imobiliário. Procurando “vender o máximo e gastar o mínimo”, não divulgou a nova modalidade de serviço. Com isso vendeu muito pouco ou quase nada e hoje pensa em se desfazer de ativos pessoais para poder injetar dinheiro no negócio e continuar a funcionar quando a crise acabar.

A pergunta é se esses investimentos serão conjugados com uma mudança de posicionamento, pois coisas que seus clientes valorizavam antes do confinamento, provavelmente não serão mais apreciadas depois dele.

Pequeno manual de sobrevivência em vendas após a crise do COVID-19

Como entender o consumidor pós-COVID 19

Acho interessante assistir inúmeras pessoas fazendo lives durante a crise. Artistas, cantores, palestrantes, médicos, filósofos, professores e inúmeros outros profissionais tentam manter seu share of mind (conceito muito importante para os profissionais de marketing, que poderia ser livremente traduzido com a “participação na mente do consumidor” ou, de forma mais simples, o grau de lembrança que o mercado tem de nós). Apresentam-se como donos de ideias, formas e métodos para vencer as dificuldades impostas pelo confinamento social e se preparar para os novos tempos pós-pandemia.

Algumas duplas sertanejas, certos cantores famosos mundialmente e um ou outro “palestrante profissional” até que conseguiram níveis de audiência nunca alcançados antes. A maioria só congestionou nossos feeds nas mídias sociais.

Mas acho que poucos se atentaram para o seguinte: clientes que durante anos foram treinados para pagar e daí ter acesso a essas pessoas/grupos/bandas, começaram a ter o gostinho de desfrutá-los sem qualquer ônus financeiro.

Creio que muita gente vai passar a pensar duas vezes antes de pagar para ouvir um palestrante, guru, monge ou outros especialistas. Será que o mercado consumidor desses profissionais vai aumentar em volume monetário ou tenderá a uma diluição que prejudicará financeiramente este mercado em futuro muito próximo?

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Instituições de ensino foram duramente questionadas por seus alunos ao oferecer aulas síncronas mediadas por tecnologia. Mas a medida em que esta modalidade era a única possível de ser oferecida, mais e mais alunos se viram “forçados” a aderir a novidade. A maioria gostou.

Será que, no futuro próximo, o tradicional ensino presencial – que tem início na Grécia Antiga – não vai ter que compartilhar cada vez mais espaço com o ensino a distância?

Viajar se tornou algo muito difícil durante a pandemia. Empresas aéreas viram sua receita despencar. Quando a normalidade voltar, será que muitas pessoas não vão preferir fazer reuniões intermediadas por tecnologia ao invés de se sujeitarem a voos em horários inadequados, tripulações e pessoal de terra mal-humorados, aeroportos sem infraestrutura e que oferecem produtos e serviços a preços escorchantes?

Creio não precisar oferecer outros exemplos para demonstrar que surge um novo consumidor pós COVID-19.

Metodologias ágeis de planejamento: por que são essenciais

Cenário novo, proposta de valor nova, consumidor novo. Face a tantas mudanças, a pergunta que certamente te vem à cabeça é: como me planejar para enfrentar tantas mudanças? Mais uma vez a resposta é simples, mas de execução desafiadora.

A crise gerada pela pandemia do COVID-19 acelerou exponencialmente a necessidade de interação entre processos humanos e robóticos. A partir de agora os processos demandarão prazo de implementação reduzido e haverá uma tolerância muito menor aos erros (na verdade, sabemos que vamos errar muito, mas teremos que ser extremamente rápidos no reconhecimento do erro e sua correção).

Este novo cenário exigirá que as empresas busquem processos de planejamento mais eficientes.

Para ajudar nesta aceleração as metodologias ágeis já vem, há algum tempo, contribuindo enormemente para resolver processos organizados em etapas de produção muito longas, problemas com definição de entregas, comunicações pobres entre as equipes e o desalinhamento de informações entre o time interno e os clientes.

Desenvolver métodos inteligentes é a melhor solução para desenvolver uma execução correta das ações, de forma que o objetivo final da empresa seja atendido no prazo estipulado. Essas metodologias buscam simplificar a maneira em que os projetos são executados, impactando positivamente no resultado final.

O mundo pré-coronavírus aceitava bem modelos mais tradicionais de planejamento. Tal situação jamais voltará a existir.

As metodologias ágeis oferecem uma proposta de processos mais curtos, com entregas em menor espaço de tempo, focando principalmente na melhoria e no alinhamento da equipe.

Dessa maneira, a identificação de falhas se torna mais fácil, gerando maior flexibilidade na forma de trabalhar de cada um.

Cada colaborador consegue realizar a mesma ação de maneiras diferentes. Isso facilita enormemente a definição de qual o melhor caminho para construir um resultado positivo.

Minhas pesquisas sobre o tema – e a partir daqui me inspiro nas ideias de Vitor Vinal – me levaram a aprender que as metodologias ágeis se baseiam em 4 pilares:

  1. Comunicação — indivíduos e interações são mais que processos e ferramentas;
  2. Praticidade — softwares em funcionamento são mais que documentação abrangente;
  3. Alinhamento de expectativas e colaborações — a colaboração com o cliente é mais que a negociação de contratos;
  4. Adaptabilidade e flexibilidade — responder a mudanças é mais que seguir um plano.

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As vantagens de utilizar métodos ágeis

A realização frequente de testes no processo garante uma efetividade maior do sistema e isso traz algumas vantagens em relação às abordagens tradicionais. Veja como alguns fatores são aprimorados com as metodologias ágeis.

Velocidade nas entregas

Existe uma maior agilidade e eficiência na execução dos processos e, consequentemente, nas entregas do projeto, tendo em vista que o cliente consegue acompanhar e validar o projeto em várias etapas. Dessa maneira, se ocorrer algum erro na solução, ele é facilmente identificado e apenas a etapa com falha precisa ser corrigida.

Esse é um ótimo método que aumenta a transparência dos processos, diminui o prazo estipulado para a entrega, reduz custos de produção e gera economia de recursos.

Alguns dos principais métodos ágeis (novamente inspirado pelo Vitor Vinal) são:

  1. Scrum

Scrum é uma das formas de utilizar métodos ágeis em seus projetos e tem como principal objetivo auxiliar na gestão e no desenvolvimento de projetos que tenham um prazo curto de entrega.

Ele é um dos métodos mais populares e é comumente confundido com o conceito da metodologia em si.

É vital que você entenda todos os pontos positivos e negativos da sua equipe, além de cada integrante ter seu papel e atuação muito bem definidos. Para garantir o sucesso desse método, é necessário que exista um representante do cliente na sua equipe, de forma que ele crie listas de prioridades para garantir que a entrega apresente um bom resultado.

Essa metodologia permite que as empresas criem soluções inovadores para o mercado, fazendo com que haja um aumento da competitividade. Esse método existe devido à necessidade de oferecer agilidade em projetos de alta complexidade e urgência de entrega.

Na prática, o Scrum funciona criando ciclos, conhecidos como sprints, que são os intervalos de tempo para o desenvolvimento de cada etapa. Ao final de cada etapa, existe uma revisão do produto para validação. É só depois disso que a equipe inicia o próximo sprint.

  1. Lean

O método Lean foi difundido no cenário das startups e é indicado para projetos reduzidos e mais objetivos. Seu foco principal é identificar e eliminar de forma eficiente os desperdícios dentro de uma organização ou na realização de algum projeto.

Dessa forma, existe uma redução de custos, diminuição na complexidade das tarefas realizadas — o que resulta em melhora nas entregas — aumento de produtividade da equipe e um melhor compartilhamento de informações.

  1. Kanban

método Kanban é composto por checklists e oferece uma ótima visão de todo o projeto que está sendo desenvolvido. Ele é um dos métodos mais ágeis e simples utilizados atualmente.

Essa metodologia ganhou posição de destaque nos últimos anos por ser uma maneira de realizar o gerenciamento de projetos, com um poder de adaptação para qualquer tipo de negócio.

O principal objetivo desse método é buscar a evolução e não a revolução, permitindo que a organização dos processos seja feita de uma forma visual.

  1. Smart

A metodologia Smart é reconhecida por ser uma boa alternativa para criar objetos realistas e possíveis de serem atingidos por sua empresa. Ele se baseia em cinco princípios que são indicados pelas letras do seu nome.

S — que se refere a specific, significa que sua meta deve ser bem específica e atingir um ponto de cada vez, diminuindo o risco de interpretações equivocadas;

M — que se refere a measurable, significa que a sua meta deve ser mensurável, já que objetivos numéricos e exatos são a melhor forma de provar a eficiência do processo;

A — que se refere a attainable, significa que as metas estabelecidas devem desafiar o time, ao mesmo tempo em que são alcançáveis;

R — que se refere a relevant, significa que as metas estabelecidas devem ser relevantes para o resultado final da empresa ou do processo;

T — que se refere a time-related, significa que é preciso definir um prazo limite para a entrega do projeto, de forma que o time trabalhe com maior foco e efetividade.

Você poderá aprender muito sobre metodologias ágeis realizando buscas no Google e assistindo palestras e tutoriais no YouTube (para começar, acesse este vídeo O que são métodos ágeis?).

Pequeno manual de sobrevivência em vendas após a crise do COVID-19

Colocando os planos para funcionar em curtíssimo tempo

De nada adianta ser capaz de planejar de maneira eficiente e veloz, mas não ter capacidade de implementar os planos.

Para fazer acontecer, nada melhor do que contar com uma equipe de alto desempenho. Poderia escrever mais três ou quatro páginas sobre o assunto, mas este artigo já está ficando longo demais.

Para ajudar, sugiro que você consulte:

a) O livro “Gente de resultados”, do Eduardo Ferraz (disponível, também, na versão e-book);
b) O vídeo Eduardo Ferraz Top 10 Palestra – Gente de Resultados;
c) O Programação Pingos nos Is, edição de 27/04/2020: acesse aqui;
d) Planeta de Livros Brasil – vídeo: “Gente de resultados”, de Eduardo Ferraz.

Este livro e os três vídeos – todos do mesmo autor – vão te ajudar muito a compreender o que é preciso fazer para ter uma equipe cada vez mais competente e capaz de agir de acordo com os novos tempos que se anunciam.

Uma breve reflexão sobre possibilidades e probabilidades

Quero terminar com uma breve reflexão, inspirada em um episódio que ouvi há algum tempo no imperdível podcast Naruhodo (https://www.b9.com.br/shows/naruhodo/).

Naquele episódio, o professor Altay de Souza explicou a diferença entre possibilidades e probabilidades. Com a sua apreciável capacidade de tornar acessíveis temas muito complexos, o professor a Unifesp afirmou que probabilidade é estatística, mas a possibilidade é simplesmente uma crença. Vou tentar explicar melhor.

Sempre brinco em minhas aulas que descobri a fórmula infalível de evitar que o avião no qual eu esteja voando sofra uma pane e caia. E é uma fórmula muito simples. Basta que eu tome um café expresso antes de embarcar.

Obviamente sou capaz de provar que “zerei” a probabilidade do avião cair, pois isso jamais aconteceu desde que adotei o hábito de invariavelmente tomar café antes de embarcar. Mas também é óbvio que eu estou simplesmente mentindo com os números.

Por acreditar na possibilidade (que é uma crença) de evitar que o avião caia simplesmente tomando um café, eu me sinto menos tenso ao embarcar.

Mas se eu olhar para as estatísticas – que são um indicador numérico – vou ver que a cada milhões de aviões que decolam, apenas um cai. Independente do fato dos passageiros terem ou não tomando dezenas de cafezinhos antes do embarque.

Aonde quero chegar com essa ideia? É simples.

Você pode acreditar na hipótese de tudo voltar a ser como era antes, quando a pandemia do COVID-19 for dominada. Mas existe uma gigantesca probabilidade de acontecerem enormes mudanças nos produtos, nos mercados e no comportamento dos clientes.

Ignorar esta altíssima probabilidade é tão ingênuo quanto pensar que, para o avião não cair, basta tomar um café antes de embarcar.

João Baptista Vilhena tem mais de 35 anos de experiência profissional em Treinamento, Consultoria e Coaching, nas áreas de Educação/Universidade Corporativa, Gestão Estratégica, Varejo, Marketing, Negociação, Vendas & Distribuição, Planejamento/Pensamento Estratégico e Liderança.

É Coordenador acadêmico dos MBAs da FGV nas áreas: Gestão Comercial, Gestão de Varejo e Gestão Estratégica de Serviços. Doutorando em Gestão de Negócios pela FGV/Rennes (França), Mestre em Administração pela FGV e Pós-graduado em Marketing pela ESPM/RJ.

Autor dos livros: Manual Desenvolvimento e Implantação de uma Universidade Corporativa (Ed. ABTD); Negociação e Influência em Vendas (Ed. MVC); Certificação da Área Comercial (Ed. MVC). É também co-autor de 5 livros: Marketing (Ed. FGV); Manual de T&D (Ed. Pearson); Gigantes das Vendas (Ed. Landscape), Gestão de Marketing (Ed. FGV) e Gestão Social: metodologia e casos (Ed. FGV).

Colunista da Revista VendaMais há mais de 12 anos, escreve regularmente artigos e resenhas em veículos especializados. Saiba mais em: institutomvc.com.br.

Leia também:

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O grande axioma da vida

A dica de hoje sobre vendas é do Seth Godin, mas vale para decisões de vida também.


Não “se” suficiente ou não “então” suficiente?

Toda mudança depende de uma promessa que combine “se” e “então”.

Por exemplo:

  • Se você quer um jantar delicioso, então experimente este restaurante novo.
  • Se você quer ser visto como bem-sucedido, então dirija uma Ferrari.
  • Se você quer evitar a morte, então faça esta cirurgia.

Se as pessoas (clientes) não estão aceitando suas propostas, então existem duas possibilidades: (mais…)

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terça-feira, 20 de abril de 2021

Concorrência: encare-a de forma positiva para aprimorar sua empresa 

The Sales Doctor

O que faz vendedores deixarem de ser apenas bons no que fazem para se tornarem profissionais excelentes no que fazem, na verdade, supervendedores? Quais são as atitudes, as habilidades e os conhecimentos (CHA) que separam os bons vendedores dos supervendedores e os colocam sempre como os melhores nas empresas em que trabalham?

Ao longo de todos estes anos, trabalhamos com equipes de vendas de diferentes empresas em diferentes países. Nesse tempo, identificamos 11 principais características/qualidades que diferenciam bons vendedores de supervendedores:

1) Supervendedores perguntam

Bons vendedores são excelentes ouvintes, e ouvem tudinho que um prospect diz. Supervendedores estão sempre fazendo perguntas sobre as necessidades dos clientes, o que eles estão buscando, para que serve, como planejam utilizar o produto. Perguntas são o segredo de uma grande venda.

2) Supervendedores erram

Bons vendedores nunca erram porque são exageradamente cuidadosos e, por isso mesmo, nunca ousam algo a mais. Supervendedores, ao contrário, não têm medo de arriscar e, justamente por isso, fazem excelentes vendas.

3) Supervendedores resolvem

Bons vendedores são excelentes em descobrir problemas. Supervendedores, ao contrário, são excelentes em descobrir soluções.

4) Supervendedores entendem o negócio do prospect

Bons vendedores entendem de seus negócios e dos produtos/serviços que vendem. Supervendedores entendem do negócio do cliente e conhecem a fundo os produtos/serviços que são vendidos pelos clientes.

5) Supervendedores são articulados

Bons vendedores são experts em usar frases padrão (clichês). Supervendedores sabem trabalhar as palavras para usá-las de maneira assertiva.

supervendedores

6) Supervendedores solicitam ajuda

Bons vendedores também, só que para eles ajuda significa recorrer à gerência. Já os supervendedores, buscam ajuda de todos os colaboradores da empresa com vista a melhorar a oferta para seus prospects.

7) Supervendedores buscam a perfeição

Bons vendedores jamais deixam de se aprimorar. Supervendedores também, mas o alvo é sempre a perfeição, a excelência. Eles não se contentam com o bom. Querem mais!

8) Supervendedores vão além da meta

Bons vendedores analisam seus desempenhos (histórico de vendas) e contentam-se com eles. Supervendedores não. Eles avaliam seus desempenhos e acham que sempre podem melhorar (superação).

9) Supervendedores não se importam com comissões

Para eles, comissão é consequência de um trabalho bem feito, focado na qualidade prestada a um cliente.

10) Supervendedores “vivem” o produto

Bons vendedores acreditam no que vendem. Supervendedores “respiram” o que vendem.

11) Supervendedores veem oportunidades

Bons vendedores veem uma venda, e visualizam o fechamento dela. Supervendedores veem uma oportunidade de negócio e agem sobre esse prisma.

Então, sua empresa tem bons vendedores ou tem supervendedores?

 

The Sales Doctor é uma empresa norte-americana especializada em vendas e no aprimoramento de profissionais de vendas. Para contatá-la, visite www.brianazar.com ou, se preferir, www.salesdoctor.com. Este artigo é uma reprodução autorizada.

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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Entenda por que a Fintech Grafeno aposta em maior facilidade para obter crédito

Puro talento em sua equipe não significa que você terá uma empresa de sucesso.

Disponibilidade de capital, instalações, tecnologia da informação e abundância de talentos não garantem o sucesso de uma organização. O sucesso resulta da forma como esses recursos são gerenciados: usando métodos tradicionais, que privilegiam a função, ou por processos, que enfatizam os resultados.

Você pode imaginar quantos empreendimentos não obtiveram os resultados esperados, apesar de reunirem todas as pré-condições para tal. O time Real Madrid, um grande país da América do Sul, um banco que veio a falir – precisa de muita capacidade destruidora para falir uma instituição bancária!

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segunda-feira, 12 de abril de 2021

Desperte suas fontes de receita adormecidas

VENDER é domínio, qualquer pessoa pode ganhar muito dinheiro com a Venda Direta. É uma oportunidade grandiosa, se encarada com seriedade e profissionalismo.

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quinta-feira, 8 de abril de 2021

Operação de vendas previsível: ferramenta visa conectar vendedores a empresas que precisam de vendas online

Raul CandeloroOntem começou o maior congresso online de palestras de liderança do Brasil. Já se inscreveu?
www.projeto10x.com.br


Como líder, uma das perguntas que mais me faço (e também uma das que mais ouço) é “Raul, como faço para melhorar a performance da minha equipe?”. (mais…)

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