terça-feira, 30 de junho de 2020

Manual do treinamento de vendas

As empresas da internet de mais sucesso são chamadas de unicórnios, pois são muito difíceis de encontrar. A pergunta que não quer calar é: por que os unicórnios têm tanto sucesso? O que estas empresas fazem de diferente que resulte em tamanho sucesso?

Analisando os chamados unicórnios durante mais de um ano, descobrimos vetores estratégicos que diferenciam estas empresas das demais empresas. Nós analisamos os seguintes Unicórnios: Facebook, Wikipédia, WhatsApp, Linkedin, Airbnb, Google, Amazon, Waze e Uber.

Descobrimos 4 vetores estratégicos que são aplicados sistematicamente pelos Unicórnios de forma combinada e isolada, e que não são aplicados de forma tão consistente pelas demais empresas, sejam da internet ou de mercados tradicionais.

infografico unicornios cpm

Destes 4 vetores, hoje iremos analisar um que foca a estratégia de marketing e que chamaremos de momento CPM.

Customer Centric Marketing

Muitas empresas clientes da DiretoBrasil tem por objetivo estratégico modernizar o seu marketing para chegar ao chamado Customer Centric Marketing:

estratégia de marketing: customer centric marketing

O conceito é fácil de compreender. Coloque o cliente no centro de seus esforços de marketing.

setas apontando customers circulado com caneta marca texto

Este conceito de CCM parece ser intuitivo, correto e muito promissor. Nada mais lógico do que colocar o cliente no centro de seu esforço de marketing. As empresas que usam esta filosofia parecem ter bastante sucesso, pois coordenam os diversos canais de marketing e visam desenhar uma estratégia que facilite a venda, gere uma vantagem competitiva e crie valor para os clientes e os acionistas.

Para nossa grande surpresa, constatamos que os Unicórnios não usam esta filosofia. Vamos usar um exemplo para explicar a forma de atuar dos Unicórnios.

marca da lockbuster locadora de vídeo

A Blockbuster foi uma empresa de muito sucesso durante algum tempo. A empresa combinava seus esforços de marketing e colocava o cliente no centro de suas atenções:

  • Posicionamento geográfico das lojas
  • Layout das lojas
  • Serviço prestado na loja
  • Treinamento dos funcionários
  • Análise quantitativa das vendas e correção dos estoques de cada filme
  • Product mix nas lojas que incluía produtos complementares aos filmes, como por exemplo: pipoca, sorvete, refrigerante, etc.

Percursora do CCM

A Blockbuster talvez tenha sido uma das precursoras do CCM em uma época que ainda nem se falava deste conceito. Eu mesmo fui cliente frequente da Blockbuster. Este enfoque CCM levou a Blockbuster a crescer rapidamente e se estabelecer como um dos grandes players deste mercado. Os concorrentes tinham grande dificuldade em concorrer com a Blockbuster e muitos fecharam.

Para minha sorte, havia uma loja da Blockbuster a 500 metros de minha casa. Tipicamente na sexta-feira meus filhos me ligavam e pediam 2, 3 ou 4 filmes para o final de semana. Apesar da proximidade da Blockbuster, eu levava uns 20 minutos para chegar à loja mais próxima da minha casa. No final da tarde da sexta-feira, a loja estava cheia, muito cheia, e era bastante difícil achar os filmes que meus filhos queriam ver. Tradicionalmente de 3 ou 4 filmes pedidos, com muita sorte, 1 ou 2 estavam disponíveis na loja da Blockbuster, de modo que eu acabava levando mais 2 ou 3 outros que eu mesmo escolhia no momento.

Os funcionários eram muito bem treinados e avisavam que os filmes deveriam ser devolvidos em 48 horas, caso contrario seria cobrada uma multa por cada dia de atraso. Outros 20 minutos de carro para finalmente chegar a minha casa… na prática, com muita sorte, eu devolvia os filmes depois de 5 ou 7 dias, de modo que eu pagava muito mais de multas do que de aluguel. E parece que meu caso não era único, algo parecido ocorria com a maioria das pessoas. Me diga, onde está hoje a loja Blockbuster mais próxima de sua casa? Entendo, a empresa desapareceu…

marca da netflix como novo unicórnio

Um unicórnio surgiu e a Blockbuster desapareceu. Mas qual foi o fator que explica o sucesso de Netflix? Nós descobrimos 4 fatores, e hoje e aqui iremos explicar o CPM. O que é CPM? Customer Perspective Marketing.

CCM vs CPM

CCM: no Customer Centric Marketing, eu coordeno os esforços de Marketing para vender o meu modelo de negócios e os meus produtos ou serviços aos meus clientes. CPM: no Customer Perspective Marketing, eu me coloco na posição do cliente, verifico o que de fato o cliente deseja e desenho um modelo de negócios adequado.

Hoje é óbvio que o cliente que quer ver um filme NÃO quer passar 40 minutos no carro, nem 30 minutos dentro de uma loja para buscar os filmes que quer assistir. É óbvio também que o cliente não quer ter que ir a uma loja para devolver os filmes que alugou, sob pena de ter que pagar uma multa caríssima.

O mundo muda rapidamente e muitas empresas são lentas nos processos de mudança, inclusive ou talvez especialmente as empresas de muito sucesso. Por que vou mudar? Deu certo até hoje (amanhã?).

A NETFLIX montou um modelo de negócios da perspectiva do cliente e não um modelo de negócios que visa seduzir o cliente a comprar o modelo de negócios desenhado para a necessidade da empresa. No CPM o modelo de negócios, a estratégia e o marketing são desenhados a partir do cliente!

CPM é claramente um dos 4 vetores estratégicos que explicam o sucesso da NETFLIX e de todos os outros Unicórnios.

So what? E daí? 

Então somente empresas de internet podem usar o 4 vetores estratégicos? Este conhecimento não serviria de nada se eu não pudesse aplicá-lo em outras empresas da internet ou de setores tradicionais.

Como aplicar o CPM? 

Vamos analisar em um caso concreto como aplicar o CPM em uma empresa tradicional, usando o exemplo de um grande hospital em Bogotá (Colômbia). A primeira análise detectou um grande numero de oportunidades de melhora operacionais. Exemplos:

  • Layout do Hospital
  • Otimização da utilização dos diversos setores do Hospital
  • Desenvolvimento de um aplicativo de celular para os pacientes
  • Conscientização dos funcionários.

Importante, as inovações estratégicas não substituem as inovações operacionais. Muito pelo contrário, ANTES de inovar na estratégia, devemos otimizar a operação.

Feitas as primeiras recomendações, o diretor do hospital e eu estávamos caminhando pelos corredores e ele disse:

– Dirk, queremos mais clientes…

Lançado o desafio, imediatamente iniciamos os trabalhos focando no CPM.

Começamos a pensar de forma diferente, não como “vender” o serviço da melhor forma ao cliente, mas sim da “perspectiva do cliente”. Não existe uma única perspectiva de cliente, tenho que agrupar os clientes de acordo com os comportamentos deles em relação ao meu serviço ou produto (segmentação). Exemplos de nossas recomendações:

CLIENTE: BEBÊ

  • SITUAÇÃO: o que querem os bebês? Querem estar perto de suas mães.
  • SOLUÇÃO: Na maternidade e na pediatria sugerimos uma mudança de layout dos quartos e das enfermarias. Em vez de um berço e um sofá cama, recomendamos uma cama de 1,20 metros de largura com grandes laterais para o bebe não cair da cama e com uma poltrona. A mãe e o bebê podem dormir juntos, o que traz conforto para a mãe e bem-estar para o bebê.

CLIENTE: CRIANÇA

  • SITUAÇÃO: o que querem crianças? Brincar…
  • SOLUÇÃO: sugerimos a instalação de uma área de jardim de infância dentro do hospital para as crianças pacientes sem doenças contagiosas, os filhos dos funcionários e os filhos dos visitantes.

CLIENTE: ADOLESCENTE

  • SITUAÇÃO: adolescentes querem amigos e internet.
  • SOLUÇÃO: dentro do aplicativo recomendado para o hospital criamos uma área para adolescentes, que permite aos adolescentes pacientes – inclusive com doenças contagiosas – possam interagir com outros adolescentes dentro do hospital por meio de mensagens de áudio e vídeo. E, inclusive, possam jogar diversos jogos de internet juntos.

CLIENTE: MATERNIDADE

  • SITUAÇÃO: as mulheres são maravilhosas e a maternidade é um evento maravilhoso na vida de praticamente toda mãe. Porém… depois de 10, 14 ou mais horas de parto, toda mulher estará cansada e este será o momento no qual possivelmente seja mais fotografada em toda sua vida.
  • SOLUÇÃO: criar um serviço de beleza pós-parto. Após o parto, a mãe tem à sua disposição um serviço de beleza (cabelo, maquiagem, bijuterias…) para que esteja linda e radiante em todas as fotos.

função cpm

CPM, Customer Perspective Marketing! Um dos 4 fatores que explicam o sucesso dos Unicórnios, explicado e detalhado, pode ser aplicado em empresas de todos os setores.

Dirk Thomaz Schwenkow é diretor e consultor sênior da DiretoBrasil, consultoria nacional que tem por foco principal auxiliar seus clientes a implementarem suas estratégias por meio das pessoas, e professor dos programas de pós-graduação da FGV, BSP, IBMEC/INSPER e EADA (Barcelona/Espanha). Email: dirk@diretobrasil.com.br

Leia também:

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8 formas de medir o resultado de um treinamento de vendas

Reunimos aqui os principais materiais sobre prospecção de clientes já publicados no portal VendaMais 

Em mais de 25 de história, nós já falamos muito (muito mesmo) sobre prospecção de clientes. 

Enquanto alguns temas deixam de fazer sentido em um mercado cada vez mais impactado pela tecnologia, o fato é que boa parte de nossa biblioteca de milhares de páginas de conteúdo exclusivo sobre gestão comercial, liderança e técnicas de vendas continua extremamente válida e importante. 

Bem por isso, temos pensado em formas de organizar essa rica informação que, por culpa dos algoritmos e da velocidade dos tempos atuais, vai ficando invisível (porém, não menos relevante) à medida que o tempo passa.

A lista abaixo é uma curadoria de alguns dos melhores conteúdos sobre prospecção de clientes publicados pela VendaMais ao longo dos últimos anos. Mas, acredite, não é tudo!

Os assinantes VendaMais Premium têm acesso a um Programa Avançado de Inteligência em Vendas. É uma assinatura mensal exclusiva para gestores comerciais e vendedores de alta performance. 

Criamos um formato único, diferente de tudo o que você já viu, que entrega um conteúdo pensado para fazer a diferença em suas vendas. 

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Tudo o que você precisa saber prospecção de clientes

Na lista abaixo você vai encontrar um pouco de tudo:

  • De dicas práticas sobre como prospectar melhor a tecnologias que ajudam na prospecção.
  • Uma boa lista de livros sobre prospecção, estatísticas e estudos de mercado ligados a prospecção de clientes.
  • Startups que oferecem soluções para prospectar clientes.
  • Por fim, investigamos aspectos comportamentais relacionados à prospecção e falamos sobre o papel da liderança para que a prospecção funcione.

vendamais premium: gestão comercialMas, antes de tudo, minha primeira recomendação é que baixe esta degustação de uma edição histórica da VendaMais (jul/ago 2019). Isso se você ainda não for nosso assinante, claro. 

Esta edição inaugura nosso modelo de assinatura VendaMais Premium. Além disso, é 100% dedicada à prospecção de clientes. Garanta já a sua.

Os melhores artigos sobre prospecção de clientes publicados no portal VendaMais

Tecnologia a favor da prospecção

23 melhores livros sobre Prospecção de Clientes já publicados no Brasil

O desafio que é a prospecção de clientes

Como os líderes podem ajudar na prospecção de clientes

Check-list + 12 Verdades Verdadeiras da Prospecção de Clientes

8 ferramentas e aplicativos de análise de dados para prospecção de novos clientes

10 erros mais comuns na prospecção de novos clientes

9 atitudes de sucesso na prospecção de novos clientes

17 perguntas estratégicas para avaliar seu processo de prospecção e conquista de novos clientes

Prospecção – como conquistar novos clientes

10 atitudes de sucesso para prospectar melhor novos clientes

Tecnologia a favor da prospecção

8 maneiras como Customer Success ajuda VENDAS e Prospecção

12 estatísticas de vendas que você precisa entender se realmente quiser melhorar seus números em ligações telefônicas de prospecção B2B

Conheça o Ramper: software de automação de prospecção de vendas B2B

Prospecção B2B: conheça a Econodata, startup que reúne dados das 20 milhões de empresas no país

14 motivos pelos quais as pessoas não compram de você (e como usar isso em campanhas de prospecção)

10 atitudes de sucesso para prospectar melhor novos clientes

6 passos para fazer a prospecção fluir em sua empresa

Conteúdo como ferramenta de prospecção e pós-venda

Os grandes desafios da prospecção – e como lidar com eles

Superando os “nãos” para vencer na prospecção

Como prospectar clientes em mercados recessivos

Prospecção: em busca do cliente ideal

Entrevista com Bob Burg – Prospecção: o começo, o meio e o fim

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Treinamento de vendas: internalizar ou terceirizar?

Atrair um consumidor para sua loja virtual é o primeiro passo para concretizar uma venda. Porém para converter um interessado em um comprador efetivo, é preciso criar uma completa experiência de compra.

Bruno de Oliveira é especialista em comércio eletrônico e criador do Ecommerce na Prática.com. Um espaço no qual auxilia outros empreendedores a iniciar e alavancar uma loja virtual e também oferece cursos e mentoria. Ele explica que na internet, não basta criar um site e colocar diversos produtos nele. É preciso ir além, expondo as características de cada item com clareza, criando descritivos de qualidade, tornando o produto mais atraente e destacando todos os diferenciais do que quer vender.

Para isso ele aconselha 6 dicas para tornar um produto irresistível na internet:

  1. Aposte em um site “user friendly”: facilite a conclusão da compra. Torne visível o botão de compra. Quanto menos etapas entre a página do produto e a finalização da compra, melhor. Torne a experiência do usuário simples e agradável.
  2. Capriche na descrição do produto: no descritivo do produto, coloque todas as informações que podem ser úteis e atrativas para o consumidor. Lembre-se de utilizar um texto claro, objetivo e sem ambiguidades.
  3. Exponha fotos de boa qualidade: as imagens do produto precisam ter boa qualidade e devem estar de acordo com a descrição do produto. “Por exemplo, use um fundo escuro se o produto for branco, e vice-versa. E use uma câmera fotográfica com boa resolução”, aconselha.
  4. Produza vídeos simples que valorizem o item: tal como as fotos, vídeos simples podem ser produzidos com um mínimo de equipamento, vontade e bom senso. Os vídeos podem ser expostos apenas com os links, para não sobrecarregar demais a página.
  5. Ofereça bons descontos no produto que quer vender: tal como no varejo tradicional, promoções, descontos e preço baixo são sempre uma boa isca. Ofertas costumam funcionar bem para quebrar a resistência dos clientes mais exigentes.
  6. Vincule a compra a benefícios extras: além do preço competitivo e dos descontos, ter um diferencial sempre pesa na decisão de compra de um determinado produto. Os meios mais comuns são oferecer brindes, cartões-fidelidade ou frete gratuito. A imaginação é o limite.

Além de especialista em e-commerce, Bruno de oliveira é também criador do método Viver de Ecommerce e idealizador da Semana do Ecommerce, evento online gratuito onde ensina a montar o planejamento ideal e o passo a passo para montar um e-commerce do zero. Confira a entrevista de Raul Candeloro com Oliveira sobre como alavancar vendas por e-commerce.

Bruno, fale um pouco sobre o Ecommerce na Prática, que é o tema de seu curso. Quais as dúvidas mais comuns em relação ao assunto e como você aborda isso no curso?

O Ecommerce na Prática na verdade é um portal que tem o objetivo de entregar conteúdo para o empresário. Um portal voltado para o empreendedor que quer atuar no segmento de e-commerce, com uma visão estratégica do todo. No site falamos sobre finanças, vendas, motivação e também falamos sobre e-commerce.

Os nossos canais principais são o site ecommercenapratica.com e o canal no Youtube, que tem quase 40 mil inscritos, sempre focados no empreendedor que quer investir no segmento de e-commerce. Além da produção de conteúdo, oferecemos cursos para atender ao investidor nas diferentes fases de criação do negócio. São dois cursos que destaco:

  • Ecommerce do Zero: para quem não tem muito conhecimento e pretende começar, voltado para aquelas pessoas que querem dar o primeiro passo
  • Viver de Ecommerce: para aquele interessado que já tem uma loja física ou um e-commerce mesmo, mas não está conseguindo alavancar o seu negócio.

Bruno de Oliveira: especialista em ecommerce

 

Já existem alguns cursos no mercado sobre esse assunto. Por que o seu é diferente? O que o levou a criar o seu?

O nosso curso ajuda em várias dúvidas, logicamente, mas o objetivo é fazer com que a pessoa ignore tudo o que ela sabe e passe a seguir o passo a passo que indicamos no conteúdo oferecido. É um método próprio, pensado para ajudar em todas as etapas de criação de uma empresa de e-commerce.

Quais são os erros mais comuns que você vê as pessoas cometendo em relação aos assuntos que você aborda no seu curso?

Nós damos muita ênfase à parte do planejamento, sem isso é extremamente difícil obter sucesso. É essencial ter um roteiro, uma ideia certa de para onde está indo e em que lugar se pretende chegar. Só assim será possível usar as ferramentas e os mecanismos corretos para atingir os objetivos, por isso a gente foca muito nessa área. Outro ponto que abordamos com bastante destaque é a diferenciação do negócio. Não gostamos de negócios iguais, que não tenham uma essência clara e surgem simplesmente para copiar outro. Focamos na persona do cliente para criar um diferencial.

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

O primeiro grande erro é montar um negócio sem planejamento, por isso damos muita atenção a isso no nosso curso. Não tem como montar um negócio sem saber quem se vai atender, sem ter planos de contingência em relação ao produto e ao fornecedor, sem uma pesquisa de mercado para conhecer a concorrência. Esses são pontos estratégicos que serão definidos no planejamento.

Agora, um grande ponto de um e-commerce é a loja virtual. Eu vejo que há uma preocupação muito grande com a estrutura e o layout, e pouca quanto ao tráfego no site. É fundamental ter uma boa audiência, criar formas de gerar visitas. Por isso um dos nossos grandes objetivos é fazer com que a pessoa comece do jeito certo.

Na VendaMais somos bem focados em Vendas, então vamos falar um pouco mais sobre isso. Na sua opinião, o que um gestor pensando em criar um e-commerce deve e não deve fazer? Existe um passo a passo recomendado?

Costumo falar que, quando as pessoas montam uma loja virtual, passam a gerar tráfego e a cadastrar produtos, mas esquecem que estão lidando com varejo e o e-commerce é 100% vendas. Não existe e-commerce sem vendas, é a mesma coisa que abrir uma loja física. Vai ter que oferecer um treinamento para os vendedores, ter um pós-vendas atuante e trazer o cliente para comprar novamente.

A diferença é que no e-commerce não tem um vendedor, tudo o que essa pessoa faria terá que ser feito interativamente. Essa falta da presença de uma pessoa terá que ser superada por meio de mecanismos criados dentro site com um bom cadastro dos produtos, fotos adequadas, fácil acessibilidade e garantias para que o negócio seja realizado. Além disso, todo o trabalho de marketing que teria que ser feito em uma loja física, terá que ser realizado na loja virtual. E nada melhor do que comprar dentro do seu próprio e-commerce para avaliar e corrigir possíveis erros.

Falando um pouco do seu trabalho como consultor agora: que tipo de empresa geralmente contrata seus serviços? O que busca?

Na realidade não atuo como consultor, trabalho como criador de conteúdos e cursos online. O que faço é uma mentoria, pego um cliente, entendo o que ele deseja e penso como agiria no lugar dele. Com o meu conhecimento, indico caminhos a seguir e a evitar, além de fazer um acompanhamento ao longo do projeto. O público-alvo são pessoas jurídicas estabelecidas no mercado, que querem se livrar de atravessadores que aparecem no meio do caminho das vendas e que, muitas vezes, querem utilizar o e-commerce como forma de alavancar o faturamento das lojas físicas.

Por outro lado, que tipo de projeto não é adequado para você? Ou seja, que tipo de problemas/situações/desafios você geralmente prefere não aceitar ou indicar para algum colega?

Projetos que não tem diferencial, que buscam simplesmente tirar clientes de um concorrente. De qualquer forma, busco não descartar projetos, quando me deparo com a situação que mencionei, direciono a pessoa a seguir um caminho que acredito ser o melhor. Até hoje não me deparei com um negócio que tenha que ter falado para a pessoa desistir, sempre há uma alternativa para tornar o empreendimento viável.

Com tanta experiência na área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre esse assunto (televendas) com as quais claramente não concorda?

Na maioria das vezes, a mídia fala em loja virtual, o que acaba gerando certa confusão entre as pessoas que não conhecem. A loja virtual é uma das partes que compõe a estratégia de vendas na internet que é o e-commerce, portanto, os dois não são a mesma coisa. Quando a mídia divulga a informação dessa maneira, acaba despertando a vontade na pessoa de abrir um negócio nessa área, que começa a pesquisar formas de abrir uma loja virtual. Quando isso acontece não existe tráfego, visitas e, logo, não ocorrem as vendas. Para quem está começando agora, é muito mais aconselhável criar os canais de divulgação antes de abrir uma loja.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Para os leitores, recomendo que o e-commerce é uma realidade. Um mercado maduro com ferramentas e modelos de negócios consolidados e em franco crescimento. Analisando o mercado no Brasil e no exterior, as projeções são dobrar o número de negócios realizados nos próximos cinco anos. Nos cinco anos passados ele dobrou. Talvez tripliquem nos próximos dez anos, a internet é uma realidade. São 50 milhões de brasileiros comprando pela internet por ano.

O crescimento do segmento é maior do que no varejo físico, ou seja, há uma mudança de comportamento, as pessoas estão cada vez mais comprando pela internet. Pra quem tem um negócio em loja física, não pode deixar de olhar para o e-commerce como uma alternativa. Se você trabalha com vendas não pode ignorar o e-commerce. Se trabalha com vendas corporativas ou por atacado é uma forma de cortar atravessadores. Tenho alunos que trabalham há muitos anos com equipe de vendas e que aumentaram de maneira jamais imaginável o faturamento com a entrada nas vendas pela internet. As vendas pela internet são o futuro.

Para saber mais

Acesse o site: ecommercenapratica.com

Facebook e Youtube: Ecommerce na Prática

Envie um e-mail para: contato@ecommerce.com

Leia também:

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Treinamento de vendas: 12 boas práticas para garantir o sucesso das suas ações


Estão abertas as inscrições para a turma do segundo semestre de 2017 do curso Alta Performance em Vendas. Mais informações aqui: http://www.institutovendamais.com.br/apv


A prospecção de novos clientes é um dos maiores desafios que toda empresa e todo vendedor pode encontrar. Afinal de contas, tudo começa nesse passo da venda.

A palavra prospecção, inclusive, vem da mineração, em que é usada para descrever os métodos para encontrar e desenvolver jazidas e minas.

E quer maior riqueza do que encontrar clientes dispostos a comprar?

Para ajudar você neste trabalho, peguei as 10 atitudes do CHA das Vendas e escrevi um artigo mostrando como elas são fundamentais para o sucesso na prospecção de novos clientes.

Aqui vai a lista. Incluiria alguma coisa? (mais…)

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A relação entre treinamentos de sucesso e disciplina

1) Por que as pessoas definem seus objetivos, mas não conseguem atingi-los?

Porque não traçam suas metas

“As pessoas não falham, elas desistem.” Aos poucos elas perdem o entusiasmo e a vontade de realizar as tarefas diárias que uma meta exige. Então elas desistem minuto após minuto, um dia de cada vez de fazerem aquilo que se comprometeram em fazer.

Outro fator importante é que muitas pessoas tem medo da pressão de definir um objetivo e acabar decepcionando seus chefes, amigos, família e a si mesmas. Então elas contaminadas pelo medo mantém as seus objetivos em segredo. Fazem isso, pelo simples fato de que, se o objetivo for anunciado publicamente, existirá uma responsabilidade maior de responder pelas suas ações.

Este fato faz com que estas pessoas ajam assim: não vou falar quais são meus objetivos, pois se ninguém souber quais os caminhos a que eu me propus seguir, por mais errado que esteja, isso não fará diferença alguma e também não serei cobrado e nem ficarei marcado por não atingir os objetivos.

Nos dois últimos meses de 2013, conversei com algumas pessoas que não conquistaram seus objetivos mais importantes, elas me revelaram algo muito comum: quando estiveram diante da primeira adversidade financeira, se frustraram, desistiram, outras pararam de tentar ter seu próprio negócio e algumas criaram um medo de fracassar novamente e pararam até mesmo de sonhar com a grandeza. (mais…)

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As quatro etapas de um treinamento de vendas eficaz – e por que você não deveria pular nenhuma delas

“Crescimento intelectual deveria começar no nascimento e terminar apenas com a morte”. A frase dita pelo físico alemão Albert Einstein é uma receita simples para não acomodar na vida. A verdade é que só melhora quem investe tempo e atenção ao próprio desenvolvimento. Não há vendedor ou líder que nasça pronto. É preciso provocar a transformação. Nesta semana de Carnaval, separamos 3 preciosas dicas para quem não quer acomodar. Confira:

Nenhuma tecnologia irá substituir o papel do vendedor! Mas sim, ela provoca uma mudança na forma como as equipes de vendas atuam. Você está preparado? Saiba quais são as 6 competências essenciais para vender mais neste cenário de transformação digital, de acordo com o especialista Andrea Iorio:

Transformação digital: 6 competências essenciais para você vender mais neste cenário

“Fazer despertar a alegria na expressão criativa e na busca do conhecimento dos seus alunos é a arte suprema do professor.” Outra frase inspiradora de Einstein e que ganha ainda mais força quando adaptamos à nossa realidade. Troque “professor” por “vendedor” e “alunos” por “clientes” e terá uma das mais belas definições da arte de vender. Confira na ezine a seguir outras 8 frases de Einstein adaptadas a Vendas que certamente irão te inspirar a vender mais e melhor:

Einstein em Vendas

Sua empresa possui muitos produtos em estoque ou optou por não usar o total de sua capacidade produtiva, por não ter demanda suficiente? Os serviços que sua empresa realiza ocasionalmente não são solicitados e você perde rentabilidade ao não utilizar as horas de seus profissionais? Foi pensando em situações como essas, comuns a muitas empresas, que a plataforma Tradaq desenvolveu uma rede para oferecer produtos e serviços ociosos a outras empresas brasileiras. Confira nesta entrevista com o diretor Koen de Beer:

Plataforma conecta negócios para aproveitar capacidade ociosa nas empresas

E para finalizar, um abraço especial às mulheres pelo dia. A data de hoje é apenas um símbolo, um momento para colocar em palavras e na reflexão todas as lutas do dia a dia.  Parabéns!

Raul Candeloro
Diretor

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sábado, 27 de junho de 2020

6 formas de ver a crise por outro ângulo

Você já parou para pensar onde tem investido o seu tempo? Como você se atualiza? Onde obtém informações? Em que baseia suas decisões empresariais? Nos conteúdos dessa semana, relembramos o quão escasso é o nosso foco e, portanto, eleger quais são as prioridades faz toda a diferença na hora de obter (ou não) resultados. Também abordamos algumas tendências do varejo e para pequenos negócios, além de 25 sugestões de livros para ajudar você a performar ainda melhor em vendas. Confira os destaques desta semana na VendaMais:

O varejo foi o setor que mais investiu em inovação neste ano que findou. Um dos motivos principais que justificam este investimento, é obter um bom diagnóstico dos principais problemas do setor, para poder antever soluções. Neste post a seguir, abordamos algumas das tendências para o varejo em 2019, extraídas das pesquisas neste setor. Spoiler: para o próximo ano, machine learning, e-commerce e uso de ferramentas de controle são tendências a fim de auxiliar a maior digitalização do varejo. Leia mais neste link:

Varejo é setor que mais investe em inovação; conheça as apostas para 2019

Em comemoração aos 25 anos da VendaMais, selecionei os 25 melhores livros de vendas escritos por autores internacionais já publicados no Brasil. 99% dos problemas que acontecem numa empresa poderiam ter sido evitados ou resolvidos simplesmente se as pessoas se dessem ao trabalho de estudar e se aprofundar um pouco mais. Aqui nesta lista tem muito conteúdo para isso:

Os 25 melhores livros de vendas escritos por autores internacionais já publicados no Brasil

Será que o cliente sumiu? Neste artigo, o especialista em varejo Fred Rocha destaca os vários pontos de contato com o cliente além das lojas físicas. E faz uma pertinente pergunta: seu cliente está sendo atendido (de fato!) com o mesmo cuidado e eficiência em todos os canais que você disponibiliza? Vale a leitura:

7 tendências para pequenos comércios

Paulo Kretly, presidente da FranklinCovey Brasil, relembra no artigo a seguir um princípio que muitos não entendem a respeito do foco nas organizações. A concentração é uma habilidade finita. As pessoas só conseguem se concentrar com excelência em apenas em uma coisa por vez (ou, na melhor das hipóteses, em muito poucas). Será que você (e os seus colaboradores) está concentrado(a) naquilo que faz efetivamente a diferença? Confira abaixo:

Concentrar-se no mais importante

Um abraço e ótima$ venda$,

Raul Candeloro
Diretor

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Share of wallet: você pode vender mais para os seus clientes!

Entenda por que você deveria se preocupar em descobrir qual é a participação que sua empresa tem em cada cliente (seu share of wallet), saiba como fazer isso na prática e inicie uma transformação que o ajudará não apenas a vender mais, mas, principalmente, a melhorar sua lucratividade

Por João Guilherme Brotto e Natasha Schiebel, para a VendaMais de julho de 2018

Você já parou para pensar que seus melhores clientes também podem ser os melhores clientes do seu principal concorrente?

Tem ideia de que, por conta disso, provavelmente sua empresa não esteja aproveitando ao máximo o potencial de seus compradores – ou seja, pode estar deixando de ganhar dinheiro com quem já compra seus produtos e/ou serviços?

Pois é, e a origem desse problema é mais simples do que você imagina: resume-se à falta de conhecimento de um indicador importantíssimo para quem deseja vender mais e melhor de verdade (com margens de lucro maiores), e não simplesmente sorrir analisando resultados positivos de pesquisas de satisfação de clientes e o alto índice de probabilidade de sua marca ser indicada a terceiros.

Estamos falando do share of wallet.

Ou seja, da parcela dos recursos que seus clientes investem em empresas como a sua e que atualmente pode estar sendo direcionada para seus concorrentes.

Leia também!

10 lições para fazer a gestão da carteira de clientes de forma eficiente e estratégica

Todo mundo monitora o share of wallet?

Não!

Este problema é mais comum do que você imagina.

Recentemente, entrevistamos mais de 200 profissionais de vendas, de empresas de diferentes tamanhos e segmentos, e descobrimos que a maioria (64,3%) não sabe dizer qual é a sua participação em cada cliente. Consequentemente, esse mesmo grupo não trabalha para melhorar seu desempenho neste indicador.

Se você/sua empresa faz parte desta estimativa, talvez se incomode com a análise feita por Lerzan Aksoy sobre o resultado que a desatenção com o share of wallet pode gerar.

“Ao não monitorar seu share of wallet, você está deixando dinheiro na mesa”, alerta.

Lerzan é Ph.D. em marketing, que é coautora do livro The Wallet Allocation Rule®: Winning the battle for share (A regra da alocação de carteira: ganhando a batalha por share, ainda sem tradução no Brasil) e professora da Fordham University.

E ela não para por aí!

“Mais importante: significa que você está permitindo que seus clientes mais importantes ‘alimentem’ seus principais concorrentes”, acrescenta.

O que as empresas medem, então?

Por outro lado, os motivos que fazem os clientes comprarem e deixarem de comprar de uma empresa são amplamente conhecidos.

Uma prova incontestável de que boa parte das empresas se preocupa com indicadores como satisfação e NPS (Net Promoter Score), sem entender que, caso o objetivo seja melhorar seus resultados financeiros, sua principal preocupação deveria ser descobrir, entender e avaliar sua participação em cada cliente – e, da mesma forma, qual é a percepção que seus clientes têm dos seus concorrentes.

“O grande problema é que saber qual é o nível de satisfação de seus clientes e/ou o seu índice NPS não permite que você tenha insights sobre como seus clientes dividem os investimentos entre você e os seus concorrentes”, destaca Lerzan, lembrando que, na hora de fechar a conta, não são esses os indicadores que geram impacto no caixa.

Olhar míope

Timothy Keiningham, que divide a autoria do best-seller sobre share of wallet com Lerzan, é Ph.D. em marketing e professor da St. John’s University, complementa essa análise explicando por que este olhar tão comum sobre indicadores de satisfação pode ser considerado “míope”.

“Na hora de medir o NPS, a maioria dos gestores considera ‘9’ uma nota excelente. Afinal, clientes que dão ‘9’ ou ‘10’ são considerados ‘promotores’, e esse é o objetivo de quem utiliza esta metodologia. O problema é que nossas pesquisas revelaram que um cliente que é ‘promotor’ da sua empresa, mas, ao mesmo tempo, também compra de seus concorrentes, 80% das vezes também é ‘promotor’ da concorrência. E tem mais. Não são raras as vezes em que seu competidor tem notas maiores, apesar de o cliente ser ‘promotor’ para ambas as empresas”, relata.

Por fim, os pesquisadores asseguram: “não é a sua nota que importa, e sim como seu cliente o ranqueia entre os demais players do seu mercado de quem ele também compra”.

O que há por trás do problema e como resolvê-lo

De acordo com Lerzan e Keiningham, diversos motivos fazem com que gestores comerciais não monitorem seu share of wallet.

Uma das principais razões, segundo os dois, é o fato de que muitas vezes os líderes têm medo do que descobrirão ao passar a monitorar este indicador.

“Esse tipo de análise nunca traz as mesmas boas notícias que pesquisas de satisfação com clientes e NPS geralmente entregam. A satisfação dos clientes e o NPS normalmente são bons porque, em mercados competitivos, nenhum cliente escolhe fazer negócio com empresas que não os satisfaçam. No entanto, quando estão analisando o share of wallet, inevitavelmente os gestores comerciais descobrem que alguns dos seus ‘promotores’ (usando a nomenclatura do NPS) gastam muito menos comprando de si do que dos concorrentes”, revela Lerzan.

A importância da coleta de dados

Outra razão que faz os gerentes não monitorarem seu share of wallet, segundo Keiningham, é o fato de normalmente eles não terem um sistema de coleta de dados eficiente.

“Felizmente, esse problema é fácil de superar. Basta começar a coletar feedback dos clientes com o objetivo de entender a percepção deles sobre as empresas ou marcas que eles utilizam em uma determinada categoria”, orienta o especialista.

Por último, os autores do livro que apresenta a fórmula que revela a regra da alocação de carteira afirmam que alguns gestores não monitoram informações de share of wallet com medo de “acordar” seus clientes para potenciais concorrentes.

“Esse medo, porém, é exagerado. É quase impossível ‘acordar’ um grande cliente para pensar em concorrentes porque, de maneira geral, grandes compradores em uma determinada categoria tendem a conhecer o mercado muito bem”, declara Keiningham.

A opinião de Raul Candeloro e Marcelo Caetano sobre share of wallet

gerar ou gerir demanda - marcelo caetanoMarcelo Caetano, diretor da VendaMais e autor de Vendedor fiel, cliente fiel concorda com Lerzan e Keiningham sobre a importância de entender seu share of wallet se você deseja crescer de forma sustentável. Na análise de Caetano, não saber qual é a sua participação em um cliente pode fazer com que você invista muito esforço e muito dinheiro em clientes que não têm potencial de crescimento.

Ao mesmo tempo, Caetano aponta outro problema: de maneira geral, as empresas estão mais preocupadas com as suas próprias ações do que com o que acontece dentro dos clientes.

“Gestores comerciais definem que querem vender mais mix, aumentar seu volume de vendas, e assim por diante, sem fazer uma análise dos clientes. Mas se você não souber quanto seu cliente quer crescer neste ano e qual é seu share of wallet naquele cliente, como poderá pensar em ações realmente eficientes para melhorar seus resultados?”, questiona.

raul candeloro - decisões vmO papel do gestor

“Exato, precisamos fazer as perguntas certas aos nossos clientes. Aqui, incluo coisas como: ‘Quanto você vai crescer? Quais são os seus objetivos para este ano? Como nós podemos ajudá-lo nessa jornada?’. Afinal, não adianta aumentar as vendas em 5, 10%, se o cliente tiver crescido 30% nesse mesmo período.

Isso significa que por mais que você tenha a impressão de que melhorou seu desempenho naquele cliente, na verdade o seu share of wallet diminuiu. O cliente cresceu mais do que você ganhou espaço ‘na carteira’ dele. Então, a conversa de quem está comprando de você e quanto está crescendo também é importante. Para mim, essas duas coisas têm que se casar”, complementa Raul Candeloro, diretor da VendaMais e especialista em alta performance em vendas.

Share of wallet – CI

O início da transformação e a regra da alocação de carteira (The Wallet Allocation Rule®)

Existem diversas maneiras de identificar qual é seu share of wallet em um cliente. Por exemplo: pesquisadores da área da ciência desenvolveram técnicas sofisticadas de medir seu share of wallet analisando os padrões de compra de seus clientes; já estudiosos de mercado geralmente perguntam aos decisores dentro das companhias como eles dividem seus investimentos entre concorrentes.

Aqui, decidimos apresentar para você a fórmula desenvolvida pelos pesquisadores entrevistados para esta reportagem: a Wallet Allocation Rule® (WAR – regra da alocação de carteira), que teve sua eficácia comprovada cientificamente e através de diversos testes.

Basicamente, a regra da alocação de carteira estipula que seu share of wallet em um cliente está relacionado à posição que você ocupa no ranking do cliente na avaliação de empresas ou marcas do seu mercado que ele também usa. Matematicamente, a fórmula utilizada por Lerzan e Keiningham para estimar o share of wallet é esta:

“Rank” é a posição que sua marca ocupa na mente do cliente em comparação às marcas de seus concorrentes que ele também usa, e “número de marcas” é o total de empresas da mesma categoria das quais o cliente compra.

Passo a passo para prever seu share of wallet

Para usar a Wallet Allocation Rule® para prever seu share of wallet, siga estes passos:

  • Defina as empresas/marcas em uma categoria de produtos que os clientes usem.
  • Faça uma pergunta genérica sobre satisfação/lealdade para medir a performance de cada empresa/marca da qual seus clientes compram.
  • Com base no que descobrir com a pergunta anterior, crie um ranking das marcas/empresas usadas por aquele cliente (por exemplo, a empresa melhor avaliada em termos de satisfação/lealdade ocuparia a posição número 1; a segunda, ocuparia a posição número 2; e assim por diante).
  • Usando o rank e o número de marcas usada por cada cliente, calcule o índice de alocação de carteira por cliente (isto é, uma previsão de seu share of wallet).
  • Se você quiser calcular o índice de uma marca/empresa, simplesmente calcule a média dos índices de wallet allocation para cada empresa/marca de cliente.

Dificuldades da implementação da metodologia

Dentre as dificuldades na hora de implementar a metodologia, destaca-se a questão de como descobrir qual a posição que sua marca ocupa na mente de cada cliente.

No entanto, Raul Candeloro defende que essa dúvida não deveria ser um impeditivo para quem deseja utilizar a metodologia. Mais do que isso, o especialista em alta performance acredita firmemente no valor dessa investigação e nas respostas que ela pode trazer.

“Eu não acho que é uma utopia pensar que é possível descobrir seu ranqueamento na visão dos clientes. Pelo contrário. Acredito que para isso basta mudarmos a forma como conversamos com nossos clientes e as perguntas que fazemos a eles”, aponta.

Na visão do diretor da VendaMais, é essencial que além de perguntar a opinião de seus clientes sobre a sua marca, seus produtos/serviços/soluções e atendimento, gestores comerciais preocupados em aumentar seu share of wallet façam essas mesmas perguntas com o foco nos seus concorrentes. Afinal, como destaca Candeloro, talvez você não consiga ter acesso direto às informações de valores e volumes de compra que seus clientes fazem com os concorrentes, mas assim pelo menos terá um panorama que indicará quais devem ser suas reais preocupações.

Como aproveitar essas conversas

Candeloro recomenda que aspectos específicos da relação empresa e cliente também sejam explorados nessas conversas.

“Pergunte diretamente para o cliente que nota ele dá para você em termos de atendimento, logística, entrega, preço e assim por diante, e questione especificamente com quais concorrentes ele compara sua empresa em cada um desses aspectos. Nessas horas, é muito comum que concorrentes que você nem imaginava que fossem valorizados pelos clientes sejam lembrados, e conhecendo essas informações, fica mais fácil pensar em formas de melhorar sua posição no ranking feito pelos seus clientes”, indica.

O principal erro na implementação do WAR® e, consequentemente, na batalha para ampliar seu share of wallet

Na esteira deste raciocínio, Lerzan destaca que excluir competidores que os clientes utilizam em uma categoria, mas os gestores não querem considerá-los como parte de seus concorrentes, é justamente o principal erro cometido na hora de implementar o WAR®.

“Isso é particularmente verdade quando uma empresa ‘disruptiva’ entra no mercado. Por exemplo: muitas mercearias dos EUA normalmente não consideram o Walmart como um concorrente. Porém, ao tirar uma empresa como o Walmart da sua análise do WAR, o resultado é uma visão distorcida do mercado. Afinal, o percentual de consumidores utilizando o Walmart para fazer suas compras de mantimentos tem sido grande. E, portanto, para minimizar a perda é preciso ter um genuíno entendimento do porquê e o que poderia ser feito para lidar com a perda. Aliás, é interessante dizer que isso provavelmente acontecerá novamente nesta categoria, já que as compras on-line com entrega no mesmo dia se tornam cada vez mais uma opção mais séria, com players como a Amazon entrando na categoria”, declara.

“Gestores comerciais precisam sempre se lembrar que quem define as alternativas são os próprios clientes. Falhar na identificação de novos concorrentes é um erro e tanto”, complementa.

Share of wallet – Puratos

Inteligência e processos, os ingredientes do sucesso para aumentar seu share of wallet

Tudo isso, porém, precisa fazer parte de algo maior. “A verdade é que normalmente bons vendedores já se preocupam com seu share of wallet e em melhorar este indicador. Eles visitam o estoque do cliente, observam quando está faltando produto, conversam com o cliente para entender como podem ampliar sua participação, analisam o que podem fazer para aumentar a venda de mix e assim por diante. Porém, tudo isso ‘morre’ neles mesmos. Os colegas não ficam sabendo das melhores práticas e a empresa não usa esse talento do vendedor a seu favor”, analisa Marcelo Caetano.

Raul Candeloro completa o raciocínio.

“Este processo precisa ser institucionalizado. A empresa inteira precisa seguir estes bons exemplos para que a busca pelo crescimento do share of wallet traga os resultados esperados. Não podemos mais permitir que isso aconteça apenas por meio de atitudes isoladas”.

Para aumentar o share of wallet é preciso rotina!

Neste sentido, os diretores da VendaMais recomendam que as empresas estabeleçam uma rotina, um processo que precisa ser seguido por todos, para funcionar como engrenagem que trabalha para monitorar – e, consequentemente, para aumentar – o share em cada cliente. Para isso, líderes e vendedores precisam trabalhar unidos.

“A função de definir os caminhos e direcionar é do gestor. A função de executar é do vendedor”, explica Candeloro. “Se no meio de tudo isso puder inserir inteligência na avaliação do potencial dos clientes, controle de estoque, histórico de compras, participação de mercado, etc., melhor ainda”, acrescenta.

E segundo Raul, tudo isso pode ser feito inclusive por quem ainda não monitora de perto seu share of wallet. “O simples fato de transformar isso em rotina e rever o processo continuamente, já possibilita que resultados melhores apareçam”, garante.

O caso das Lojas Lívia

Foi o que aconteceu na rede de perfumaria Lojas Lívia. “Nossa necessidade inicial era criar um script para a nossa equipe de televendas. No entanto, em conjunto com os consultores das Soluções VendaMais, percebemos que poderíamos ir além, então desenvolvemos uma metodologia que garante que a cada atendimento os profissionais se preocupem em trabalhar quatro aspectos fundamentais para o sucesso comercial da companhia: reposição, venda de mix, lançamento e promoção. Chamamos a metodologia de REMIXLAPRO”, conta Edson Guandalini, diretor comercial da empresa.

Objetivos

“O objetivo é aumentar o índice de vendas adicionais e assim melhorar o ticket médio da venda. Importante lembrar que o adicional deve ser aderente ao ramo de negócio do cliente, ou seja, não queremos fazer uma venda adicional simplesmente por fazer; para nós é importante que o sell-out do cliente seja levado em consideração. Afinal, se o cliente vende mais, nós também vendemos mais”, declara Guandalini.

Segundo Guandalini, antes da implementação do REMIXLAPRO, basicamente os vendedores das Lojas Lívia faziam a reposição dos produtos sugerida pelos clientes. Hoje, com a equipe bem treinada e colocando em prática as ações propostas pelos consultores das Soluções VendaMais, o crescimento chega a 20% nas vendas.

Ou seja, este procedimento tornou o processo de vendas das Lojas Lívia mais inteligente e garante resultados positivos não apenas imediatamente, mas também – e principalmente – no longo prazo.

O caminho para aumentar seu share of wallet passa por estar sempre perto do cliente

Andrei Mondardo é sócio da Dalmoro Equipamentos de Proteção. A empresa, situada em Medianeira (PR), atende a região oeste do Paraná por meio de consultores externos e às demais regiões do Brasil via televendas.

Um segmento importante de sua base de clientes é o de frigoríferos, mercado que é impactado por diversas exigências do Ministério do Trabalho no que diz respeito a EPIs (equipamentos de proteção individual). Ou seja, a Dalmoro tem a vantagem de saber de antemão quais equipamentos seus clientes precisam comprar. E usa isso a seu favor para aumentar seu share of wallet.

Como Mondardo aumenta seu share of wallet, na prática

Mondardo usa essa informação para, em sua rotina como gestor comercial, entender quais produtos os clientes utilizam e quais ainda não compram da sua empresa, descobrir quais são os motivos que os fazem não comprar e, dependendo da viabilidade, disponibilizar tal produto ou oferecer uma condição especial para conseguir aumentar a venda de mix.

Ao fazer esse trabalho rotineiramente e debater as próximas ações em reuniões semanais com a equipe de vendas, Mondardo e sua equipe trabalham para homologar os produtos que hoje estão sendo vendidos por concorrentes.

“Se determinado cliente está usando o concorrente, envio amostras nossas sem custo ou com valor acessível. Com isso, conseguimos aumentar o índice em vários clientes. É um trabalho de formiga, que demora para trazer resultados, porque uma bota de PVC, por exemplo, leva até sete meses para ser validada pelo cliente. Muitas vezes ele não quer trocar pela comodidade de não ter que mudar de fornecedor”, indica.

A iniciativa da Dalmoro, uma pequena empresa do interior do Paraná, mostra que estar presente no dia a dia do cliente, entender suas necessidades e ser útil é, também – e principalmente – uma das melhores estratégias para aumentar o share of wallet.

Chegou a hora de aumentar seu share of wallet e vender mais para seus clientes! 

Depois de entender qual é a posição que sua empresa ocupa na mente de seus consumidores e calcular seu share of wallet, o próximo passo é pensar em formas de melhorar sua performance neste indicador e incorporar essa preocupação à sua rotina de vendas.

De acordo com Timothy Keiningham, “a chave para ganhar share of wallet é dar aos seus clientes o mínimo possível de razões para eles comprarem dos seus concorrentes”.

O especialista afirma ainda que a visão tradicional para identificar oportunidades envolve responder à pergunta

“O que nós podemos fazer para deixá-lo mais feliz?”

Porém, os estudos conduzidos por ele e Lerzan mostram que este não é o melhor caminho.

“Performance tem a ver com concorrentes. É claro que é importante melhorar a satisfação. Essencialmente porque, em certo ponto, o aumento na satisfação torna a empresa mais atrativa aos clientes em relação aos concorrentes.
Mas simplesmente buscar melhorar a satisfação não é suficiente. Gestores também precisam entender exatamente por que os clientes usam cada marca que usam.
Clientes têm razões legítimas para comprar de diversas empresas em uma mesma categoria. Portanto, os esforços feitos pensando em aprimorar o share of wallet que não levem em consideração exatamente por que seus clientes também compram de seus concorrentes normalmente fracassam”, declara.

Obter essas informações, porém, pode parecer um desafio e tanto para muitos gestores. A sugestão de Lerzan para facilitar essa descoberta é incluir esta pergunta simples em sua pesquisa de satisfação daqui em diante: “Quando você tem que escolher entre duas empresas, qual tende a ser o fator decisivo na hora de escolher uma e não outra?”.

Eu escolho (marca 1) quando…

Eu escolho (marca 2) quando…

As análises dos especialistas

“Munidos de informações que os permitam entender por que seus clientes utilizam a sua marca e também marcas concorrentes, os gestores passam a poder identificar o que realmente é preciso fazer para ser a primeira opção dos clientes. E porque a regra da alocação de carteira está conectada ao share of wallet, passa a ser possível priorizar esforços levando em conta seu potencial de impacto em termos de retorno financeiro”, indica Lerzan.

Complementando o debate, Marcelo Caetano destaca a importância do papel do time de marketing em todo esse processo.

Análise é tudo!

“Precisamos ter gente na sala de guerra estudando e direcionando o exército, porque quando esse direcionamento não é feito, todo mundo fica tentando achar o inimigo, ao mesmo tempo em que precisa ocupar uma posição e atacar. Ou seja, há uma sobrecarga de tarefas que dificulta a vida de todos os profissionais. Então, quando você quer ir para o detalhamento mesmo, precisa ter alguém que faça essa gestão. E esse papel se encaixa perfeitamente ao time de marketing, que está voltando a ter uma importância muito grande em vendas”, pontua.

Por fim, Keiningham declara que para tirar o máximo proveito de cada cliente é preciso, antes de mais nada, entender de verdade tudo o que pode impactar no sucesso de longo prazo deste relacionamento.

“A regra da alocação de carteira ajuda tremendamente nesse sentido ao colocar o processo de decisão de compra dos clientes em um contexto competitivo de mercado. Mas maximizar o relacionamento com clientes exige que se saiba utilizar essa informação para entender para onde o mercado está indo, quais concorrentes ameaçam o status quo e quais exigências seus clientes farão à sua empresa no futuro. Armado dessas informações, gestores comerciais poderão antecipar as necessidades de seus clientes e, dessa forma, se tornar parceiro do sucesso deles. Isso fará com que sua empresa se torne a fornecedora favorita de seus clientes, o que maximizará o relacionamento de vocês e o seu share of wallet”, conclui.

Exemplos práticos 

Em The Wallet Allocation Rule®, Lerzan Aksoy e Timothy Keiningham apresentam alguns exemplos de motivos que levam clientes a escolherem uma empresa em detrimento de outra e ilustram suas explicações com exemplos práticos. Tome nota de duas dessas histórias e prepare-se para lidar com os motivos que seus clientes podem usar contra sua empresa.

1) De acordo com Lerzan e Keiningham, uma das razões mais comuns para clientes usarem diversas marcas em um mesmo mercado é a percepção que eles têm de que cada uma dessas marcas oferece benefícios únicos.

No mercado bancos de varejo e empresas de crédito, por exemplo, muitas vezes as taxas baixas de uma instituição são seu grande diferencial na visão dos clientes, enquanto que os serviços de internet banking são valorizados na outra. “Assim, no caso das instituições valorizadas por suas taxas baixas, diminuir ainda mais seu preço provavelmente não ajudará a aumentar seu share of wallet, apesar de ser o motivo mais forte da satisfação e lealdade de seus clientes. Afinal, os concorrentes ganham mercado por outros motivos”, explicam os especialistas.

2) Outra razão comum para clientes optarem por uma empresa e não por outra são as barreiras estruturais que prejudicam entregas.

Em outras palavras, em alguns mercados as pessoas trocam suas marcas favoritas por concorrentes simplesmente porque não conseguem comprar da empresa que gostariam. Falta de acesso geralmente é o problema mais comum neste sentido. Quão maior for a dificuldade de encontrar uma marca, maior será sua chance de ser substituída. Assim, até que as barreiras de compra sejam removidas, melhorar a experiência do cliente, por exemplo, terá pouco ou nenhum impacto no aumento do share of wallet.

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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Se vira na crise: plataforma movimenta setor de odontologia por meio de marketplace de nicho

Atender o mercado business to business (B2B) exige tempo e habilidade para construir relacionamento, entender quais os problemas do cliente e como resolvê-los. Vender para outras empresas está longe de se basear apenas em preço. Na e-zine desta semana, abordei os 12 principais pontos das ligações de sucesso B2B, de acordo com os relatórios da Gong. Esse estudo realmente é muito interessante para mexer com algumas crenças que muitos vendedores possuem.

Só para citar algumas das conclusões da Gong: os vendedores de melhor performance não são aqueles que falam mais do que os clientes. Efetuar conexão emocional em vendas B2B é fundamental. Abordar o preço apenas ao final da ligação aumenta suas chances de sucesso. Confira abaixo as 12 descobertas do estudo:

E esse foi apenas um dos posts dessa semana. Abordamos também 3 dicas para ampliar a sua resiliência. Conhecemos uma plataforma para ajudar a automatizar prospecção e gestão de vendas, para que os vendedores possam se concentrar nas demais etapas de vendas. E por fim, publicamos uma pesquisa muito interessante sobre eficiência empresarial, que ouviu centenas de gestores de empresas de médio porte e concluiu que apenas 32% das empresas brasileiras se consideram eficientes e eficazes. Detalhe: a maioria das empresas brasileiras admite que não baseia decisões em planejamento e avaliações do mercado, da concorrência ou do público-alvo.

Confira os destaques dessa semana aqui na VendaMais:

Uma plataforma para gerar e gerir vendas. Com esse objetivo, a Leads2B desenvolveu um software em nuvem para automatizar processos mecânicos de prospecção de novos clientes e gestão no segmento business to business (B2B), para que os vendedores possam se concentrar nos contatos para vendas efetivamente. Conheça mais sobre a empresa nesta entrevista com Eduardo Langowski, CEO da Leads2b:

Responda com sinceridade: como está a sua capacidade de lidar com adversidades e permanecer produtivo? Entenda como pessoas bem-sucedidas tiram proveito da resiliência, qualidade que todos temos e que pode ser elevada com bom treinamento:

Levantamento feito pela Ancona Consultoria com 150 gestores de médias empresas brasileiras mostrou que a maioria delas não baseia decisões em planejamento e avaliações do mercado, da concorrência ou do público-alvo. E isso impacta diretamente no sucesso empresarial. Leia vários insights para gestão da sua empresa:

Bom Carnaval e um ótimo início de março!

Raul Candeloro
Diretor

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Próximos 3 meses na VM são sobre Transformação Digital na área de Vendas!

1. Carreira – 10 características dos vendedores campeões
2. Vendas – 3 pilares da venda relacional
3. Nova edição do portal VendaMais
4. Comentário da semana: Fernando Angelucci Fernandes
5. Frase da semana: Liderança – Ben Zander

Olá,

De vez em quando, no fim de uma palestra, vem alguém me contar uma
história que ‘só aconteceu com ele/ela’. Essa coisa do ‘aqui é diferente’ é
muito forte, mas se você trabalha há 14 anos no ramo, já escutou de tudo.
E sabe que não é nada diferente. Mas também não discute, porque algumas
pessoas se ofendem outras se frustram e basicamente todo mundo olha
como se você tivesse dito algo muito rude ou grosseiro. Então, aprendi a
fazer educadamente cara de muito interessado – mais ou menos o que
acontece quando alguém está contando uma piada que você já conhece o
fim (não é constrangedor?).

Pois bem, tenho defendido vigorosamente nas palestras e nos textos que
as empresas devem fazer pós-venda e que a maneira mais fácil de fazê-la
é usando ‘a questão definitiva’ do Reichheld (‘você nos recomendaria a
um amigo ou cliente?’).

Na semana passada, no fim de um grande evento, vem um empresário me
contar que no ramo dele não dá para fazer pós-venda. ‘Lá vamos nós’,
pensei, imaginando se o cara vende caixão, plano funerário ou coisa do
estilo.

Mas ele me surpreende com uma pérola: ‘Não dá para fazer pós-venda
porque muitas vezes as vendedoras ligam e o cliente começa a reclamar.
Só que aí, o serviço já foi entregue e a maioria das reclamações é de
fornecedores terceirizados, sobre os quais não temos controle. E de
tanto ouvir reclamações, as vendedoras ficavam até meio desmotivadas,
então tomamos uma decisão radical e cortamos totalmente a pós-venda.
Não nos interessa mais se o cliente gostou ou não do que comprou’.

Depois dizem que eu invento histórias engraçadas nas palestras… Não
preciso inventar nada, é tudo verdade. Uma pessoa que não liga para
seus clientes porque eles começam a reclamar? Manda um buquê de
flores e uma caixa de bombons. Manda um cartão. Faça alguma coisa.
Esse estilo ‘avestruz’ de pós-venda, enfiando a cabeça no buraco para
ver se o perigo vai embora, não funciona mais. Só que, pelo jeito, ainda
há bastante gente usando.

E você, {nome}, o que acha disso? Como vocês fazem pós-venda na sua
empresa? Conte-me o que vocês têm feito nessa área, quem sabe consigo
convencer esse empresário (e outros mais) de que existem, sim, coisas que
podem ser feitas de maneira simples e eficaz. Ajude-me a tirar a cabeça de
avestruz desses empresários do buraco!

Ah, mas antes de me despedir, quero fazer uma pergunta: para você, o
vendedor, precisa ter feito faculdade para ser realmente bom?

Envie sua resposta para o e-mail leitor@vendamais.com.br até o dia 24 de
março. As melhores respostas serão publicadas na revista VendaMais.

Abraço e boas (pós) vendas,
Raúl Candeloro
www.vendamais.com.br

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1) Carreira – 10 características dos vendedores campeões

1. Têm paixão por vendas, fazem o que gostam e estão sempre
entusiasmados.
2. São conscientes de que as vendas não ocorrem por acaso, por isso
fazem com que elas aconteçam sempre.
3. Investem constantemente em conhecimento, elevando o seu nível de
competência, e agem ativamente.
4. São partidários da relação ganha-ganha. Assim, não fazem do seu
trabalho de vendas uma operação de guerra.
5. Vibram com o sucesso do cliente e sabem que o seu é consequência
natural.
6. Têm objetivos definidos e estabelecem metas, que são cumpridas à
risca, chegando sempre onde desejam. São organizados e planejados,
fazendo do tempo um aliado, razão por que são produtivos.
7. Gostam de gente, são especialistas em relacionamentos pessoais e
conquistam a simpatia dos clientes.
8. São vacinados contra o individualismo, trabalham em equipe e primam
pela relação de interdependência por ser a mais saudável.
9. São éticos com os concorrentes. Em vez de gastarem energia falando
mal, observam o que eles fazem e procuram sempre superá-los.
10. São proativos em fechamento de vendas. Sabem que a decisão de
compra é do cliente, mas a iniciativa do fechamento é do vendedor.

Antonio Braga é consultor, escritor, palestrante, instrutor de vendas,
atendimento e relações com clientes, com mais de 30 anos de experiência.
E-mail: sagracv@terra.com.br

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2) Vendas – 3 pilares da venda relacional

Para vencer a guerra de preços, invista no relacionamento com o cliente,
pois ele compra emoção e sensação de comprar. Desenvolva os três pilares
da venda relacional:

1. Venda você – Seu entusiasmo, conhecimento de mercado e da
concorrência. O vendedor deve marcar presença no mercado, que é a
memória emocional do cliente.
2. Venda seu relacionamento com o cliente – Descubra como ele gosta de
comprar, como funciona o comércio em que atua. Dê dicas para desenvolver
o comércio do cliente e para a introdução de produtos.
3. Venda o produto/empresa – E os benefícios dos produtos, serviços ou
processos.

Margarete Lopes é coordenadora de telemarketing.
E-mail: margarete@villefort.com.br

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4) COMENTÁRIO DA SEMANA – Fernando Angelucci Fernandes

Eu acreditava que nada é tão bom que não possa ser melhorado, mas
vocês estão me fazendo rever esse conceito. O conteúdo da revista é de
primeiríssima qualidade. Parabéns a toda equipe.

5) PARA TERMINAR: Liderança – Ben Zander

?Deixe de dar ordens e comece a conduzir. O poder do líder nasce da sua
capacidade de fazer os demais se sentirem poderosos?.

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mensagem para: raul@vendamais.com.br
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