sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Funil de vendas do marketing digital: aprenda a fazer o seu

A voz que representa a sua empresa não pode ser considerada um mero operador

Telemarketing, uma palavra que assusta muita gente. Esta é uma palavra que está rodeada de ideias e conceitos negativos. Só de falar em telemarketing, muitas pessoas já ficam de cabelo em pé. De um lado, temos o cliente, que não suporta ser incomodado pelas operadoras, bancos e outros prestadores de serviço, em determinados momentos, e que em outras horas quer o contato para ser ajudado a resolver problemas. Do outro lado, está o operador de telemarketing, que carrega o peso de “ouvir” tanto a chefia quanto o cliente.

O telemarketing é por vezes visto como um “subemprego”. Uma válvula de escape para quem precisa de um trabalho para se sustentar. Alguém que não possui ensino superior ou ainda não terminou, um “bico”, algo passageiro. Ou seja, já na sua concepção o telemarketing está “errado”. É preciso quebrar estes estereótipos e começar a olhar pelo lado positivo. Afinal, ele é o leme que guia sua embarcação em alto-mar, e não a âncora. Esta comparação com um navio é bem esclarecedora: muitas vezes as empresas enfrentam situações turbulentas – a reclamação de clientes é o ponto forte disto – e é o telemarketing que recebe e finaliza todo este processo.

Está na hora dos call centers e das grandes empresas começarem a olhar para o operador de telemarketing como um guia e não apenas como alguém que precisa cumprir metas. Atender o telefone, resolver o problema, desligar e partir para o próximo é parte de uma rotina estressante para a maioria. Mas ela também pode ser prazerosa e, principalmente, proveitosa.

A real produtividade só será obtida no momento em que as empresas esquecerem o conceito de produtividade = tempo e mensurarem por meio de produtividade = qualidade do atendimento.

O telemarketing tem o poder de controlar todas as ocorrências da sua empresa, desde o primeiro contato com o cliente até a finalização do processo, seja ele qual for. É ele quem possui a informação ou soluções para apresentar. É seu cartão de visitas como atendimento e reflete o que é e como é feito o seu trabalho. É por meio da voz dele, que seu cliente cria uma relação com a empresa. Essa é a voz responsável pela formação de identidade da empresa frente ao seu cliente, sendo então a ferramenta essencial para criar esse vínculo, mesmo através da tecnologia.

É importante ressaltarmos ao operador de telemarketing o seu papel fundamental. Motivá-lo ainda mais e fazê-lo ver como é parte integral do sucesso da empresa que ele representa, sendo inclusive aquele que otimiza as possíveis falhas detectadas. O cliente, por sua vez, sente satisfação em observar que ele é, também, considerado uma peça importante, pois é bem “ouvido” e atendido. Afinal, o que seria do mundo sem o telemarketing?

Robson Costa é CEO do Grupo Encanto Telecom

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Possibilidades positivas, por Ralph Marston

Organizar um evento, online ou ao vivo, é sempre um grande desafio.

O primeiro é decidir o tema. Depois, convidar os palestrantes. Por último, divulgar.

Este ano, para organizar os trabalhos do Circuito VM, nosso congresso online de vendas, fiz uma pesquisa entre os assinantes da VendaMais e também com os inscritos no CVM do ano passado. Os cinco temas mais pedidos foram:

  1. Prospecção de novos clientes.
  2. Negociação.
  3. Gestão de equipes comerciais.
  4. Técnicas avançadas de vendas.
  5. Motivação e atitudes em vendas.

Com base nisso fui buscar no mercado os melhores profissionais para falar sobre cada assunto e acabei montando uma grade com trinta palestras, focadas nessas cinco grandes áreas. (mais…)

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10 indicadores de compras para acompanhar no atacado distribuidor

O que fazer em vendas antes de morrer (mais…)

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Atitude proativa faz a diferença e leva ao sucesso

Confira como esta tecnologia permite interagir com o internauta e assim atrair ainda mais atenção para a sua campanha online

A rede de sanduíches Subway desejava anunciar online as novidades em seu menu. Para isso, apostou em banner expansivos e dinâmicos. Com ajuda da agência Eureka Ads, os banners foram inseridos em mais de setenta sites e blogs de conteúdos com áreas como saúde, entretenimento e notícias gerais. Resultado? A marca alcançou 5 vezes mais cliques do que vinha obtendo com banners convencionais.

A agência de criação que atende o Subway também aprovou a novidade. “Com a Eureka, tivemos maior liberdade para explorar formatos de banners que fogem dos padrões, o que com certeza influenciou nas taxas de conversão de visualização. Além disso, pudemos acompanhar em tempo real a interação do internauta durante toda a campanha”, afirmou Jéssica Santana, da Agência Wieden + Kennedy.

Fundada em 2016, a Eureka é uma empresa de customização de publicidade online. Ela veicula mídia em sua rede própria de sites e blogs de forma segmentada e com formatos de grande impacto, investindo na liberdade e flexibilidade para criação de campanhas publicitárias e de audiência segmentada. A plataforma registra mais de 100 milhões de impressões mensais em sua rede e 30 milhões de impressões mensais em mobile. No portfólio, inclui grandes marcas como Warner, Volvo e Subway.

Ficou curioso para saber mais sobre banners dinâmicos e se eles podem ser interessantes para o seu negócio? Então confira a entrevista que realizei com o diretor da Eureka Ads, Renan Abi Chedid.

O que são banners dinâmicos e como funcionam?

Nossos banners são interativos. Eles proporcionam mais liberdade de criação por parte dos anunciantes em mobile, desktop e vídeo, gerando interações diferenciadas e qualificadas pelos usuários sem ter que sair do ambiente do banner. Como por exemplo, carregar um hotsite, e-commerce ou vídeo do anunciante dentro da peça após a expansão. 

Como isso pode ajudar uma empresa a vender mais e melhor?

Como possibilita maior interação, faz com que o usuário esteja em contato prolongado com o conteúdo ofertado e consequentemente com a marca, gerando engajamento acima da média de mercado. 

Você poderia nos dar um exemplo prático?

Para o cliente Warner Bros produzimos um banner no qual carregávamos o hotsite da campanha dentro da área expandida. Assim, levávamos acessos diretamente ao descritivo dos Jogos que se encontravam um step antes do início do funil de conversão. A campanha foi um sucesso! Apesar do cliente não passar o número de vendas, em vários e-commerces os jogos esgotaram.

Que tipo de empresa pode se beneficiar deste produto/serviço?

Empresas que procuram se comunicar com maior interação, fugindo dos tradicionais formatos ofertados no mercado, em ações de Branding ou Performance. Um ponto legal de acrescentar é que temos um programa de benefício para Startups. Assim, a empresa que está começando pode se promover com custos subsidiados em mídia online.

Da mesma forma, que tipo de situação seu produto/serviço não se propõe a resolver?

Dificilmente haveria algum problema de comunicação que não conseguiríamos auxiliar na resolução. Depende mais do objetivo do anunciante. Em algumas situações, formatos menos interativos ou até fora do universo de display como anúncios em search, rede sociais e outros, podem ser mais eficientes na busca de KPIs específicos. De qualquer forma, o conjunto total da comunicação que ditará o sucesso da campanha. Nesse contexto, a Eureka Ads pode se encaixar em diversas etapas do Funil.

Qual o diferencial da Eureka Ads em relação a outros concorrentes?

Temos os seguintes diferenciais de mercado:

  • Sistema Anti-fraude de Clicks/Impressões (Utilizamos adserver de terceiros para garantir a veracidade dos resultados);
  • Rede de Sites/Blogs Premium e Transparente (Auditada pela ComScore). Mostramos onde o anúncio aparece;
  • 100% de banner viewability;
  • Tecnologia de Segmentação por Behavioral Targeting (temos mais de 200 segmentos próprios para sua campanha);
  • Relatórios de Real-time e Pós-campanha (anunciante acompanha o desempenho da campanha pelo APP);
  • Formatos Interativos com CTR% (porcentagem de cliques em um anúncio) até 10 vezes maior que os convencionais;
  • Equipe de OPEC no Brasil (agilidade no atendimento);
  • Produzimos os banners gratuitamente;

Resultados da Campanha:

  • CTR% de 2,7% formato display e 5,2% formato Mobile X (Formato Display Convencional 0,13% e Mobile convencional 1,5%);
  • Taxa média de visualização de vídeos de 70% X (Taxa de view em formatos convencionais de 20%);
  • Taxa média de interação (MOR%) de 15% X (3% Formatos Convencionais).

Quais são os erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação a anunciar na web?

Equívoco na associação dos KPIs corretos na campanha; não fazer otimizações durante a veiculação da campanha, perdendo a oportunidade de maximizar os resultados; não testar novas estratégias; e tratar todos os usuários como se tivessem o mesmo perfil.

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

Tratar todos os usuários como se tivessem o mesmo perfil e, portanto, oferecer uma comunicação igual a todos. Desde o ano passado ouvimos falar da importância dos dados na comunicação das campanhas, sejam estes dados para entender o perfil do target da marca quanto para segmentar a entrega da campanha.

Segmentar a campanha para seu público, já torna com certeza mais assertiva a entrega. Porém, se você vai entregar mídia para uma campanha de uma marca de chocolate, como exemplo, e o público dessa marca mostrou ter maior afinidade com hábitos de consumo no assunto Cinema, por que não usar esta informação relacionando o produto chocolate para o consumo em cinemas? E depois disto, condicionar a entrega apenas par este público? Isso torna a entrega totalmente dirigida e personalizada.

Imagine que uma empresa está preocupada em implantar melhorias em relação aos seus investimentos na web. Por onde ela deve começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?

Primeiramente é preciso elaborar uma estratégia de como impactar seu público-alvo e listar quais os veículos de mídia adequados para ter bons resultados na ação. Há várias formas de impactar usuários na web e o mais adequado é diversificar em diferentes formas de abordagem, sendo que uma seja complementar a outra. Após isso, é preciso elaborar o plano de mídia e distribuir a verba disponível nos veículos que irá comprar mídia e fazer projeções do número de usuários que irá impactar e quais objetivos quer atingir com esta ação. Assim, se durante a campanha algum veículo não estiver entregando o combinado, será possível realocar a verba onde está dando certo.

Quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre esse assunto com as quais claramente não concorda?

Não acredito que canais isolados tragam resultado, se não fizerem parte de uma estratégia maior, que contemple o maior número de possibilidades que existem online. Acredito em estratégias complementares e em equilíbrio nos investimentos em mídia. Não existem ações isoladas que dão resultados e sim um conjunto de ações complementares em prol de um objetivo maior. A Eureka Ads não é a única responsável pelo sucesso das marcas, e sim uma peça que complementa a engrenagem para que os melhores resultados apareçam.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Continuem se informando e conhecendo técnicas novas sempre! Saber extrair aquilo que pode ser aplicado de forma relevante no seu dia a dia ou no de sua empresa é essencial neste mercado para estar constantemente na frente ou no mesmo ritmo dos demais. Parabenizo os leitores da VendaMais, também acompanho há algum tempo e acho um conteúdo bem qualificado.

Para saber mais

Confira diferenciais, cases e mais informações sobre a Eureka em: www.ageureka.com

Envie um email para: renan.chedid@ageureka.com

Procurando outras tecnologias para incrementar as vendas em sua empresa?

Então confira alguns dos conteúdos recentes que postamos na VM:

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

16 regras para negociar melhor em Vendas

Especializada em Account-Based Marketing, Big Data e Inteligência Artificial, a startup Osorno Analytics chegou ao mercado em 2018 com o objetivo de integrar dados de mercado com plataformas de vendas e marketing. Para isso, desenvolveu uma solução para se conectar com os principais sistemas de marketing e vendas disponíveis no mercado. “Temos aproximadamente 20 milhões de empresas do Brasil em nosso banco de dados e provemos cenários preditivos para marketing e vendas de nossos clientes”, explica Cristian Townsend, fundador e CEO da Osorno.

Formado em Engenharia da Computação, Cristian Townsend atuou por mais de 15 anos na área de engenharia de software, migrando depois para o segmento de vendas e marketing. Foi quando percebeu que muitas empresas investem na compra de dados de mercado, mas sentem dificuldade de fazer uma análise qualitativa dessas informações – até pela dificuldade de lidar com o grande volume de dados. Outro ponto observado foi a dificuldade de muitas empresas em cruzar as informações adquiridas com seus dados de CRM. “Nós identificamos essa necessidade e apostamos em uma solução que analisasse estas informações e entregasse inteligência para os times de marketing e vendas, possibilitando melhores tomadas de decisões”, descreve o executivo.

A startup iniciou suas operações com recursos dos próprios sócios e logo recebeu aporte do empresário Pedro Chiamulera, CEO da Clearsale. Confira a seguir a entrevista com Cristian Townsend e entenda como a Osorno pretende ajudar a aumentar a produtividade de uma equipe de venda, trazendo o foco para as contas mais importantes e com maior probabilidade de fechamento:

Vamos começar pelo começo: quando foi criado a Osorno Analytics?

A Osorno foi concebida na metade do ano de 2018, ou seja, temos um pouco mais do que um ano de existência.

Vocês têm Missão, Visão, Valores bem definidos?

Acredito que toda startup deva nascer com um propósito de resolver algum problema de mercado, seja de pessoas ou empresas. Nós resolvemos fazer com que empresas possam vender mais – e melhor – utilizando conceitos e tecnologias “novas”, como Big Data e Inteligência Artificial.

Quais foram as maiores dificuldades nestes últimos dois anos, com a economia em recessão?

Toda startup nasce com um certo risco de vida, afinal a inovação é um ingrediente que sempre está presente em uma nova proposta de valor. Pelo fato de nossa proposta ter relação com otimização de recursos e entregar uma visão analítica dos cenários de vendas, a crise não nos afetou negativamente. 

Cristian Townsend fundador da Osorno

Cristian Townsend, CEO da Osorno Analytics

Quais foram os principais sinais de sucesso que começaram a aparecer, mostrando o acerto da estratégia e modelo de negócio da Osorno nestes últimos tempos?

Não diria sinais de sucesso, já que pode parecer que já vencemos, mas sempre é muito satisfatório clientes satisfeitos com nosso trabalho e nossa proposta de valor.

O que vocês fazem que é totalmente diferente da maior parte dos concorrentes?

Durante minha jornada na área de TI, aprendi que software por software não vai resolver o problema. Nossa proposta passa por entender o cenário de vendas, a qualidade dos dados dos sistemas, criar visões analíticas dos cenários de marketing e vendas e em seguida ajudar por meio de solução de software mais consultoria a vender mais e melhor.

O que vocês têm feito de especial para atrair novos clientes e que tem funcionado bem?

Nós “levantamos a bandeira” do ABM (Account-Based Marketing), que é uma abordagem que visa promover mais qualidade e menos quantidade na geração de leads e novas contas. Nós utilizamos nossa ferramenta para criação do mapa de contas que mais temos interesse, e possuímos uma abordagem bastante personalizada, como eventos e webinars.

E em termos de fidelização de clientes, algo em especial que façam para que os clientes continuem comprando ou fazendo negócios com vocês?

Com certeza. Nossa proposta – além da evolução natural das funcionalidades de nossa solução – é estar próximo ao cliente, fazendo com que o mesmo melhore seus processos e consequentemente na qualidade dos dados a serem analisados.

Existe algo que era feito antes e que vocês PARARAM de fazer, por mais dura que fosse a decisão, para atualizarem seu modelo de negócios ou melhorarem seus resultados?

Sim, todo modelo de negócio de uma startup é bastante dinâmico e muitas coisas que idealizamos no início não saíram do papel, e algumas que fizemos também foram pro “cemitério de funcionalidades”, sempre respeitando nossa missão de ajudar empresas a vender mais. 

Em quais áreas da empresa foram feitos os principais investimentos nesse processo de crescimento e melhoria? Não só em termos de dinheiro/investimentos, mas revisão de processos, aumento de eficiência, etc. Ou seja, onde foi colocado mais foco e energia?

No início escolhemos algumas contas chaves para a realização de provas de conceito, portanto nosso principal foco foi no desenvolvimento da solução. Hoje nossos investimentos estão focados na conquista de novos clientes.

Quais os próximos passos? Ou seja, o que estão planejando para o futuro? Qual o próximo grande objetivo?

Continuar no desenvolvimento de nossa solução, tornando-a mais flexível na integração com outras plataformas. E em 2020 já queremos iniciar o processo de internacionalizar nossa solução.

Poderia dar algumas dicas para empresas que querem melhorar especificamente Lead Score e Opportunity Score?

Só é possível criar boas análises com bons dados. A qualidade dos dados de uma empresa é fundamental e, para isso, são necessárias disciplina e uma cultura muito forte orientada a dados. Com uma qualidade boa de dados, o céu é literalmente o limite, com relação a análises que podem ser feitas.

Algum comentário final que gostaria de fazer para nossos assinantes e leitores da VendaMais?

Agradeço enormemente o convite, e fico a inteira disposição para conhecer a nossa solução e nossos serviços.

Para saber mais:

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

7 tendências que vão movimentar o varejo em 2020

Interesse e experiência no segmento e atenção ao plano de negócios são diferenciais importantes para realizar um negócio de sucesso também em franquias

Enquanto a economia brasileira apresentou o tímido crescimento de 1,04% no último ano, o setor de franquias avançou 8% em 2017. O salto foi de R$ 151,2 bilhões para cerca de R$ 163 bilhões, de acordo com balanço da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Além do cenário econômico, a entidade notou três movimentos principais no mercado brasileiro:

  • Uma progressiva diversificação de canais, modelo e localização.
  • A interiorização do franchising.
  • E o crescimento de franqueados multiunidade.

“A busca por eficiência, por novos mercados e por atrair um consumidor receoso se traduziu em muita inovação: novas estratégias de venda, de configuração de ponto comercial, de aprimoramentos em produtos e de parcerias. Neste movimento, os franqueados com mais de uma unidade tiveram o importante papel de assumir lojas em dificuldade e as cidades do interior a função de manter viva a expansão”, destacou o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior.

Para entender este movimento e identificar as melhores práticas para abrir uma franquia com sucesso, conversamos com Antonio Carlos Diel, diretor regional da ABF no Sul. De olho em abrir ou expandir a sua franquia? Confira a entrevista a seguir:

Vamos começar pelo começo: o que um empresário precisa ter em mente ao analisar uma franquia?

O empresário interessado em abrir uma franquia precisa basicamente ter interesse no segmento que ele está escolhendo e ter em mente claramente qual o papel dele enquanto franqueado. Isso porque, às vezes, o empresário espera, ao adquirir uma franquia, que a franquia irá fazer tudo por ele. É preciso ter em mente que franquia é um negócio como outro qualquer. A franquia dá para o empresário uma curva de aprendizado muito maior, ela já tem um know-how, uma quantidade de erros e acertos que ela está transferindo para esse empresário, mas ele vai ter um papel primordial na execução dessas atividades. Ele vai ter de trabalhar tanto quanto qualquer outro empresário. A mortalidade em uma franchising é muito inferior em relação a quem está sozinho no mercado, por conta da assertividade das ações que são tomadas. Mas essas ações precisam ser tomadas pelo empresário, pelo franqueado, e ele terá de ter uma energia grande para tocar seus negócios, embora com todo o apoio da franqueadora.

Antonio Carlos Diel - Diretor ABF Regional Sul

Antonio Carlos Diel, Diretor ABF Regional Sul

Na sua opinião, qual o limite de atuação do franqueador ao auxiliar o empresário a vender mais e melhor?

Isso varia de franquia a franquia, de acordo com o modelo de negócio. Nós aqui na ABF, de uma maneira geral, falamos em 50-50%. 50% é da franqueadora, em ter os parceiros de negócios, em apoiar no marketing e em quais profissionais recrutar, mas na execução a responsabilidade é do franqueado, são funções complementares. Essa é uma regra geral, que pode variar de 60-40% ou até de 70-30%, dependendo do negócio. Se o franqueado, que é o dono do negócio, não fizer acontecer, não há quem faça por ele. É primordial entender que o franqueado é o empreendedor.

Quais os principais pontos observados pela ABF nas franquias de sucesso?

O sucesso é diretamente proporcional a franqueados que tenham uma forte instituição no negócio. Nós temos um desempenho muito interessante nas franquias de conversão de bandeira, aquele franqueado que já era empresário do setor e passa a atuar junto à franqueadora. Esses são os melhores resultados que a gente observa, tanto por satisfação quanto por desempenho do franqueado. Isso acaba utilizando o que cada um tem de melhor: o fato do franqueado já ter um conhecimento no segmento, uma carteira de clientes e um ponto comercial, com o que de melhor a franqueadora tem, de know-how, de parcerias com fornecedores, de escala, de negociações com bancos, do marketing e do treinamento que a franquia já dá. Tudo isso lá na ponta potencializa os resultados. Então, em termos de assertividade, são esses os franqueados que têm a melhor satisfação.

E o contrário: quais os erros mais comuns em uma franquia?

Basicamente o que eu vejo de mais comum é uma franquia aceitar um franqueado para sua marca e esse franqueado não se dedicar ao negócio. É necessário incorporar o know-how da franqueadora, mas saber que terá de arregaçar as mangas e trabalhar. Às vezes, a franquia aceita um franqueado que não vai conseguir se dedicar tanto ao negócio, por exemplo, porque este já possui um outro negócio. Não que isso signifique não possa se ter um outro negócio, mas se o empresário não for se dedicar, terá de pagar alguém para fazer a gestão para ele. Um médico, por exemplo, que queira abrir uma franquia em outro segmento, mas que pretende continuar exercendo a medicina, tem que saber que ele pode, sim, investir, mas vai ter que montar um negócio com suporte. Além da empresa como um todo, ele precisará contratar um administrador. Esse é um gasto adicional que precisa ser considerado e que pode, eventualmente, até mesmo inviabilizar um negócio. Em termos de faturamento, pode não ser possível suportar pagar alguém para fazer isso. São cuidados que precisa se ter e precificar.

Outro erro comum ao montar um plano de negócios para abertura de uma franquia é não se preparar para um cenário adverso. Nós estamos vivendo em um cenário de crise econômica aguda, com uma redução no consumo das famílias. Então é preciso lembrar que este será um negócio novo e que tem uma fase de maturação. O franqueado tem que estar preparado financeiramente para o cenário provável, mas também estimar um cenário negativo, para que ele tenha capital de giro para isso. É preciso considerar: “previ 100, mas estou vendendo 70: o que faço?”. Ele tem que já se precaver, dentro do plano de negócios.

Estamos em um cenário de grandes oportunidades para o empreendedor. Quem entra agora, porque está entrando em um cenário bom para investimentos, tem que saber que precisa ter sangue frio, porque vai abrir um negócio e não vai sair vendendo às mil maravilhas. Ele tem que saber que é um negócio com maior potencial de crescimento, mas que o início, por ser um negócio novo, precisa maturar. Ele tem que estar bem preparado para o cenário adverso, ter essa leitura clara.

Pode compartilhar com a gente alguns casos de franquia de sucesso?

Eu não gostaria de citar um modelo ou uma marca específica, porque temos 180 associadas, mas nós temos sim grandes franquias que estão tendo muito sucesso, sempre com essa visão de pé no chão. O modelo de franchising vem crescendo 8% ao ano. Estes são números significativos, quando consideramos o que vem crescido a nossa economia nos últimos 3 anos. O franchising vem crescendo e crescendo muito bem, dado o cenário que a gente vive.

Que conselhos daria para um empreendedor que está pensando em abrir uma franquia, mas que ainda está relutando (não sabe se arrisca…)?

Empreender é correr risco calculado. Quem quer empreender, não vai fugir disso! Mas os riscos precisam de fato ser calculados. José Galló, presidente da Renner, que é um grande varejista nacional nosso, foi questionado em uma palestra no final do mês passado, por um pequeno empresário: “como fazer para sobreviver neste cenário tão competitivo?”. E ele foi muito claro: tem que se unir! Eu vejo uma oportunidade para franchising, porque há dois caminhos para se unir:

  • ou numa rede de compras, com o propósito de comprar em conjunto para ganhar algum desconto;
  • ou em um sistema de franquias, que é um sistema altamente colaborativo. Cada franqueado apóia o outro no sentido conseguir elevar os seus indicadores de performance em todas as áreas. Esse é um mercado que já é colaborativo por natureza, não só no ganho de escala, mas também em todas as áreas do negócio.

Então meu grande conselho é: estude com muito carinho possibilidades de empreender sozinho num cenário extremamente adverso e de empreender em grupos. A gente observa que o cenário vem crescendo em franchising, e não falo isso por a gente trabalhar neste setor, mas sim por trabalhar em grupo, cada um fazendo o que se sente melhor e todos evoluindo juntos. Em momentos de crise é abraçado que a gente consegue sobreviver às dificuldades. Não é à toa que é franchising vem crescendo, mesmo neste cenário ruim.

Com tanta experiência na área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre franquia com as quais claramente não concorda?

É preciso observar com muito carinho o mercado. De onde vem as informações? Vá a fundo, analise. Cheque muito bem as informações da franchising em que está interessado e do segmento. Vá a campo conversar com os franqueados que já operam com determinada marca. Confirme se essas informações que estão sendo passadas são válidas, porque algumas franquias podem colocar uma média que pode não estar condizente com o cenário regional.

Uma franquia que opera nível Brasil, por exemplo, pode obter resultados diferentes no Paraná, no Mato Grosso, do Rio de Janeiro e no Nordeste. Se você tem interesse em uma franquia para operar no Paraná, precisa conversar com os franqueados que operam no estado para verificar se os números batem mesmo com a satisfação deles. Faça uma pesquisa mais aprofundada. Não se deve fazer nada por impulso, pois agir por impulso já é um pequeno grande passo para o insucesso. Gestão e investimento em um empreendimento não pode ser feito sem estudo. E o legal é que o modelo de franchising já tem essas informações por natureza.

Treinamento também costuma ser um ponto delicado, com erros de investimento por parte dos empresários?

As maiores e melhores franquias já disponibilizam um programa de treinamento muito forte. Treinamento e, acima de tudo, um retreinamento! Afinal, em pequenos negócios e no varejo principalmente, o turnover pode ser muito alto. Com uma troca de equipe alta, é preciso constantemente passar por novo treinamento. Então as melhores marcas já oferecem isso para o franqueado de uma maneira bem interessante, o treinamento é bastante facilitado pelo modelo de franchising. Claro que a gente não pode generalizar, porque tem marcas que dão apenas o treinamento inicial, e possuem dificuldade em oferecer o treinamento de rotina, mas a maioria hoje, com as universidades corporativas e EAD, conseguem oferecer um treinamento bacana e contínuo para sua rede e isso é uma chave de sucesso. No Brasil, infelizmente a gente tem uma instrução na base muito baixa, então a franquia tem que fazer esse papel de formação da sua mão de obra e isso precisa ser contínuo. Não adianta cobrar produtividade, sem treinar, sem qualificar. Tem coisas que são antagônicas.

Onde uma pessoa que quiser saber mais sobre franquias pode encontrar informações e tirar dúvidas?

Indico acessar o site e as redes sociais da ABF (https://www.abf.com.br) e portal do franchising (https://www.portaldofranchising.com.br/).

Ali estão as marcas associadas à ABF que operam dentro do nosso padrão de ética e de responsabilidade. É um grande guarda-chuva do franchising nacional.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Dado o cenário econômico do Brasil, esse momento de transição que a gente vive, de gerações, de uma economia já voltada para a mudança, agora digital, e de possibilidades de avanço em tecnologia, o pequeno empresário muitas vezes tem grande dificuldade de se manter sozinho. Eu reforço no sentido de ele perceber, de observar com muito carinho as oportunidades e possibilidades dentro do setor que ele escolheu empreender. Observe as marcas do franchising já constituídas, estude oportunidades para não empreender sozinho! O mercado brasileiro fechou mais de 250 mil negócios no ano passado, mais do que o dobro do ano anterior – que já era de 100 mil, já era um número muito alto. A gente vê no mercado de franchising um número muito menor de falências, então é interessante o empresário considerar essa possibilidade.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

As 5 tendências que vão impactar o e-commerce em 2020

1) Antes de mais nada, parabéns pelo seu dia – o Dia do Vendedor!

1º de Outubro era uma data esquecida até 1994, quando abrimos um almanaque de datas comemorativas e, surpresos, descobrimos que existia sim um dia em homenagem ao vendedor.

(mais…)

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Atitude: seja um solucionador de problemas

Por Ricardo Veríssimo

Passei quatro anos estudando e pesquisando camelôs, feirantes e negócios de bairro e a maior sacada que aprendi é profundamente óbvia, mas é profundamente verdadeira e muitos empresários não praticam:

PRIMEIRO É PRECISO DEIXAR DE PERDER DINHEIRO PARA DEPOIS PENSAR EM GANHAR. CADA RECURSO ECONOMIZADO POTENCIALIZA MEU LUCRO.

Essa pesquisa se transformou em um livro cheio de diálogos entre esses negociantes de rua e seus fregueses, usando o que eu denominei como o MARKETIND DE RUA.

Ricardo, ótimo, mas qual foram as grandes sacadas e estratégias que você tirou disso? Calma, já vou revelar, mas antes vou explicar de onde vem a sabedoria do MARKETING DE RUA.

Nossos ambulantes aprenderam vendo os negociantes de bairro agindo e ainda hoje é assim.

Nós somos um país jovem perante o mundo e antes de o comércio ser ensinado como uma profissão, ele era ensinado como uma arte e essa arte foi passada pelos imigrantes que aqui chegaram, eles chegaram trazendo a arte de trocar e de negociar, pois, em outros países a negociação vai além do ato de comprar, é uma arte passada de pai para filho. Nos grandes comércios populares do Brasil, você percebe a diferença entre a forma deles de negociar e a forma como se negocia nos comércios tradicionais. Já sentiu essa diferença em lugares como a 25 de Março, em São Paulo, Saara no Rio de Janeiro, e etc.? Eu sim.

No Brasil, um grande exemplo foi o Barão de Mauá que trabalhou em comércio e aprendeu, mesmo que sem nenhum interesse da outra parte, verdade seja dita, as milenares estratégias comerciais. Recomendo a você leitor incluir em sua lista de livros, “Mauá, Empresário do Império”, que conta a história do maior empreendedor brasileiro de todos os tempos, que chegou a emprestar dinheiro ao império brasileiro, tamanha era sua fortuna.

Os imigrantes foram durante milênios levando essa cultura de país em país e, quase sempre, ela foi passada aos decentes, mas existiram alguns não descendentes que aprenderam porque trabalhavam na equipe ou porque ganharam esse benefício.

Esse é um dos segredos. Esse DNA mercantil que eu chamo de “negócios de rua”.

Existem negócios multimilionários que trabalham com a cultura dos negócios de rua, apesar de terem se tornado megacorporações com centenas de lojas pelo Brasil. Mesmo com a modernização, quando você está em um negócio desses, por mais que existam tecnologias, decoração e ambiente de megacorporação, você percebe, claramente, a cultura dos negócios de rua presente. Só para citar um exemplo, pensem na Ricardo Eletro, do magnifico vendedor e proprietário, Ricardo Nunes. Quando você assiste um comercial dele na TV ou uma palestra, você identifica claramente o DNA dos negócios de rua.

O Habbibs ainda tem em seu ambiente a padaria do pai de seu fundador. Várias técnicas e formas de negociar do Alberto Saraiva, o proprietário, trazem em si toda a cultura do negócio de rua. Por exemplo, a técnica de preço baixo, que falaremos mais à frente, é típica das padarias e mercearias de bairro.

As Casas Bahia é outro exemplo que carrega o DNA dos negócios de rua através de seu fundador Samuel Klein, polonês, homem simples que podia ser facilmente achado de chinelos franciscanos misturado entre os clientes da loja, mesmo após ter se tornado milionário. Chegou ao Brasil em 1951 e adorava dizer e repetir: “Cresci junto com o Brasil, não fiquei parado vendo o país crescer. Temos que amar o país em que vivemos”. Usava muito uma técnica de comprar muito e barato para vender com poucas margens de lucro e assim vender muito. Técnica essa que falaremos mais à frente neste artigo.

Essa cultura de negócios de rua é viva, é como um sistema vivo implantado dentro dos negócios, é visto como um organismo vivo.

Agora que você conheceu de forma básica de onde vem o MARKETING DE RUA, vou citar algumas sacadas e estratégias deles.

SACADAS E ESTRATÉGIAS DOS AMBULANTES

Desburocratização – Preparados e sem garantia de espaço, quando nos primórdios do comércio no Brasil, os imigrantes trabalhavam sem garantia ou com muita garantia de espaço e localização, eles estavam sempre preparados para mudar de lugar, logo tinham flexibilidade e carregam isso em seu DNA. Essa capacidade de ser enxuto e flexível em sua estrutura e estoque davam e dão até hoje, um grande diferencial competitivo. Quando só muito recentemente se começou a falar de estoque justo ou mínimo, eles já faziam isso.

Mentalidade do fluxo de financeiro diário – A maioria das empresas tradicionais, apesar de ter controles financeiros diários, possuem a mentalidade de fluxo mensal. Muitos empresários só descobrem, quando descobrem, que estão fechando seu balanço no prejuízo, no final do mês. O camelô e o feirante, por crescer e começar com poucos recursos, trabalha com a mentalidade diária, cada dia eles abrem e fecham seu caixa com a preocupação de lucro diário.

Vender bem, começa com comprar bem – Os negociantes de rua têm uma preocupação maior com comprar com excelente condição, até por ter pouco ou nenhum estoque, além disso a preocupação com o custo por produto é muito maior.

Crise diária – Por trabalhar com a insegurança e a mentalidade de lucro diário, o negociante de rua, está sempre trabalhando com a mentalidade do orçamento zero ou o mais próximo disso. Enquanto a maioria dos empresários tradicionais só percebem que podem reduzir custos em época de crise, os negociantes de rua fazem isso todos os dias, pois, todos os dias eles abrem e fecham o negócio como se fosse a primeira vez. Eu te desafio a escolher três contratos de sua empresa e tentar reduzi-los em 20%, mesmo fora da crise. Há quanto tempo você não faz um levantamento sério, do que pode ser reduzido?

Marketing com o produto e não para o produto – Como o negociante de rua geralmente não tem uma estrutura de capital ou estrutura de negócios para o marketing, eles usam o preço de custo do produto, como marketing. Usam um produto a preço de custo ou abaixo dele para atrair clientela. Loja ou banca cheia aumenta as vendas.

Espero que você tenha gostado deste pequeno artigo com algumas das estratégias do marketing de rua. Conheça todas as estratégias e diálogos de vendas no livro.

https://www.travessa.com.br/os-segredos-do-sucesso-dos-negocios-de-rua-aprenda-a-prosperar-mudando-seus-conceitos-sobre-marketing-e-vendas-adotando-as-estrategias-de-sucesso-do-marketing-de-rua/artigo/70de9f65-401c-433b-816a-0a420878eb2d

Ricardo Veríssimo
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Convido você a participar da Semana da Negociação

2ª feira, começou a Semana da Negociação VM. Serão 5 dias com videoaulas gratuitas todos os dias com os/as maiores feras do Brasil em NEGOCIAÇÃO.

Ricardo Veríssimo participa com o tema: Estratégias de vendas dos ambulantes para empresários

Link para a inscrição gratuita: https://premium.vendamais.com.br/semana-da-negociacao/

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7 momentos para pedir indicações de novos clientes

1) Por que as pessoas definem seus objetivos, mas não conseguem atingi-los?

Porque não traçam suas metas

“As pessoas não falham, elas desistem.” Aos poucos elas perdem o entusiasmo e a vontade de realizar as tarefas diárias que uma meta exige. Então elas desistem minuto após minuto, um dia de cada vez de fazerem aquilo que se comprometeram em fazer.

Outro fator importante é que muitas pessoas tem medo da pressão de definir um objetivo e acabar decepcionando seus chefes, amigos, família e a si mesmas. Então elas contaminadas pelo medo mantém as seus objetivos em segredo. Fazem isso, pelo simples fato de que, se o objetivo for anunciado publicamente, existirá uma responsabilidade maior de responder pelas suas ações.

Este fato faz com que estas pessoas ajam assim: não vou falar quais são meus objetivos, pois se ninguém souber quais os caminhos a que eu me propus seguir, por mais errado que esteja, isso não fará diferença alguma e também não serei cobrado e nem ficarei marcado por não atingir os objetivos.

Nos dois últimos meses de 2013, conversei com algumas pessoas que não conquistaram seus objetivos mais importantes, elas me revelaram algo muito comum: quando estiveram diante da primeira adversidade financeira, se frustraram, desistiram, outras pararam de tentar ter seu próprio negócio e algumas criaram um medo de fracassar novamente e pararam até mesmo de sonhar com a grandeza. (mais…)

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Visando suprir demanda por pré-vendedores, Exact Sales desenvolve curso gratuito

Vários de nossos clientes da consultoria têm representantes comerciais e por isso é comum termos reuniões frequentes, tanto com a diretoria da empresa, quanto com os próprios representantes sobre como melhorar a performance da equipe.

(mais…)

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

GEC, Experiência do Cliente, Semana do Planejamento VM

Por Raul Candeloro

Depois de passar várias horas lendo, revisando e fazendo anotações sobre as respostas de mais de trezentos assinantes da VendaMais a uma pesquisa sobre desafios na venda consultiva que fizemos recentemente, cheguei à conclusão de que existem três grandes problemas, todos eles ligados à proposta de valor:

1 – Muitas empresas simplesmente parecem não ter grandes diferenciais em relação à concorrência. Alguns participantes da pesquisa até disseram: “A concorrência também oferece esses diferenciais...” Então, por definição, não são diferenciais, certo?

2 – Algumas empresas até têm alguns diferenciais, o problema é que eles parecem não ser muito valorizados pelos clientes. Ou seja, a empresa e o vendedor que está atendendo o cliente acham que é um diferencial, mas o cliente não está disposto a pagar por isso. E diferencial que não é valorizado pelo cliente muitas vezes é sinônimo de custo.

3 – Outras empresas têm diferenciais e eles são valorizados pelos clientes, mas as equipes de vendas têm grandes dificuldades em transmitir isso para os prospects. Aí acontece de termos clientes tomando decisões erradas de compra, como ficou claro em vários depoimentos de vendedores que contaram que perderam vendas grandes por causa de centavos – geralmente para departamentos de compras agressivos, mas despreparados – e que, depois, os clientes tiveram prejuízos, problemas etc.

Nesse último caso, especificamente, recomendo o SEPAPIAG* como metodologia de levantamento de necessidades. É a melhor forma de conduzir o cliente por um processo inteligente de perguntas que o levará a tomar a melhor decisão – e não a mais barata.

* Quer entender o que é SEPAPIAG? Clique aqui e confira a explicação.

Também recomendo a ferramenta que criei chamada “Matriz de blindagem contra a concorrência”, em que ensino a mapear o seu mercado/segmento, definir seus pontos fortes e fracos e, a partir disso, montar um plano de ação, com projetos internos de melhoria e também comunicação e reforço mais eficiente dos diferenciais – primeiro para a equipe interna; depois, para os clientes.

Se você parar para pensar nos três grandes problemas que citei acima (não ter diferencial, diferencial pouco valorizado e diferencial mal-comunicado), notará que é uma situação que parece complicada, mas, felizmente, tem solução: tudo passa pela criação ou revisão de uma proposta de valor. É sobre isso que quero conversar com você aqui.

Marketing, vendas e proposta de valor

A primeira coisa que eu gostaria de reforçar é que proposta de valor é um problema de marketing, não de vendas. É por isso que temos tantas equipes comerciais se batendo e com dificuldades.

Vamos deixar uma coisa clara: proposta de valor é criada e desenvolvida pelo pessoa do marketing, com o apoio da equipe de vendas (e não vice-versa).

Já dá trabalho vender valor quando a empresa tem diferenciais e cria valor. Imagine, então, quando, no fundo, ela não tem diferencial algum! Essa é uma conversa dura, mas importante e necessária de se ter.

Portanto, antes de exigir que a equipe de vendas transmita e trabalhe diferenciais e valor, a empresa precisa ter certeza absoluta de que tem diferenciais e cria valor. Parece óbvio, mas tem muita gente se esquecendo dessa parte importante.

Outra constatação rápida é que a maior parte das empresas não tem um departamento de marketing de verdade. É tudo muito amador, muito capenga, muito informal, muito subjetivo. E muito, muito ineficiente. Isso quando existe um departamento de marketing.

(Nota rápida: se você é do departamento de marketing e está lendo isso, parabéns! Você faz parte do 1% que entende que marketing e vendas trabalham juntos e em sinergia. Aproveite e repasse este artigo para seus colegas que ainda não entenderam isso – os departamentos comerciais nunca precisaram tanto da sua ajuda!)

A ineficiência de uma proposta de valor fraca fica clara quando a maré do mercado muda e de “pleno” o comprador se torna “agressivamente competitivo” (leia-se: focado em preço). Some a isso a questão da assimetria da informação e temos um caldeirão prestes a explodir.

Por muito tempo, os clientes tiveram menos informações do que as empresas vendiam. Hoje, eles entram na internet e sabem o preço de tudo, quanto os concorrentes cobram, os diferenciais de cada um, as reclamações e os comentários feitos por outros usuários… Ou seja, a assimetria de informação mudou de lado!

Atualmente, o cliente sabe, em muitos casos, mais que o vendedor.

Para piorar, outro complicador é a criação de demanda: quem, na sua empresa é responsável por criar demanda? Em muitas companhias isso está confuso – é a área comercial? O marketing? Quem?

Alguém na empresa tem que ter a função de facilitar o processo da venda, fazendo com que os clientes queiram ativamente comprar o que está sendo vendido (seja por inovação, seja pela comunicação, seja pela facilidade de acesso etc.).

A pergunta é simples: quem é responsável por fazer o telefone tocar? Ou por fazer com que o cliente visite a loja? Ou por fazer com que o cliente abra porta? Ou entrar no site e preencher um formulário? Quem? Quem? Quem?

Toda essa leitura só reforça meu diagnóstico de que o problema não se resolve apenas turbinando a equipe de vendas com campanhas motivacionais, nem mesmo só com treinamento técnico.

Campanhas e treinamento obviamente ajudam, mas precisamos mesmo é passar pela criação ou revisão de uma proposta de valor poderosa.

Marketing e vendas estão integrados em sua empresa ? Deixe um comentário.

 

Raul Candeloro

Diretor da VendaMais

 

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Então, como essa questão está aí em sua empresa? Ela possui diferenciais bem definidos e eles são bem comunicados?

  • Para saber mais sobre como desenvolver sua proposta de valor de maneira eficiente, leia este artigo completo na VendaMais de janeiro/fevereiro (assinantes podem também acessar o conteúdo da revista na íntegra em sua área especial do site).
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sábado, 1 de fevereiro de 2020

6 tendências para experiência do cliente em 2020

1. Venda relacional: relação custo X benefício
2. Compras: as pré-determinadas e as ocasionais
3. Inadimplência: como minimizá-la?
4. Nova edição do portal VendaMais
5. Comentário da semana: Ivan Guimarães
6. Frase da semana: Pequenos gigantes – Bo Burlingham

(mais…)

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