segunda-feira, 31 de agosto de 2020

A prática do planejamento estratégico comercial em debate

Participe do leilão para conferir, ao vivo, a ExpoVendaMais 2010! Para demonstrar algumas das várias novidades que estamos preparando para o evento, convido você, neste ano, a participar do leilão de uma inscrição para a ExpoVendaMais 2010, que acontecerá em Curitiba, PR, nos dias 19, 20 e 21 de outubro.

(mais…)

The post 6 dicas de ouro em Vendas (+ duas de brinde!) appeared first on VendaMais.


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Guia prático para lidar com objeções da melhor forma possível

Prospecção ? Domine esse passo da venda e enriqueça! (mais…)

The post Televendas funciona! appeared first on VendaMais.


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Sua empresa está preparada para enfrentar crises? 

Fabrício Medeiros

 

Se você perder o controle da sua vida e entregar a decisão do seu sucesso apenas na vontade de comprar dos seus clientes – você está perdido.

Pare de usar exemplos da Apple, Google e Disney e desça para brincar no mundo real, naquele em que os clientes não estão comprando, naquele em que empresas estão fechando e empresários estão perdendo os cabelos. Venha para o mundo frio, sujo e cruel do mercado, um lugar no qual os clientes nunca estiveram tão poderosos como agora.

Se você faz parte do grupo de 95% das empresas brasileiras que precisam VENDER para sobreviver, então chegou o momento de você deixar de ser BONZINHO e começar a virar o jogo sendo AGRESSIVO.

Agressão 1

como ser agressivo em vendas (6)Se o cliente parar em frente a vitrine e olhar mais que 10 segundos, vá lá e faça uma abordagem casual, do tipo: “linda mesmo essa peça que você está olhando, muita gente pára aqui na frente da loja para admirar…”.

A Vivara fez uma coisa interessante, colocou na frente da loja um balcão do tipo que o cliente NÃO PRECISA ENTRAR na loja para ser atendido. Ele fica com um pé dentre e outro fora. A Vivara sacou que muita gente pode comprar seus produtos, mas infelizmente o luxo da loja intimida, ou melhor, intimidava….

Agressão 2

como ser agressivo em vendas (1)Se o cliente entrar na loja, ele não pode ir embora sem comprar. Revire o ESTOQUE TODO, explore opções para o cliente não ir embora sem levar alguma coisa. Quantas vezes entramos em uma loja procurando um item e compramos outro? Isso depende exclusivamente da habilidade de convencimento do vendedor.

Gosto de comprar na John John, mesmo com 37 anos ainda quero parecer jovem (risos). Mas o fato é que da última vez em que fui à loja, o VENDEDOR FOI PREGUIÇOSO e não vasculhou as opções no estoque que eu desejava – aliás, ficou olhando para o WhatsApp em alguns momentos. Depois vai chorar alegando que o movimento está fraco…

Agressão 3

como ser agressivo em vendas (5)Ok, o cliente pode não precisar para este momento, mas ele deve ser inteligente o suficiente para comprar coisas na PROMOÇÃO. Então, convença-o que comprar mesmo sem precisar é interessante, pois quando ele realmente estiver precisando os preços não estarão mais tão agressivos como agora.

O mercado imobiliário é um exemplo disso. Vejo construtoras zerando a margem apenas para vender e criar fluxo de caixa. A hora é agora.

Agressão 4

como ser agressivo em vendas (7)Energia durante o atendimento! Mostre que a crise passa longe da sua cabeça, esteja disposto e motivado e sempre com um sorriso (mesmo que seja falso), demonstre um sorriso do tipo: “hey, está tudo bem, estou vendendo para pessoas que entendem que esse é o melhor momento para comprar”.

Agressividade não é falar alto, gritar com o cliente e nem olhar para ele com jeito de doido, pelo contrário, agressividade é mostrar entusiasmo, simpatia e uma confiança absolutamente inquebrantável.

Agressão 5

como ser agressivo em vendas (3)A meta é receber, pelo menos, três negativas antes de desistir da venda. Seja por telefone, por e-mail ou pessoalmente, aja como um persistente inteligente, sempre oferecendo opções a cada ‘não’ recebido. Só um vendedor bobalhão acredita que vai vender fácil nos dias atuais.

Agressividade é ARRANCAR a venda de um cliente, mesmo sabendo que atualmente ele está andando com um escorpião no bolso.

Agressão 6

como ser agressivo em vendas (4)Faça prospecção frenética, fale o tempo todo de negócios com as pessoas – não fale de crise, fale de negócios. Ontem mesmo um dos meus parceiros entrou no Facebook e pesquisou 80 clientes potenciais para vender seu serviço, ele falou que vai ligar de um por um para tentar vender. A meta é fechar pelo menos cinco contratos. Pouco, não acha? Relaxa, o funil de vendas sempre estica em tempos difíceis. Você pode perguntar: “Mas e quando acabarem os 80?” Ora, prospecção frenética meu amigo, vamos em buscar de mais 80!

Agressão 7

como ser agressivo em vendas (2)Peça ajuda aos amigos e parentes para comprar de você, todos podem ajudar na sua meta, mesmo que seja uma calcinha de R$1,99 ou uma indicação de um cliente potencial. Seja agressivo também com parceiros, PEÇA AJUDA EFETIVA e não apenas apoio moral.

Eu sei que muita gente vai dizer que esse tipo de tática é muito agressiva, que os clientes podem ficar ofendidos, mas ACREDITE: clientes não sabem de NADA e em tempos de CRISE eles piram, ou seja, sabem que é melhor momento para COMPRAR e INVESTIR, mas mesmo assim ficam com um pé atrás. Portanto, ao invés de você compreender o momento – EMPURRE O CLIENTE PARA DECISÃO. COM FORÇA, TÁ?

Aqui Não é a Disney, Aqui é ‪#‎FacaNaCaveira

 

fabricio medeirosFabricio Medeiros

Possui formação em Educação Executiva em Business pela Universidade da Califórnia e em Negociação por Harvard, é professor de Negociação da FGV e consultor de vendas impossíveis.

The post Determinação, motivação e persistência appeared first on VendaMais.


Sua prospecção de clientes está melhorando ou piorando seus resultados em Vendas?

A vida é um processo contínuo de comunicação, persuasão e influência sobre outras pessoas. A capacidade de vender ideias determina o sucesso na vida e na carreira.

(mais…)

The post E agora, José, vendo ou não vendo? appeared first on VendaMais.


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Escalando resultados: como identificar e corrigir gargalos usando um sistema de CRM

Vídeos gratuitos da VM recomendados para você

Mentorias Online IEV – para gestores

O Instituto de Especialização em Vendas (IEV), seguindo com o propósito de formar profissionais de alto nível em performance nas vendas, está realizando uma série de mentorias online para gestores. E cientes do quando esse material pode ser de extrema valia para você neste momento, compartilhamos em ordem as seções que foram realizadas desde o dia 19 de março. Confira a seguir!

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial Gestores – Programa Anticrise
19/03/2020, com Raul Candeloro: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/399236529/03f0f50c78

 

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial Gestores – Programa Anticrise
23/03/2020, com Marcelo Caetano: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/400366653/ed51410a76

 

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial Gestores – Programa Anticrise
24/03/2020, com Raul Candeloro: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/400409556/c11670d009

 

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial Gestores – Programa Anticrise
25/03/2020, com Adriano Fabri:

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/400729887/e0630806dd

 

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial Gestores – Programa Anticrise
26/03/2020, com Raul Candeloro: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/401102140/59bb321a99

 

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial Gestores – Programa Anticrise
27/03/2020, com Marcelo Caetano: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/401452820/97978085f6

 

central de guerra covid-19
Mentoria IEV – Especial Gestores – Programa Anticrise
30/03/2020, com Marcus Bernardes: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/402372622/003314cd4e

 

Mentorias Online IEV – para vendedores

O Instituto de Especialização em Vendas (IEV), seguindo com o propósito de formar profissionais de alto nível em performance nas vendas, está realizando uma série de mentorias online para vendedores. E cientes do quando esse material pode ser de extrema valia para você neste momento, compartilhamos em ordem as seções que foram realizadas desde o dia 20 de março. Confira a seguir!

central de guerra vm covid-19
Mentoria IEV – Especial vendedores

20/03/2020, com Wanderley Cintra: 

Acesse o vídeo em: www.youtube.com/watch?v=2cPKcJ8qrqA

 

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial vendedores

23/03/2020, com Marcelo Caetano: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/399975539/1096fcbd33

 

central de guerra vm covid-19
Mentoria IEV – Especial vendedores

24/03/2020, com Mirian Peretiatko: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/400354709/2a778a55f5

 

central de guerra vm covid-19
Mentoria IEV – Especial vendedores

25/03/2020, com Antonio Walter: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/400609284/319566aa39

 

central de guerra vm covid-19
Mentoria IEV – Especial vendedores

26/03/2020, com Alexandra Fabri: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/401101838/22cb8df512

 

central de guerra covid-19 iev
Mentoria IEV – Especial vendedores

27/03/2020, com Marcelo Caetano: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/401411833/9791f82d38

 

central de guerra vm covid-19
Mentoria IEV – Especial vendedores

30/03/2020, com Thiago Concer: 

Acesse o vídeo em: https://vimeo.com/402372407/d1b600488e

 

A baixa performance e a infelicidade – PAP
CENTRAL DE GUERRAAutor: Raul Candeloro

Como definir claramente uma meta, foco, norte? Uma meta específica e com um porquê forte (reason why) que te envolva não apenas racionalmente, mas emocionalmente? Como definir prioridades e trabalhar hábitos de sucesso? Quais as atitudes que te impulsionam para alta performance? Confira neste vídeo com Raul Candeloro os 10 princípios da alta performance.

Acesse o vídeo A baixa performance e a infelicidade – PAP

Você é um profissional de alta performance?

CENTRAL DE GUERRAAutor: Raul Candeloro

Você tem o que precisa para estar entre os 10% melhores vendedores? Assista estes 14 minutos com Raul Candeloro e analise a sua performance.

Acesse o vídeo Você é um profissional de alta performance?

Você está preparado para ser um gestor 4.0?

Você está de fato pronto para gerir neste mundo VUCA, volátil, incerto, complexo e ambíguo? Confira estas dicas rápidas do João Baptista Vilhena, neste primeiro vídeo da série de 5.

Acesse você é um gestor 4.0

 

Webinário Gestão Comercial em Tempos de Crise e Turbulência

Dia 25/03 tivemos um Webinário ao vivo e gratuito, com Raul Candeloro e Marcelo Caetano, sócios e diretores da VendaMais. O assunto que abordaram foi de extrema relevância e importância para a fase que estamos passando, em tempos de Coronavírus (COVID-19): “Gestão Comercial em tempos de crise e turbulência”.

Cerca de 2.000 pessoas participaram, pelo menos em boa parte do tempo do Webinário, que durou 2h20.

Acesse o webinário

 

The post 7 momentos para pedir indicações de novos clientes appeared first on VendaMais.


sábado, 22 de agosto de 2020

Google Cloud realiza parceria com a Best Buy para aprimorar experiência dos clientes

Uma vez querendo ser empreendedor, tem que estar preparado para os revezes e correr atrás dos objetivos. É importante ter foco no objetivo, alinhá-lo ao plano de negócios e buscar a inovação para fazer a diferença.

(mais…)

The post O rótulo do cliente appeared first on VendaMais.


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Sincades estimula capacitação em vendas para movimentar setor atacadista e distribuidor

Quem acompanhou a e-zine VendaMais no último mês pôde conferir um pouquinho do que estamos aprontando para o mês do vendedor. Iniciamos pela campanha Eu Amo Vender, na qual fizemos uma grande pesquisa sobre o assunto para entendermos o que leva nossos leitores a amarem essa profissão. Por meio dela, descobrimos que são vários os motivos que os encantam, mas eles podem ser reunidos em sete palavras-chave:

(mais…)

The post Se relacione mais com o seu cliente appeared first on VendaMais.


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Treinamento de vendas e campanha de incentivo para maximizar resultados

Raúl CandeloroTerminando de escrever a apostila do módulo 2 do meu novo curso sobre METAS: Atitudes de alta performance para o sucesso no trabalho e na vida, encontrei este pensamento do Gandhi.

“Suas crenças tornam-se seus valores.
Seus valores tornam-se seus pensamentos.
Seus pensamentos tornam-se suas palavras.
Suas palavras tornam-se ações.
Suas ações tornam-se seus hábitos.
Seus hábitos tornam-se seu destino.”

Mahatma Gandhi

E você: que hábito tem que o/a ajuda a ter sucesso?

(mais…)

The post 20 maiores erros cometidos por vendedores em negociações appeared first on VendaMais.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Pesquisa destaca informalidade no Brasil e carência por inserção digital e bancária

Se não for trabalhada corretamente, a positivação (indicador que analisa o número de vendas por vendedor em sua carteira de clientes) pode acabar prejudicando os resultados da empresa e diminuindo suas chances de fechar grandes negócios.

Como isso pode acontecer?

Marcelo Caetano e Raul Candeloro, especialistas da área comercial e sócios da VendaMais, explicam que algumas organizações, ao forçar a positivação da carteira de clientes, fazem com que o vendedor tenha que atender o máximo possível de clientes, sem trabalhar bem o mix de produtos/serviços.

Como resultado, eles podem até vender bastante, mas, muitas vezes, são vendas pequenas, que geram faturamento baixo e até mesmo perda de boas oportunidades.

É fácil “viciar” vendedores a seguirem fórmulas como esta: vendas fáceis que não exigem aprofundamento para explorar as possibilidades que cada cliente oferece.

Para evitar esse problema de gestão da carteira de clientes, Caetano e Candeloro aconselham:

Considere acabar com a meta de positivação e fortaleça a meta de mix. Incentive os vendedores a estudarem as melhores oportunidades dentro de cada cliente e veja seu faturamento crescer.

Os especialistas garantem que isso não apenas irá aumentar seu faturamento, como também vai incomodar a concorrência. Afinal, quando você começa a vender coisas que não vendia antes, os concorrentes começam a perder vendas, pois quando eles chegam no cliente, seu vendedor já passou por lá.

gestão da carteira de clientes 1

Isso, é claro, depende do seu ramo e do seu ciclo de vendas. Porém, depende principalmente de você parar para analisar seus clientes:

Esta empresa ou este cliente está gastando “x” comigo. Por que não está gastando 5“x”? Poderia gastar? O que mais poderia consumir? O que preciso fazer para tornar isso possível?

Estude bem seus clientes para entender as chances de negócios que cada um deles oferece. Foque mais na qualidade do que na quantidade das vendas. Uma carteira de clientes gerenciada dessa maneira pode render muito mais!

O post completo com todas as dicas sobre gestão da carteira de clientes está aqui. Não deixe de ler!

Imagens: freepik

The post Afinal de contas, o que quer um representante? appeared first on VendaMais.


terça-feira, 18 de agosto de 2020

As 7 leis do sucesso em Vendas (+ 2 recados rápidos)

Voni Pereira dos Santos

Como o vendedor de uma loja de móveis e utilidades domésticas com matriz em Goiânia-GO, com 200 lojas e presente em mais de 11 estados, Voni Pereira dos Santos, conseguiu passar de 11º lugar na equipe de vendas para um dos 5 melhores vendedores da loja utilizando as dicas da revista VendaMais no seu dia a dia.

(mais…)

The post Resultado do Decisões VM 1 – Vende ou não vende para um cliente que é do seu colega? appeared first on VendaMais.


sábado, 15 de agosto de 2020

Raul Candeloro entrevista Talles Quinderé: entenda o Método Meteórico de vendas

por Diego Berro

Tanto empresas como vendedores precisam compreender alguns fenômenos de consumo e analisar detalhadamente o comportamento do consumidor.

Digo isso porque com frequência existem duas ou mais pessoas envolvidas no processo de compra e de consumo de produtos e serviços. Se você está buscando formas de como vender mais entender isso é fundamental.

Vamos ao exemplo prático: Matheus passa no vestibular para medicina e como reconhecimento recebe um carro de presente de seu pai. Ansioso para saber qual era o modelo, descobre que seu amigo Pedro acertou ao indicar ao seu pai o seu modelo preferido.

Perguntas:

Quem é o verdadeiro cliente da concessionária? Matheus que recebeu o carro? Seu amigo Pedro, que indicou ao pai do amigo o modelo que provavelmente ele gostaria? Ou o pai, que pagou pelo carro? Opa, esquecemos a mãe. Onde ela entra nessa história toda? (mais…)

The post Dicas práticas sobre como negociar melhor appeared first on VendaMais.


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Será que você realmente conhece a área comercial da sua empresa? 

Com todas as mudanças ocorrendo no varejo, é necessário estar atento para que as suas vendas não caiam.

Para os lojistas, sempre foi importante ter vendedores bons e bem treinados, mas a crescente variedade e o tamanho da competição no varejo estão fazendo com que isso seja imprescindível. Se é mais conveniente comprar através de catálogos, redes de vendas a domicílio ou pela internet e à medida que essas opções ficam mais acessíveis, fáceis de usar e menos ?ameaçadoras?, os consumidores passam a utilizar cada vez mais esses serviços.

Na verdade, esses multicanais funcionam como instrumento de fortalecimento das relações com o cliente e como ferramenta para gerar tráfego nas lojas físicas. Nessa ótica, transcende a questão de comércio propriamente dito e percebe-se uma grande mudança cultural da história da humanidade. Nesse sentido, não importa se a loja é tradicional ou virtual, mais do que nunca é necessário conhecer o cliente. Mais do que isso: o cliente precisa sentir-se tão bem na sua loja a ponto de pensar que seu concorrente não é capaz de tratá-lo com a mesma cortesia e atenção.

(mais…)

The post Clientividade e clientologia appeared first on VendaMais.


quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Raul Candeloro entrevista Ciro Bottini: como usar a criatividade para impactar mais clientes

 

comunicação interna Elizeo Karkoski, diretor executivo da P3K Comunicação

Elizeo Karkoski, diretor executivo da P3K Comunicação

Um dos grandes desafios atuais tem sido evitar o alastramento do COVID-19. A principal recomendação é evitar o contato humano, tendo em vista que o vírus é transmitido de pessoa para pessoa. Por esta razão, muitas empresas estão tendo que adaptar o modo de trabalho para precaver o risco de infecção de seus colaboradores, assim como o alastramento do vírus na sociedade, e uma das formas tem sido a implantação do home office.

Cabe ressaltar que essa modalidade de trabalho vem se tornando tendência mundial, e aqui no Brasil, muitas empresas já são adeptas do modelo. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre as Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2012-2018, houve um crescimento significativo de pessoas trabalhando em casa em nosso país. Entre 2016 e 2017, o aumento foi de 16,2%, já entre 2017 e 2018 a expansão chegou a atingir 21,1%.

O trabalho realizado de casa, além de ser um protocolo para situações extremas como a atual, já é visto por muitos como uma ferramenta para retenção de talentos, que tendem a gostar dessa flexibilidade oferecida pelas companhias.

Contudo, a implementação do trabalho remoto nem sempre é uma tarefa fácil, de acordo com especialistas, a comunicação interna é peça fundamental para esse processo. “O trabalho em home office exige uma dose de atenção a mais na comunicação das empresas com seus empregados. Além da necessidade de ferramentas que façam a transmissão de informações de maneira direta e coerente com o momento, o discurso online precisa ser tão consistente quanto o presencial. É aí que uma estratégia de comunicação interna bem estruturada, aliada à cultura da empresa, entra como diferencial para manter engajamento e produtividade”, afirma Elizeo Karkoski, diretor executivo da P3K Comunicação, agência especializada em comunicação interna estratégica e endomarketing.

>> Exclusivo para assinantes: confira as dicas de Tomás Duarte, CEO da Track.co, para iniciar um processo de desenvolvimento de cultura centrada no cliente em sua empresa

Como toda inovação a ser implantada no ambiente de trabalho, o home office demanda planejamento, se bem implementado é uma ação vantajosa tanto para a empresa como para o colaborador, conforme ressalta Elizeo. “Esse método facilita o dia a dia de trabalho ao estabelecer acordos e metas focados em trazer maior confiança para os funcionários, gerando motivação e melhora no clima organizacional, assim como aumento da produtividade. Mas é importante estarmos alinhados: as regras precisam ficar claras para que todos saibam como participar, pois disciplina é fundamental nessa mudança”.

Como medida preventiva para a situação em que estamos vivendo, o home office tomou outras proporções para os negócios, havendo a possibilidade de que após esse período haja um grande salto na adoção do trabalho remoto como efeito de longo prazo. Apesar das circunstâncias, esse pode ser um momento de se quebrar preconceitos e paradigmas em relação a isso, tendo em vista que muitas empresas têm dúvidas sobre a possibilidade de adesão ao home office e outros benefícios de flexibilidade para os colaboradores.

Uma análise desenvolvida pela holding de recrutamento e seleção Talenses Group detectou que 55% do público entrevistado acredita que home office é um fator importante na escolha de um novo emprego. A pesquisa mostra que 98% dos participantes acreditam em benefícios de trabalhar em casa, como escapar do trânsito e reduzir o stress do transporte público.

“O home office é uma ferramenta de trabalho como outras, precisa de planejamento, regras, tecnologia e boa vontade para funcionar perfeitamente. Na P3K, já temos a iniciativa há mais de um ano. Contamos com um sistema online de gestão de Jobs, o Tarefa Fácil, que facilita demais o dia a dia, além da liberação do VPN para acesso remoto dos colaboradores à rede da agência para o trâmite dos arquivos maiores e garantia de estar trabalhando sempre com os arquivos atualizados. O principal desafio era gerenciar as pessoas, e para garantir que estaríamos pertos, mesmo estando longe, o Tarefa Fácil, hangouts e e-mail têm funcionado muito bem”, garante o diretor executivo.

Para finalizar, Elizeo Karkoski dá algumas dicas para as instituições que estão tendo que se adaptar a essa nova prática, assim como, para quem deseja efetivar esse modelo de trabalho após a crise:

1. RH e Comunicação

O primeiro passo é compartilhar e linkar o trabalho desenvolvido pelos profissionais de Recursos Humanos com a comunicação de sua empresa e, assim, desenvolver orientações necessárias para todos os prestadores de serviço.

2. Tecnologia

Utilizar a tecnologia que já temos disponível, como ferramentas de gestão online, Whatsapp, e-mail, hangouts é essencial para manter as pessoas próximas e integradas durante o trabalho, para que tenham suporte no seu dia a dia e o trabalho flua.

3. Comunicação efetiva e escuta ativa

A comunicação precisa ser muito bem estruturada para que não haja gaps. O líder deve ser o ponto central da estratégia da operação remota, combinando as ações com o perfil dos colaboradores, pensando sempre em canais que supram todas as necessidades de trabalho. Também é necessário ouvir os incômodos que podem surgir com o choque cultural, pensando em métodos de solucionar os problemas.

4. Paciência e Empatia

Todo processo que inclui mudanças na forma de trabalho exige um tempo para adaptação e terá a possibilidade de que surjam desafios inesperados. Por isso, é imprescindível manter um canal aberto com todos para comunicar e sanar as dúvidas que possam aparecer sobre as expectativas de produtividade e eventuais conflitos. E diante do cenário atual, também é importante manter os colaboradores informados sobre todas as medidas adotadas pela instituição para conter a situação.

Leia também:

The post Como evitar os 8 erros mais comuns em treinamentos de vendas appeared first on VendaMais.


Lançamento oficial do PAV – Programa de Aceleração VendaMais

Na ânsia de vender mais, muitas empresas pulam etapas importantes do processo de vendas e, assim, acabam deixando passar oportunidades preciosas. Com a metodologia V6, sua empresa não sofrerá mais desse mal. Entenda como ela funciona, saiba como colocá-la em prática e beneficie-se de tudo que ela pode oferecer!

Recentemente, fizemos uma pesquisa com os assinantes da VendaMais perguntando sobre os principais desafios que eles enfrentam atualmente na área comercial. Surgiram apontamentos interessantes e, como no filme Casablanca, os “suspeitos usuais” de sempre se destacaram. Mas o que mais chamou a atenção – e que, aliás, tem sido algo recorrente – foi a questão da prospecção de clientes*.

Esse é um assunto que nos demandam cada vez mais e que claramente merece cuidado – principalmente porque é uma questão estratégica e que deve ser antecedida por um trabalho sério em outras áreas. Afinal, prospectar para tapar buracos e ineficiências é o famoso esparadrapo em vazamento: aguenta um pouco, ajuda um pouco, mas não é realmente uma solução sustentável e de longo prazo.

A impressão que dá é que é muito mais conveniente para os gestores das equipes comerciais mandar a equipe prospectar novos clientes do que discutir seriamente por que estão perdendo clientes. Mas isso precisa mudar!

*Em maio de 2015, dedicamos a edição inteira da VendaMais à prospecção de clientes. Ela está disponível para download em http://bit.ly/vm-mai15. Baixe e aproveite!

Por onde começar a mudança 

v6 - planejamento estratégico comercial

Antes de mais nada, algumas perguntas “doloridas” precisam ser respondidas. Você sabe dizer, por exemplo:

  • Quantos clientes perde por mês?
  • Quanto da sua base de clientes está realmente ativa?
  • Por que, em muitos casos, o valor médio de compra dos clientes ativos está diminuindo?
  • Por que seus clientes dizem que estão satisfeitos e, mesmo assim, compram da concorrência?
  • Por que sua equipe de vendas depende tanto de preços e descontos para vender, mesmo com diferenciais claros
  • Por que seus clientes não o indicam com mais frequência?
  • Por que seus clientes não conseguem ver a diferença que existe entre a sua empresa e a dos concorrentes?

Responder essas perguntas – e tomar atitudes com relação às respostas – é mais importante do que sair prospectando novos clientes. Pense bem: em teoria, prospectar é fácil, pois não é preciso mudar nada na empresa; basta achar mais clientes que comprem o que você já oferece e pronto. O problema é que, na prática, isso raramente funciona. E quando funciona, é um paliativo temporário, uma vez que depois o problema reaparece, pois sua verdadeira causa – que você pode descobrir respondendo essas e outras perguntas – não foi atacada.

Pensando em tudo isso, criei uma metodologia que batizei de V6. Da mesma forma que desenvolvi uma metodologia para gestão de equipes comerciais*, agora quero ajudar as empresas a fazerem corretamente a gestão da sua carteira de clientes.

*Gestão de Equipes Comerciais – GEC – é um dos cursos on-line do Instituto VendaMais. Acesse institutovendamais.com.br para saber mais e entender como esse curso pode ajudá-lo a melhorar a forma como você gerencia sua equipe de vendas.

A teoria por trás da metodologia

v6

A metodologia se chama V6 por dois motivos:

a) Por apresentar seis formas de vender mais.
b) Para lembrar o motor do carro (V6) – cada pilar do V6 é um dos cilindros da sua máquina de vendas.

A metodologia V6 está baseada em propostas que temos feito a clientes da consultoria Soluções VendaMais sobre como repensar as oportunidades que já existem dentro da sua própria carteira de clientes antes de prospectar – e se for prospectar, que isso seja feito de maneira inteligente, organizada, planejada e rentável.

Além disso, ao trabalharmos corretamente as primeiras etapas do V6, surgem novas oportunidades de inovação. Por exemplo: uma das empresas com as quais trabalho pessoalmente recebeu mais de trinta sugestões de melhoria só com uma única pergunta que recomendei que fizessem aos clientes: existe algo que o irrite ou desagrade na forma como você é atendido pela nossa empresa?

No fundo, minha intenção com essa metodologia é racionalizar e tornar o planejamento comercial mais eficiente, ajudando líderes e empresas a entenderem:

a) Para onde precisam olhar para descobrir ineficiências e possíveis melhorias.
b) Qual a sequência correta de processos.
c) Quais os passos necessários.
d) Como montar um plano de ação simples, específico, prático, objetivo.
e) Como definir corretamente indicadores de performance para acompanhar tarefas e resultados.

f) Como fazer com que isso vire parte da cultura da equipe comercial (idealmente, da empresa como um todo).

O V6 está baseado numa matriz simples:

– Clientes: Atuais (que já compram seus produtos/serviços) e novos (que ainda não compram seus produtos/serviços).
– PSS: Produtos/serviços/soluções que sua empresa já tem e oferece, e PSS que sua empresa ainda não oferece, mas poderia ofertar.

Com relação aos clientes atuais e às PPS atuais, você tem três coisas a fazer:

– Fidelizar (diferenciar-se da concorrência e desenvolver ações para aumentar a lealdade dos clientes).

– Gestão da carteira (quem são os atuais clientes, segmentação, quem atende).

– Gestão de mix (o que os clientes compram de você – e como ampliar a variedade).

Além disso, existem os clientes inativos – clientes que já compraram em algum momento, mas pararam há algum tempo. Só depois vem a prospecção de clientes. Note como esse é o quinto estágio de um bom planejamento comercial, não o primeiro e muito menos o único!

E para terminar, tem a questão da inovação. Nem todas as empresas vão querer entrar em mercados ou segmentos novos, mas é sempre uma possibilidade que deve ser analisada. Lembre-se de que fazer gestão de oportunidades é a mesma coisa que fazer gestão de risco. Muita gente foi pega de surpresa pela crise e, agora, olhando para trás, lamenta-se por não ter feito corretamente essa etapa anteriormente.

Resumindo, o V6 se compõe da seguinte forma:

  • Fidelização/lealdade de clientes.
  • Gestão de clientes.
  • Gestão de mix.
  • Reativação de clientes inativos.
  • Prospecção de novos clientes.
    Inovação e novos lançamentos.

V6 na prática

v6A melhor forma que encontrei até agora de trabalhar o V6 é em grupo. Funciona assim, de maneira muito resumida:

  • Apresentação do tema (por exemplo, lealdade de clientes).
  • Discussão do que vem sendo feito em relação a isso.
  • Discussão do que poderia ser feito.
  • Discussão de melhores práticas de mercado.
  • Lista de ideias.
  • Matriz de priorização para escolha das melhores ideias.
  • Seleção de duas ou três iniciativas/ideias.
  • Plano de ação (incluindo definição de indicadores e cronograma).
  • Acompanhamento e revisão.

É um modelo simples de trabalho que pode ser aplicado tanto por pequenas quanto por grandes empresas, com equipes de quaisquer tamanhos, presenciais ou a distância, em vendas complexas ou simples, de ciclo curto ou longo.

Basicamente, estamos usando o conceito que eu chamo de “exteligência”: a inteligência externa, do grupo, ajuda a liderança a direcionar projetos. Isso é útil por uma série de fatores:

– Aumenta o engajamento da equipe (pois todos foram ouvidos e agora são pais/mães da ideia).
– Melhora a probabilidade de as ideias serem implantadas (apoio forte, sem boicotes abertos ou velados).

– Dá um norte saudável e rentável onde antes parecia haver um labirinto (ou pior: um beco sem saída).
– Mostra proatividade para a equipe e para os clientes.

– Cria um ambiente interno muito mais motivado e dinâmico.
– Traz resultados positivos consistentes.

– Diferencia da concorrência.

Para ajudar ainda mais, vamos desossar os itens de cada um dos pilares do V6. Assim, fica mais fácil entender o que e como é trabalhado cada um deles.

Fidelização/lealdade de clientes

v6 - fidelização

  • Pesquisas de satisfação e sugestões de melhoria.
  • Net promoter score (NPS) como ferramenta de melhoria contínua.
  • Pesquisas de clima interno (driver número um de lealdade de clientes).
  • Branding e seu impacto na lealdade de clientes.
  • Feedback de clientes e melhorias contínuas na qualidade.
  • Incentivo e coleta de testemunhos e depoimentos.
  • Atendimento como verdadeiro diferencial competitivo (e não apenas um discurso barato).
  • Programas de milhagem e suas versões.
  • Marketing da experiência (feito corretamente).
  • Blindagem contra a concorrência.
  • Estudos de caso e melhores práticas.

Gestão de clientes/carteira*

v6 - gestão da carteira

  • Segmentação da carteira.
  • Segmentação de territórios (equipes externas, incluindo representantes).
  • Curva ABC e planejamento de contatos.
  • Canais de venda e atendimento segmentados.
  • Matriz 2 x 2: Faturamento x Potencial de compra.
  • Matriz 2 x 2: Faturamento x Lucratividade.
  • Estudos de caso e melhores práticas.

Marcelo Caetano e eu debatemos todos esses temas em um dos episódios da série de vídeos VendaMais Responde. Assista acessando bit.ly/gestao-carteira

Gestão de mix de produtos/serviços/soluções

v6 - gestão de mix

  • Aumento de ticket médio.
  • Combos/pacotes.
  • Vendas adicionais/complementares.
  • Upsell (venda de produtos/serviços/soluções de maior valor agregado).
  • Cross-sell e mapa de oportunidades (venda mix completo para clientes que ainda não compram).
  • Matriz BCG.
  • Estudos de caso e melhores práticas.

6 passos para vender mais itens do mix de produtos para os atuais clientes

  1. Treinamento – Um modelo de treinamento de venda de mix que funciona bem é o aplicado por uma grande empresa farmacêutica. Nessa empresa, toda sexta-feira, às 16h, todos os vendedores e propagandistas se reúnem para participar de um treinamento sobre os produtos que devem ser tratados com prioridade nas próximas semanas. Após o treinamento, todos fazem uma espécie de prova sobre esses produtos, para ver se estão preparados para vendê-los, e recebem metas de vendas de curto prazo. Isso é treinar para vender mix. Com base nisso, pare e pense: sua equipe está preparada para vender mais itens do seu mix de produtos/serviços
  2. Campanha de incentivo específica para venda de mix – Por mais que campanhas genéricas tragam algum resultado, o que funciona mesmo é a campanha focada no objetivo principal – que, nesse caso, é ampliar o número de itens na conta final. Essa campanha fará seus vendedores começarem efetivamente a vender mais os itens que andavam parados. Assim, o vendedor que antes, por exemplo, vendia dez itens em média por cliente, passará a vender 12 – ou seja, um crescimento de 20% pelo mesmo custo. Nesse sentido, também é importante que a campanha seja direcionada. Ou seja, antes de mandar o vendedor para a rua já com as metas de vendas de mix, analise quais são os clientes da carteira que poderiam comprar mais itens e direcione o olhar do seu vendedor para aqueles que oferecem um verdadeiro potencial de crescimento. Além disso, já defina quais serão os itens que deverão ser ofertados a cada cliente. Esse direcionamento fará diferença nos resultados.
  3. Lançamento de produtos – Outro ponto fundamental para a melhora dos resultados de vendas de mix é o lançamento planejado de produtos. Muitas empresas não lançam novos itens, elas simplesmente começam a vendê-los. Chega um produto novo e pronto, os vendedores precisam começar a oferecê-lo imediatamente aos clientes. O gerente não apresenta o item para a equipe, não há demonstração do produto, ele simplesmente surge como se caísse do céu na estrutura de vendas. O que acontece? A equipe, mal preparada, não consegue vender o novo produto. Outra situação é aquela em que a empresa investe milhares de reais no lançamento, entrega o produto na mão da equipe, apresenta duas ou três características dele e manda todo mundo para a rua. Isso, obviamente, sempre acaba muito mal. O que é preciso fazer, então? Cuidar dos detalhes do lançamento de cada novo item!
  4. Inteligência de vendas – Além de tudo isso, não se pode deixar a inteligência de vendas de lado. O vendedor precisa chegar no cliente preparado para oferecer rapidamente os itens do mix. Para isso, ter um excelente software é importante. Com a ajuda de uma ferramenta que automatize o processo, vender mais itens ficará muito mais simples.
  5. Comunicação – Um erro que costuma prejudicar a venda de mix é a falta de preocupação que as empresas têm em trabalhar a comunicação dos itens que andam encalhados e dos lançamentos. É comum que os produtos que já se destacam estejam sob a luz dos holofotes e ganhem toda a atenção em termos de comunicação, mas isso apenas joga contra a estratégia de ampliar o número de itens vendidos para os clientes atuais. Se essa é a realidade da sua empresa até o momento, está na hora de mudar esse cenário. Uma boa comunicação ajuda sua equipe a vender mais mix. Cuide disso!
  6. Organização da equipe comercial – A última etapa desse processo é a definição de quem serão os responsáveis pela ampliação do mix oferecido. Antes de colocar todo mundo para vender mais itens aos atuais clientes, é preciso se perguntar: será que a equipe inteira deve fazer parte dessa estratégia? Como devo reorganizar meus vendedores para tornar isso possível?

Reativação de clientes inativos

v6 - recuperação de inativos

  • Como reconhecer a pré-inatividade.
  • Definições de inatividade.
  • Cronograma de ações e contatos para reativação.
  • Possíveis propostas/estratégias de reativação.
  • Estudos de caso e melhores práticas.

10 passos para um modelo kaizen de recuperação de clientes inativos

v6 - kaizen

Existe um texto antigo do Russel Conwell, pastor batista norte-americano, chamado Acres de diamantes que ilustra muito bem a questão de reativar clientes inativos.

O texto conta a história de uma pessoa que abandona a casa e o terreno onde mora e sai pelo mundo buscando riqueza. Muitos anos depois, quando volta, descobre que o terreno onde morava antes tinha uma mina de diamantes (e que as pessoas que compraram a casa agora são milionárias).

A moral da história é uma analogia perfeita para a recuperação de clientes inativos: você tem, dentro de casa, uma mina potencial que provavelmente não está sendo reconhecida e aproveitada em toda sua capacidade.

Se fôssemos trabalhar com uma empresa ajudando-a a organizar o trabalho de recuperação de inativos, este seria o passo-a-passo que recomendaríamos:

  1. Defina, antes de mais nada, o que é um cliente inativo.
  2. Segmente seus clientes inativos por volume de compras.
  3. Segmente seus clientes por informações disponíveis de contato (caso necessário).
  4. Crie um gatilho automático pré-inatividade.
  5. Segmente a carteira de inativos em prioridades.
  6. Estabeleça metas de reativação.
  7. Defina canais ou ferramentas de comunicação.
  8. Desenvolva um plano de ação.
  9. Crie campanhas de reativação, incluindo scripts/roteiros de reativação e materiais de apoio.
  10. Faça um trabalho de acompanhamento, revisão e melhoria.

Assim, você cria um modelo kaizen (hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje) de reativação de clientes e passa a ter padrões, processos e procedimentos claros para lidar de maneira eficiente e estratégica com essa verdadeira mina de diamantes.

Na VendaMais de janeiro de 2016, a matéria de capa apresentou o quebra-cabeça do sucesso em vendas. Venda de mix e recuperação de clientes inativos eram duas das peças do jogo. Para ler a reportagem na íntegra e entender melhor o que foi proposto nesses dois tópicos, acesse bit.ly/vmjan16

Prospecção de novos clientes

v6 - prospecção de clientes

  • Definição de PCI – perfil de cliente ideal.
  • Mapa mental de mídias e canais disponíveis.
  • Retorno sobre investimento da prospecção (custo de aquisição).
  • Gatilhos mentais da prospecção.
  • Possíveis propostas/estratégias de prospecção.
  • Estudos de caso e melhores práticas.

Inovação e novos lançamentos

v6 - inovação

  • Pesquisas e NPS para nortear inovação.
  • Matriz de priorização (como decidir entre muitos projetos).
  • Matriz 2 x 2: Preço x Valor (Você x Concorrentes).
  • Mapa estratégico de oportunidades.

Lembre que o foco aqui é a descoberta de oportunidades. Então, uma pergunta que gosto de fazer nessas horas é: qual mudança poderíamos fazer que traria o máximo de resultados?

Essa pergunta fica ainda mais poderosa se direcionada à definição de resultados: lucro, participação de mercado, bloquear a concorrência, atender melhor clientes, diminuir inadimplência etc. Ou, ainda, aos itens do V6:

1) Que mudança poderíamos fazer para trazer o máximo de resultados na fidelização de clientes?

2) Que mudança poderíamos fazer para trazer o máximo de resultados na forma como estamos gerindo o contato e o atendimento de clientes?

3) Que mudança poderíamos fazer para trazer o máximo de resultados na quantidade de produtos/serviços/soluções que os clientes compram de nós (gestão de mix)?

4) Que mudança poderíamos fazer para trazer o máximo de resultados na reativação de clientes inativos?

5) Que mudança poderíamos fazer para trazer o máximo de resultados na prospecção de novos clientes?

6) Que mudança poderíamos fazer para trazer o máximo de resultados na abertura de novos mercados/segmentos (ou no lançamento de novos produtos/serviços/soluções)?

Com esse framework (ou metodologia) do V6 você, tem um processo de brainstorming muito mais claro e direcionado, criando não apenas iniciativas isoladas de inovação, mas também um movimento permanente de melhoria contínua (kaizen!) no seu planejamento estratégico comercial.

–> Quer conversar sobre como implantar o V6 na sua empresa? Escreva para luciane@vendamais.com.br

*Reportagem publicada originalmente na VendaMais de setembro/outubro de 2016

The post 14 dicas para você ser uma vendedora melhor e uma mulher mais feliz appeared first on VendaMais.


terça-feira, 11 de agosto de 2020

Sales Enablement: o que é e como mensurar o sucesso dessa estratégia?

A edição de maio da Revista VendaMais traz as diversas formas de sabotagens dos líderes e como evitá-las. Outro destaque são as 40 perguntas poderosas que você tem que fazer na hora de recrutar um novo vendedor.

Assista ao vídeo e confira!

Clique aqui e assine já!

 

The post Lançamento do 10X Mastermind, só para palestrantes appeared first on VendaMais.


sábado, 8 de agosto de 2020

8 lições de segurança da informação que a Covid-19 deixou para as empresas

Por Christian Barbosa

Um dos maiores problemas de produtividade que enfrento em consultoria para empresas de qualquer porte e estágio de desenvolvimento é a falta clara de estratégias de priorização. Em geral tudo é para ontem e prioritário. As empresas estão sofrendo do “mal da prioridade”. Sem essa clareza, muito se trabalha, muito estresse é gerado e no final pouca execução e resultado acontece de verdade.

Imagine a seguinte situação corriqueira: um membro da sua equipe está trabalhando quando surge uma demanda urgente para ser atendida. Dois clientes com urgências pedem uma solução ao mesmo tempo (entenda cliente como interno ou externo). O primeiro cliente é tranquilo, calmo e expressa sua urgência de forma mais educada. Já o segundo cliente é extremamente mal-humorado, indelicado, grosso e fica gritando.

Qual dos clientes você acha que seu colaborador vai atender primeiro?

O calmo ou o nervosinho? Se ele estiver em uma empresa sem estratégias de priorização, com certeza o cliente nervosinho será priorizado. Isso é porque as pessoas dentro de empresas sem prioridade, acabam por definir a ordem de execução através da gritaria e não de prioridades.

É papel do líder ajudar o time a definir o que deve ser feito primeiro e o que deve ser feito depois. Sem essa definição, tudo é priorizado de forma empírica, por gritaria ou de forma errada. E pode ter a certeza, de que a culpa não é do time.

Existem dois níveis de prioridades que precisam ser definidas: as corporativas e as departamentais

Há algum tempo extingui as prioridades de unidades de negócios, por não se tornarem práticas no dia-a-dia. As prioridades corporativas têm ligação direta com a estratégia, missão, visão e decisões do board para o período em exercício. Prioridades corporativas devem ser específicas, ter uma ordem de importância, e não devem ultrapassar três ou quatro prioridades.

As prioridades departamentais têm obviamente ligação com as prioridades corporativas, mas tem ligação com o dia-a-dia do departamento, de uma forma bem prática e objetiva.

A partir do momento em que as prioridades estiverem definidas, é preciso comunicá-las da forma adequada. Todos na empresa precisam saber exatamente o que deve ser feito quando duas coisas urgentes exigirem atenção imediata. Não pela gritaria, coleguismo, nível hierárquico de quem está pedindo, mas de acordo com o que é mais importante para a empresa, que ajuda os objetivos a serem alcançados e coloca o time focado no senso de importância e não nas urgências.

Sem produtividade, nenhuma empresa consegue permanecer competitiva no mercado por muito tempo. É preciso colocar esse tema na pauta de todo empreendedor, diretores e CEO. Que tal começar com o assunto de prioridades? Pense nisso!

Quer aprender mais sobre produtividade?

Acesse www.triadedaprodutividade.com.br e participe de nosso workshop gratuito sobre o tema, com tempo limitado para você se inscrever.

Christian Barbosa é empresário no setor de tecnologia há mais de 20 anos. Maior especialista em produtividade do Brasil, com pesquisas e investimentos sérios nesse tema. É fundador da TriadPS, consultoria multinacional especializada em aumentar a performance e produtividade das maiores empresas Globais.

Possui seis livros publicados com milhares de exemplares vendidos com novos princípios sobre produtividade. Entre eles, o best seller Tríade do Tempo e o Mais Tempo Mais Dinheiro, em parceria com o Gustavo Cerbasi, autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos.

Leia também:

The post Tintas MC: uma empresa familiar que se tornou a maior rede varejista de tintas do país appeared first on VendaMais.


terça-feira, 4 de agosto de 2020

Métricas de vendas que realmente importam: saiba quais são e como medir

O Instagram anunciou recentemente que pretende lançar uma nova tela para vendas. A nova funcionalidade, que ainda está em fase de testes nos Estados Unidos, deve tornar o mercado de vendas pelas redes sociais ainda mais promissor, afirma a especialista em marketing digital Ana Tex.

Uma pesquisa feita nos EUA revelou que 84% dos usuários de smartphones pesquisam e comparam produtos por aplicativos ou pela web. De acordo com Ana Tex, “o índice de engajamento no Instagram é quase 6 vezes maior que no Facebook – são 4.1% contra 0.7% do Facebook -, o que o torna um potencial meio de vendas online”. Ana Tex acredita tanto no Instagram como um meio para empreender, que criou junto com Alexandra Moraes, o FashionInsta – curso específico para vendas de moda feminina pela rede social.

Alexandra Moraes é prova viva de que investir no Instagram para vender online pode ser uma alternativa com baixo custo e retorno imediato. Ela começou do zero e, logo no primeiro mês com uma loja na rede social, faturou cerca de R$ 7 mil. No início, Alexandra desenvolveu um método próprio para administrar suas vendas, estoques e entregas. Depois ela juntou tudo o que sabia com as técnicas que aprendeu com a especialista de marketing digital, Ana Tex. A iniciativa deu tão certo, que Ale Moraes e Ana Tex desenvolveram o FashionInsta, um treinamento online que ensina todos os passos para vender pelo Instagram.

instagram em vendas

Agora, com uma função de vendas no Instagram, esse segmento deve crescer ainda mais. No entanto, a especialista acrescenta: “não basta criar uma página e anunciar produtos. O empreendedor terá de adotar algumas estratégias para conquistar e fidelizar clientes pela rede social”. Ana Tex dá 10 dicas para vender mais pelo Instagram:

1) Deixe seu Instagram público

Pode parecer óbvio, mas tem muita marca fazendo perfis privados. Isso pode irritar o seu potencial cliente. Para quem tem como objetivo alavancar um negócio e vender pela rede social, ter um perfil público é primordial.

2) Crie conteúdos que eduquem, inspirem e entretenham

A estratégia mais importante nesta rede social é ter um conteúdo relevante que eduque, entretenha e inspire os seguidores, porque é isso que vai fazer com que eles tenha interesse em seguir uma conta. Para isso, procure fazer uma pesquisa na rede social e na internet sobre quais os assuntos que seus clientes mais perguntam. O que eles mais se interessam? Sabendo o que as pessoas mais perguntam sobre o seu assunto, é mais fácil criar posts que falam sobre suas curiosidades.

O principal erro cometido é querer vender em todos os posts. As redes sociais foram feitas para criar uma conversa, um relacionamento. É por isso que 80% dos seus posts devem ser compostos por conteúdos que não estejam vendendo, enquanto 20% serão compostos por ofertas.

3) Crie vídeos sobre os produtos e serviços

Os vídeo mostrando seus produtos ou serviços podem contribuir para aproximar o consumidor da sua loja. Tire suas dúvidas mostrando detalhes, proporções, acabamentos e vantagens. Lembre-se: quando você fala sobre benefício do produto em vez de questões técnicas e promoções, você é bem visto nas redes sociais. Ajude seus seguidores e não apenas venda. É assim que um produto deve ser exposto.

4) Use hashtags

As hashtags devem ser escolhidas de acordo com seu nicho e com o que está postando. Também use variações de hashtags com e sem acento.  Escolha 30 hashtags e coloque-as no comentário do seu próprio post, dá o mesmo efeito que as hashtags colocadas na legenda, mas polui menos o post.

5) Seja visto

Quem não é visto, não é lembrado.  Por isso, poste todos os dias. Faça uma experiência com três posts ao dia: um de manhã, um de tarde e um de noite e verifique os resultados. Se você não tem tempo para produzir tantos conteúdos, existem alguns sistemas que agendam posts, facilitando seu trabalho.

6) Dê dicas para seus seguidores

Aposte em dicas relacionadas ao seu nicho. As pesquisas feitas para criar conteúdos o ajudarão na criação dessas dicas. Com elas, você passa a ser uma autoridades no segmento e não apenas um vendedor.

7) Crie competições estratégicas 

Faça competições para ter engajamento do seu público alvo na rede social.

8) Crie chamadas para ações

Por que você está marcando presença no Instagram? Cada post que você fizer no Instagram deve ser estratégico e incluir uma “Chamada para Ação”, isto significa que você deve dizer para a pessoa o que ela deve fazer ou direcioná-la para alguma ação. Se você tem a atenção de alguém, você precisa assumir o controle da relação e dizer o que ela tem que fazer. Enviá-lo para um acesso ao seu conteúdo gratuito ou para valiosas informações relacionadas ao seu negócio, onde você terá a chance de capturar o e-mail e construir um relacionamento com este possível cliente. Esta é uma das técnicas de transformar seu seguidor em cliente.

9)  Divulgue seu Instagram de forma online e offline

Espalhe por aí que o seu negócio tem um perfil no Instagram com conteúdos relevantes. Faça isso em suas outras redes sociais e também de forma offline.

10) Descubra parceiros estratégicos e formadores de opinião

Pesquise parceiros e formadores de opinião que podem ajudar na divulgação do seu negócio no seu segmento. Também fique atento ao que eles estão fazendo nas redes sociais. Isso pode servir de inspiração.

9 pecados capitais que você não pode cometer no seu Instagram

  • Usar foto de baixa qualidade ou de mau gosto
  • Demorar a responder a cliente pelo Direct ou pelo Whatsapp
  • Subestimar influenciadores
  • Não saber escolher o seu fornecedor estrategicamente
  • Não usar #Hashtags
  • Só postar venda e nada de conteúdo
  • Não ter consistência e nem coerência nas postagens
  • Não postar vídeos
  • Não conhecer as causas de bloqueios no Instagram

ana-tex3

Sobre a autora

Ana Tex – Empreendedora, palestrante e consultora em marketing digital com presença constante em grandes eventos do setor, ao lado dos principais especialistas da área, Ana é considerada por muitos a principal autoridade em novas mídias e especialista reconhecida por entender as novas tecnologias e transmiti-las de forma simples, rápida e descomplicada. Ana Tex desenvolve cursos e infoprodutos com foco em aumentar a audiência e o faturamento de empreendedores. A especialista é autora dos cursos: InstaNegócios, VideoTex, PeriscoTex e Whatsapp para Negócios.

 

The post Negociação: Negocie melhor e venda mais! appeared first on VendaMais.


sábado, 1 de agosto de 2020

8 tendências do varejo para após a pandemia

O relógio marcava 9h. Era uma segunda-feira de fim de verão no hemisfério norte, mas o frio e a névoa características tomavam conta de São Francisco, uma das cidades mais importantes da Califórnia (EUA) e ponto de partida para quem deseja explorar a meca da inovação no mundo: o Vale do Silício.

Em um hotel no centro da cidade, nossa equipe se juntou a um grupo de empresários ansiosos para aprender com gigantes da tecnologia como Facebook e Salesforce, conhecer iniciativas empreendedoras de startups brasileiras e trocar ideias com empresários que tinham o mesmo objetivo: vivenciar e absorver a atmosfera do Vale. Tinha início mais uma Missão de Negócio ao Vale do Silício, uma maratona de quatro dias que transformaria todos os participantes e que é a base desta reportagem.

Vale do Silício - Universidade de Stanford

A realidade do Vale do Silício

O Vale do Silício é um ambiente que inspira e transpira inovação, networking, cooperação, competitividade, cifras milionárias e muito suor. Longe do glamour das notícias de aportes milionários em startups, escritórios coloridos e jovens revolucionários, a realidade é mais dura do que pode parecer. Em um ambiente em que a inovação é uma commodity, não há tempo a perder.

Lição 1 Foco acima de tudo

Foi fácil perceber que o foco é como um mantra para os empreendedores do Vale – e por “empreendedores” estamos nos referindo a fundadores de empresas e funcionários. Profissionais sem essa visão não se criam por lá.

Leandro Scalise Gomes, brasileiro sócio da Rank My App, startup focada em ajudar empresas a aumentar o número de downloads de seus aplicativos, é prova disso. Enquanto ele batalha em São Francisco para captar investidores, parte de sua equipe atua em São Paulo. Em uma espécie de pitch de vendas para o grupo do qual o time VendaMais fazia parte, ao ser questionado sobre se eles não estariam perdendo oportunidades por não estenderem a atuação da empresa para outras plataformas além de aplicativos, visto que a solução deles é robusta e poderia atender inúmeros mercados, Gomes foi rápido e direto: “Nosso foco é esse. Precisamos ser os melhores nisso.”

Essa declaração traz à tona a regra número um da execução: quanto maior o número de metas que você tentar conciliar de uma só vez, menores serão as probabilidades de alcançá-las. De acordo com os estudos de Chris McChesney, Sean Covey, Jim Huling e Bill Moraes, apresentados no livro As 4 disciplinas da execução – Garanta o foco nas metas crucialmente importantes (tema da reportagem de capa da VendaMais de jul/set 2016), se você tiver entre duas e três metas, poderá executar todas com excelência. A situação muda, contudo, se você definir de quatro a dez metas – nesse caso, a taxa de metas alcançadas com excelência cai para  uma ou duas. As coisas pioram ainda mais quando se tem entre 11 e vinte metas: provavelmente nenhuma será executada com excelência. Ou seja, foque no que é crucialmente importante.

Lição 2 – Prospecção focada no cliente ideal

Outra lição importante dessa empresa que tem clientes como Itaú, Multiplus, Nespresso, Polishop e Catho foi que por mais que um dos objetivos de qualquer startup seja escalar as vendas rapidamente, atirar para todos os lados para obter novos clientes não é a melhor saída. O foco da prospecção da Rank My App são empresas inovadoras que sabem que é importante destacar seus aplicativos e que estão alinhadas à proposta de valor que oferecem. Em outras palavras, o Perfil de Cliente Ideal (PCI) da empresa está muito bem definido.

O grande mito da ideia de um bilhão de dólares

Sua grande ideia não vale nada se a sua capacidade de execução não estiver à altura. São poucos os que se diferenciam na capacidade de execução. Essa é mais uma verdade absoluta enraizada no modo de pensar (e agir) das empresas que estão no Vale do Silício.

Ao contrário de proteger grandes ideias a sete chaves, impera a visão do compartilhamento. Não existe essa de “vou ficar quieto para ninguém roubar minha ideia”. A visão de compartilhar e fazer as conexões necessárias para a execução fluir predominam, muito em razão de haver uma espécie de consciência coletiva a respeito da necessária ligação entre ter uma grande ideia e conseguir executá-la com eficiência e agilidade.

Lição 3 Executar é mais importante do que ter uma grande ideia

Talvez você esteja lendo esta reportagem agora e pensando naquela sua ideia que, cedo ou tarde, vai conquistar o mundo. Há quanto tempo você a tem em mente? O que já fez para tirá-la do papel? A cada dia que passa, sua grande ideia corre o risco de perder relevância por não estar sendo executada. Começar é preciso.

O que qualquer empresa pode aprender com a Netflix (ou: desmistificando a ideia de um bilhão de dólares)

No segundo dia da viagem, fomos até Mountain View, cidade onde fica a sede do Google, visitar a Silicon House, uma empresa brasileira que promove consultoria, programas de imersão, workshops e eventos variados para empreendedores, investidores e interessados em entender melhor a cultura empreendedora do Vale do Silício em um ambiente caseiro e aconchegante.

Em nossa visita, fomos recebidos pela fundadora Andrea Litto, que reside na região desde 1994, e tivemos a oportunidade de conversar com Martin Spier, engenheiro de performance da Netflix, que compartilhou ensinamentos valiosos a respeito da empresa que é referência global em inovação.

A Netflix quebrou paradigmas no mercado não porque um dia seus fundadores Reed Hastings e Marc Randolph tiveram uma grande ideia que revolucionou a forma como as pessoas consomem conteúdo na televisão, mas pela sua cultura de inovação. A empresa foi fundada em 1997 com a proposta de alugar DVDs via internet. A ideia surgiu após Hastings ter tido que pagar 40 dólares de multa à Blockbuster por conta de um atraso na devolução de um filme.

Esse exemplo, aliás, ilustra bem a origem por trás de muitos dos negócios bilionários do Vale do Silício: o foco está em resolver problemas, não em criar produtos. A Netflix é um perfeito resumo do que é, na prática, a cultura empreendedora do Vale: organizada, objetiva, rápida, solucionadora de problemas.

A empresa não acredita na ideia de um bilhão de dólares que vai surgir da noite para o dia e revolucionar o planeta, mas em pequenas melhorias diárias baseadas em decisões e ações rápidas, mesmo que sutis, mas que, com o passar do tempo, fazem com que a empresa possa permanecer relevante e competitiva em um dos mercados mais dinâmicos do planeta. A inovação faz parte do dia a dia. Não é um ato isolado. Prova disso é como a empresa surgiu, há 18 anos, e o que ela é hoje. Mas não é por isso que as inovações são desordenadas ou mal-planejadas. Pelo contrário.

Lição 4 Nunca tome decisões baseadas em instinto

Um dos lemas da casa é inspirado em uma frase de W. Edward Deming (1900-1993), um consultor em gestão empresarial que, dentre outros feitos, teve grande relevância no desenvolvimento da economia do Japão pós-Segunda Guerra Mundial. “Em Deus, eu acredito; todos os outros devem apresentar dados e fatos”.

Nada do que é executado na Netflix é baseado no achismo ou em uma ordem que vem de cima. Assim como o palestrante do Content Marketing World Marcus Sheridan  disse aqui, na Netflix nenhuma opinião tem valor – não importa o nível de experiência do profissional – se o argumento não estiver amparado por referências concretas.

As inovações acontecem a partir de análises e estudos profundos. As métricas são a base da empresa para gerar valor.

Spier até brincou que a “Netflix é uma plataforma de coleta de dados de comportamento de usuários que, eventualmente transmite filmes e seriados on-line”.

Profissionais de alta performance + liberdade = inovação e resultados

O modo de pensar e agir da Netflix e das pessoas que lá trabalham é livre. Não existem processos ou regras. Os funcionários têm liberdade para tomar decisões e criar projetos que acreditam que podem ser agentes de inovação. A visão da empresa é de que é melhor perder dinheiro por ver uma ideia não funcionar do que correr o risco de que o concorrente tenha essa ideia antes.

Isso tudo só é possível porque a empresa tem uma preocupação enorme com o recrutamento. Não há espaço para aprendizes no time. Todos os profissionais são de alto nível e muito bem-remunerados. O time é formado por pessoas autogerenciáveis e que sabem o que precisa ser feito. A Netflix não pensa duas vezes antes de contratar excelentes profissionais. Sempre há espaço para as pessoas de alta performance, mesmo quando não há vagas em aberto. O capital humano é muito valorizado.

No Vale do Silício, há uma condição que foge à regra da maioria dos mercados: se normalmente é a empresa que escolhe quem fará parte do seu time, por lá, muitas vezes os candidatos é que acabam escolhendo as empresas em que vão trabalhar.

Lição 5 As pessoas que formam seu time são seu principal ativo

Como funciona seu modelo de recrutamento (e demissão)? Você já parou para pensar se está realmente comprometido em trazer profissionais extraordinários para sua equipe ou se está apenas tapando buracos quando contrata alguém? Não são “apenas” os aportes milionários que fizeram as gigantes do Vale do Silício serem o que são, mas as pessoas que construíram (e constroem) essas empresas dia após dia.

O que você pode aprender com o modelo de gestão da Netflix

1) A Netflix é muito rápida em seu processo de recrutamento e demissão. Se a pessoa tem o perfil, está contratada. Se não se encaixa, eles não pensam duas vezes antes de demitir. No Vale, onde surge boa parte das grandes ideias do mundo, não há tempo a perder. O ritmo é acelerado e a meritocracia impera.

2) A autonomia prevalece. Todos os profissionais do time de 1.200 engenheiros da Netflix têm acesso a dados restritos e têm autonomia até para tirar o site do ar. Isso porque a empresa sabe que todos que ali estão maduros o suficiente para absorver tamanha carga de responsabilidade.

3) A equipe é independente, mas integrada. Enquanto algumas empresas globais de tecnologia têm seus times espalhados pelo mundo, a Netflix concentra todos os seus engenheiros no mesmo prédio, na cidade de Los Gatos, para facilitar os debates e acelerar a velocidade com que as informações circulam e as ideias acontecem.

Vale do Silício - Netflix

4) O conceito de liderança é quase inexistente. Em razão do ambiente focado em dar autonomia a quem faz acontecer, não existem líderes dizendo o que cada um precisa fazer. As pessoas conhecem suas obrigações e, por isso, perde-se pouco tempo com reuniões e debates desnecessários. Isso também se reflete nos horários de trabalho. Os funcionários têm liberdade para cumprir os horários de trabalho da forma que bem entenderem.

5) Há um olhar diferente sobre custos. Um ambiente livre de regras, informal e focado em inovação faz com que vez ou outra um mesmo projeto acabe sendo desenvolvido ao mesmo tempo por diferentes pessoas, o que naturalmente gera um custo desnecessário e tempo perdido. Mas o que poderia ser uma dor de cabeça para boa parte dos gestores do mundo, na Netflix é encarado como ossos do ofício. Em um mercado em que a velocidade da execução é fundamental, a visão da empresa é de que os custos desnecessários causados por ações de melhoria duplicadas fazem parte do jogo. É preferível absorver o custo e assumir o erro em razão da cultura da inovação contínua.

6) A cultura do erro é celebrada. Enquanto muitos têm a visão de que o erro é algo abominável, que deve ser evitado e escondido, na Netflix ele é visto como parte crucial do processo de evolução. Spier falou que eles erram bastante, mas é isso que os faz serem rápidos nas inovações. A visão é: construir, testar, aprender e melhorar. Muito rápido. “A inovação é muito mais importante do que o risco que corremos por não mudar”, disse o engenheiro.

7) Não há espaço para o ego. Todos os integrantes do time de engenharia, por exemplo, têm o mesmo cargo descrito em seu cartão de visitas. Não existem nomes bonitos para impressionar e nem compromisso com rótulos. O que importa é a cultura de inovação e o resultado, claro.

Para pensar 

Nos últimos anos, o Vale do Silício entrou na moda. Muitos o consideram a Disneylândia dos empreendedores. Por mais que tamanha popularidade tenha contribuído para que a visão sobre o que é, de fato, o Vale tenha sido deturpada, a verdade é que fazer uma imersão nessa realidade, ainda tão distante da maioria das empresas brasileiras, foi inspirador.

Pelo pouco que compartilhei aqui, você já pode ter uma ideia, mas os ensinamentos vão além. Durante a viagem, participamos de inúmeras atividades, conhecemos pessoas extraordinárias e tivemos contato com empresas incríveis. Os ensinamentos são para a vida toda.

O futuro acontecendo

Durante a viagem participamos ainda de um evento de networking segmentado para o mercado sul-americano organizado pela gigante Zendesk; descobrimos que algumas empresas brasileiras estão enviando pequenos times de T.I. para tocar seus projetos em aceleradoras de startups com acesso a uma poderosa rede de contatos; visitamos a impressionante sede da Salesforce, onde fomos recebidos por um brasileiro que integra o time comercial da empresa; fizemos um tour pelos corredores do Facebook, onde também fomos recebidos por uma brasileira que faz parte da equipe de big data da rede social e conversamos longamente sobre mídias sociais e tendências no comportamento humano; e tivemos diversos bate-papos enriquecedores com empreendedores brasileiros e americanos.

Vale do Silício - Facebook

Toda viagem nos muda (e molda). E quando a viagem é uma imersão profissional não se volta dela sem a mente transformada e amadurecida. Que viagem mudou sua carreira?

Saiba mais

A Missão Internacional de Negócios ao Vale do Silício é organizada pela BWI Participações, comandada por André Bianchi e Joyce Bianchi. São diversos grupos por ano. Para obter mais informações, ligue para (11) 942-300-438, escreva para negocio@amagiadomundodosnegocios.com.br ou acesse bit.ly/missaovale.

Esta reportagem foi publicada originalmente na VendaMais de janeiro/fevereiro de 2017

The post Como transformar R$ 5.500 em R$ 66.000 (dando menos descontos) appeared first on VendaMais.