sábado, 30 de maio de 2020

Salesforce Shopping Index: receita do comércio eletrônico cresce 20% no primeiro trimestre

Especialista em neurociência ensina o que acontece no cérebro do consumidor na hora de fazer as compras de fim de ano e dá dicas de estratégias de venda que funcionam

Por que as pessoas se sentem tão propensas a comprar no período de Natal ou em momentos de promoção, como nas liquidações de início de ano? E por que elas nem sempre escolhem os produtos de melhor qualidade? Segundo Fred Ribas, copywriter especializado em neurociência, a primeira coisa que precisamos compreender é que ninguém compra com a razão. “Nós compramos por meio da emoção e usamos a razão para justificar”, explica o especialista.

Fred destaca que essa emoção que sentimos ao comprar está ancorada em uma parte primitiva do nosso cérebro, e que foi herdada do comportamento humano quando vivíamos como homens das cavernas. Ele ensina que o fator emocional utilizado nas compras se baseia na felicidade que será gerada. “É por isso que os produtos que mais vendem são os que deixam claro os benefícios ao consumidor, e não suas características e propriedades”, completa, reforçando que isso é regido pelo “cérebro reptiliano”. Para explicar como essa parte primitiva do cérebro funciona, o especialista destaca 3 práticas de venda que funcionam e explica por quê. 

  1. Ofertas simples

Fred ensina que os produtos e serviços que vendem mais possuem ofertas simples com apenas uma grande promessa de transformação. “Mesmo que a sua oferta gere muitas transformações, você precisa escolher a mais significativa delas”, conta. O cérebro primitivo não gosta de complexidade, pois os homens das cavernas só faziam escolhas quando compreendiam o que se passava ao redor.

“Fazer muitas promessas nos deixa confusos e, consequentemente, desconfiados”, explica. Por isso, um produto de limpeza que “tira manchas sem precisar esfregar” costuma vender mais do que o que lista muitas vantagens. “Se um programa de treinos fala sobre emagrecer e ganhar músculo ao mesmo tempo, provavelmente o público que quer apenas uma das duas coisas vai se afastar quando for falado sobre a outra”.

  1. Novas embalagens e perspectivas

No tempo das cavernas, éramos nômades e buscávamos coisas novas. Por isso, Fred conta que o cérebro primitivo quer sempre novidades. Como nem sempre é possível criar produtos e serviços totalmente novos, é importante mudar a embalagem e a perspectiva com a qual ele é vendido. “Quando você muda o que está ao redor daquilo que vai vender, o cérebro reptiliano entende aquilo como algo novo, mesmo que o produto final seja exatamente o mesmo”, conta.

É por isso que, segundo o especialista, a forma de apresentar o produto faz toda a diferença. “O autor Tim Ferris, ao escrever sobre terceirização no empreendedorismo, chamou o livro de Trabalhe 4 horas por semana. Isso é uma forma de dar uma embalagem muito mais interessante do que um título que explicite o tema diretamente”, exemplifica o especialista. É por isso que dar novos nomes e tornar as chamadas mais interessantes ajuda o público a se conectar com o diferente e fazer a compra.

  1. Promoções e períodos de compra

Por fim, Fred conta que as pessoas tendem a comprar mais no Natal e nos dias de promoção, porque herdamos o comportamento de caçador e coletor que tivemos por milhares de anos no tempo das cavernas. “Por meio do nosso cérebro reptiliano, temos impulsos instintivos para coletar coisas de que podemos precisar no futuro”, explica. Então, em períodos de promoção e de incentivo às compras, aumenta em nós a sensação de ganho, e ainda aguça os instintos coletores. “Nosso cérebro não reconhece convenções modernas como o dinheiro e o planejamento financeiro, e por isso muita gente sente esse impulso de comprar”, conclui.

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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Vendas consultivas: investir no relacionamento hoje vai garantir os resultados de amanhã

Hoje só tenho dois recados/convites, ambos rápidos, mas muito importantes:

  • ExpoVendaMais em São Paulo, em outubro.
  • Maior pesquisa sobre prospecção de clientes já feita no Brasil.

Vamos por partes, então:

1) ExpoVendaMais (ExpoVM)

O aniversário da VendaMais é em abril, mas sempre fizemos a ExpoVM em outubro, porque dia 1º é dia do vendedor e consideramos outubro mês do vendedor também (por coincidência, eu faço aniversário em abril e o Marcelo, no dia 1º de outubro! Que tal o alinhamento dos astros?).

Este ano, para comemorar os 25 anos da VM, faremos uma edição especial da ExpoVM, o maior evento do Brasil focado em Gestão e Estratégia de Vendas.

Quem participou de nossos últimos eventos presenciais sabe que criei um formato diferenciado. Trabalhamos com mesas e fazemos uma sequência de workshops, para que os participantes possam anotar mais, pensar mais, conversar e trocar ideias, ter insights novos, planejar próximos passos para colocar em prática.

O mundo não precisa de mais uma apostila anotada cheia de boas ideias guardada numa gaveta e nem de pessoas motivadas saindo superempolgadas para repetir o que basicamente já estão fazendo sem resultados, como se a mera repetição energizada fosse sempre a melhor solução dos problemas que a maior parte das empresas tem na área comercial (dica do Raul: não é).

Para a ExpoVM tomei algumas decisões que vão nortear os trabalhos nesses dois dias:

  • Serão dois dias com mais cara de workshops rápidos, aprofundando temas específicos, do que palestras explanativas. Acredito mais na troca e no diálogo do que no monólogo.
  • Foco em palestrantes e consultores ligados à VendaMais (por questões metodológicas, de alinhamento de valores e pelos resultados comprovados e medidos). Quero mais conteúdo nacional nesta Expo.
  • Foco em conteúdo prático, com grandes lições estratégicas. Não contrário, que é o que geralmente acontece.
  • Marcelo e eu falaremos muito sobre tendências, mudanças, o que está acontecendo, por que está acontecendo e como se adaptar e aproveitar corretamente as oportunidades.

O grande tema que acho que une tudo que estou preparando e visualizando para a ExpoVM é “tsunami”. É o que está acontecendo e que pouca gente ainda entendeu ou viu.

Não é exagero… cada vez mais temos clientes e empresas vendendo mais, com menos vendedores. É uma mudança forte de paradigma e de mindset.

Valores da sociedade estão mudando (lentamente, como sempre… mas mudando). Legislação está mudando. Tecnologia está mudando. Clientes estão mudando. Concorrentes estão mudando (quem aí tem menos concorrentes diretos e indiretos que tinha cinco ou dez anos atrás?). Rentabilidade está mudando. Modelos de negócio estão mudando. Ferramentas e aplicativos estão mudando (vender por WhatsApp ou Instagram… levanta a mão quem achava que isso aconteceria cinco anos atrás?).

Não interessa o ramo – o impacto é em TODOS, pois é uma questão maior, cultural, de sociedade. E não só no Brasil – o movimento está acontecendo em todos os lugares e por isso vemos o mundo hoje como essa concha de retalhos confusa.

Tudo isso afeta a área comercial, pois afeta estratégia, posicionamento, clientes, fluxos de dinheiro, nossas equipes.

Falar sobre isso, contar como algumas empresas do nosso portfólio de clientes estão lidando com essas mudanças, trocar experiências e aprofundar a conversa… esse é o foco da ExpoVM deste ano.

ExpoVM é para todo gestor/diretor/sócio que entende que palestra motivacional para a equipe pode ser ótimo em convenção, mas que vai precisar de bem mais do que isso para ter sucesso em 2020. E para continuar existindo em 2025 ou 2030.

Se você está junto comigo, Caetano e a equipe da VM neste time, acesse www.expovendamais.com.br, saiba mais sobre a ExpoVM e garanta a sua vaga.

De maneira resumida:

  • Local: Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo (SP)
  • Data: 15 e 16 de outubro/2019
  • Horários: entre 9h e 17h30

1º lote de inscrições, com o valor mais baixo – de R$ 1.995,00 –, termina dia 15 de abril. Caso queira garantir sua vaga (são apenas 400 lugares, e nossos eventos sempre esgotam), entre em contato (raul@vendamais.com.br) que eu lhe repasso para a pessoa responsável.

Se quiser comprar uma mesa e levar sua equipe para passarem dois dias juntos, alinhando estratégia, posicionamento e planejamento… a ExpoVM é uma oportunidade incrível de fazer isso de maneira focada e produtiva.

2) Pesquisa sobre Prospecção

Sempre que fazemos uma pesquisa com os assinantes sobre temas de preferência para desenvolvermos, surge o assunto “Prospecção de Clientes”.

Vejo isso com certa preocupação e falo com frequência sobre isso no meu curso V6 – Prospecção deveria ser sua 5ª (QUINTA!) prioridade. Lealdade de clientes, por exemplo, é tão ou mais importante… e continua sendo de longe a nota mais baixa em todas as pesquisas in company e trabalhos que faço com alunos e mentorados.

Basta ver se tem uma pessoa responsável por lealdade de clientes na sua empresa, se tem indicadores específicos para medir, se tem objetivos para isso, se tem reuniões específicas para isso. Qualquer projeto/área importante numa empresa tem esses itens acima. Lealdade só se fala… ninguém faz.

Aí o que acontece? Foco e pressão na Prospecção!

Mas… como é uma demanda constante dos nossos leitores e assinantes, decidimos então criar um super material sobre Prospecção de Novos Clientes.

Vamos ter vídeos, checklist, passo a passo, ferramentas e mídias, indicadores… tudo focado em Prospecção de Novos Clientes. Um verdadeiro manual de guerra para colocar imediatamente em prática e já poder começar a ter um fluxo constante de novos clientes, de maneira planejada e lucrativa.

Isso inclusive fará parte de um novo modelo de trabalho da VendaMais, sobre o qual falarei outro dia. Por enquanto, queria convidar você a participar da maior pesquisa já realizada no Brasil sobre Prospecção de Novos Clientes.

Só de participar você já vai ter várias ideias de coisas novas para fazer – o jeito que eu monto as pesquisas é para fazer a pessoa refletir também. Acaba descobrindo e pensando em várias coisas novas que ainda não está fazendo ou testando.

Quem participar da pesquisa receberá relatórios pessoais meus, que vão só para quem participou da pesquisa (como forma de agradecimento e relacionamento meu com as pessoas mais interessadas e comprometidas).

Para participar da pesquisa, é só clicar aqui: https://forms.gle/JLHzBsyXUjNyjdX69

A partir da semana começarei a mandar material mais focado em Prospecção e algumas prévias da pesquisa, mas se realmente quiser acompanhar tudo que estiver acontecendo participe da pesquisa, que só quem participar vai ter acesso a vários dos materiais preliminares.

Então estes eram os recados de hoje:

  • Se você é líder de uma equipe comercial, bloqueie a agenda e já faça sua inscrição para a ExpoVM, que acontecerá nos dias 15 e 16 de outubro, em São Paulo (www.expovendamais.com.br).
  • Se você tem uma demanda constante de fluxo de novos clientes e precisa prospectar com frequência, participe da nossa pesquisa e já comece a entender o MANUAL que vamos montar nessa área (https://forms.gle/JLHzBsyXUjNyjdX69)

Abraço, obrigado e boas vendas,

Raul Candeloro
Diretor VendaMais

PS: Caso conheça alguém que possa se interessar e beneficiar de algum desses dois projetos, agradeceria se você encaminhasse para ele/ela. Obrigado

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Se vira na crise: 5 ferramentas para engajar clientes durante a pandemia

Por Marcio Eugênio

Abrir um negócio não é fácil. O primeiro negócio, então, é ainda mais difícil. As dificuldades para quem está começando são diversas: o tempo e a energia para se dedicar ao empreendimento, experiência em administrar um negócio, e também o dinheiro disponível para fazer a roda girar.

Quando o assunto é o gerenciamento de um e-commerce, a escolha dos produtos a serem vendidos é uma etapa fundamental e decisiva para que o empreendimento realize suas vendas ou então faça parte da triste estatística que aponta que 70% das lojas virtuais realizam apenas dez (ou menos) pedidos por mês.

Mas como escolher o produto ideal para sua loja virtual?

Essa pergunta não vale um milhão de dólares, mas pode garantir o sucesso da sua empresa. A resposta vem por meio da segmentação do mercado.

Um produto bem escolhido para ser o carro-chefe da sua empresa é essencial para quem está iniciando. Quem está abrindo uma micro ou pequena loja virtual, geralmente, busca contemplar em seu e-commerce um mix de produtos tão amplo quanto o de grandes empresas do ramo. Acontece que este empreendedor não possui o mesmo pessoal, energia e (principalmente) capital para bater uma grande empresa e, mesmo assim, insiste em parecer uma grande empresa. Vou dar então um conselho: não é feio, nem ruim, ser pequeno.

Quem está começando com uma loja virtual, precisa sempre desembolsar alguma grana. E quem é micro ou pequeno empreendedor, tem o orçamento contado e sabe que gastar e investir em algo é sempre “dolorido pro bolso”.

  • Man_studying_with_a_laptop_512Focar em um produto é uma vantagem para o iniciante, pois assim ele tem o poder de barganhar com o fornecedor, já que ele irá comprar em uma quantidade maior. Geralmente ele irá ouvir, e até mesmo aceitar a proposta, já que é muito mais fácil para o fornecedor entregar um pedido com, digamos, cem unidades do que com vinte.
  • Além disso, a energia gasta para cadastrar os produtos de forma correta é muito grande. Dou como exemplo um caso que já aconteceu comigo, há muito tempo. Eu tive um e-commerce de roupas femininas e trabalhava com diversos fornecedores e com um mix de produtos bem extenso. Acontece que uma loja de roupas femininas trabalha com coleções e, quando eu terminava de cadastrar bem uma coleção, já chegava outra e meu gasto de tempo naquela função nunca diminuía.

Para um produto vender bem em uma loja virtual, ele precisa cumprir um check list composto de diversos detalhes, que fazem com que o comprador se interesse e não tenha nenhuma dúvida quanto sua compra. Cadastrar um produto corretamente, conseguir boas fotos e uma descrição que vá além da oferecida pelo fornecedor, além de gravar vídeos com tutoriais ou dando dicas de uso, são importantes estratégias para que ocorra uma boa venda e a loja se destaque da concorrência. Agora, imagina fazer isso com cem produtos?!

  • Trabalhar com apenas um produto também é muito mais fácil quando o assunto é armazenamento. Quando o mix é maior, variedade de tamanhos, volumes e cuidados na estocagem precisam de cuidado (e organização) redobrados.

Lembre-se sempre: se você está começando, cada minuto é muito importante para poder tocar o empreendimento em frente e fazê-lo crescer. Não tenha medo de começar com pouca coisa. Seja pequeno e sonhe grande!

Marcio EugenioMarcio Eugênio

Formado em administração de empresas com especialização em Marketing digital e gestão de vendas e apaixonado por tecnologia e comercio eletrônico, atua no mercado de tecnologia desde 1997 e é um dos sócios da D Loja Virtual, em que é responsável pela área comercial e de marketing.

Imagens: freepik

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Qual o filme que define suas VENDAS hoje?

Primeiro lugar na América Latina em número de smartphones, o Brasil já possui mais celulares do que desktops. A estimativa é de que existam 168 milhões de smartphones, contra 160 milhões de computadores desenvolvidos para uso local.

De olho neste mercado em franco crescimento, a empresa espanhola Louyt traçou uma estratégia para levar empresas até a mão de seus clientes. Por meio de soluções de mobile marketing, a Louyt está presente em mais de 20 países. E atua no Brasil por meio de franquias home office.

A empresa tem como objetivo ser referência na área de mobile marketing, levando soluções intuitivas e uma comunicação diferenciada a todos os setores da economia, atendendo desde pequenos comércios varejistas e prestadores de serviços, até grandes indústrias. Conheça mais sobre a empresa de mobile marketing a seguir, na entrevista com Bruna Schwerz, diretora de marketing da Louyt.

Vamos começar pelo começo: como e quando surgiu a Louyt? O que vocês oferecem exatamente?

Integrante da holding Sharing Global Business com sede em Barcelona (Espanha), a Louyt foi fundada em 2013. Atualmente, a tecnologia fornecida pela empresa já está presente em mais de 20 países. Com investidores brasileiros e europeus, a empresa possui uma tecnologia exclusiva de mobile marketing capaz de transformar o marketing tradicional em algo inovador e acessível a diferentes setores da economia. No Brasil, opera por meio de franquia home office para consultores de marketing, com baixo investimento e alta taxa de retorno.

Empresas de Sucesso: Louyt, Bruna Schwerz

Quais foram as maiores dificuldades ao criar a Louyt?

Acreditamos que as dificuldades de iniciar um negócio sejam muito comuns dentro do ramo de atividade de tecnologia. Partindo do princípio que já havíamos identificado o problema de nossos clientes que podíamos solucionar (demanda). Precisávamos então de um time de primeira linha para o desenvolvimento da solução (plataforma mobile marketing). Trabalho que até hoje é feito com muita qualidade.

Em segundo lugar, veio a dificuldade de expansão. Tínhamos muito claro o que precisávamos fazer, pois os sócios tinham forte perfil comercial. O problema estava na contratação e motivação da equipe de expansão e dos canais de vendas, as franquias no caso do Brasil.

Uma vez que tínhamos as equipes montadas e motivadas e um bom sistema de formação e seguimento do franqueado (coach comercial), tivemos como consequência o bom resultado.

Vocês tem Missão, Visão, Valores bem definidos? Se sim, quais são?

Sim. Um dos alicerces para uma expansão estruturada da empresa é ter uma identidade empresarial forte. Sem missão, visão e valores não conseguiríamos alinhar e transmitir esta identidade a toda a equipe interna, que está espalhada por diferentes países, e para os canais de vendas – franquias e resellers – de todo o mundo. Nossa missão é levar ao mundo tecnologia de comunicações inovadoras, possibilitando o acesso digital para empresas de todos os segmentos. Nossa visão é expandir a novos mercados, desenvolvendo uma rede de distribuição qualificada, sendo referência na revolução e inserção digital como agente transformador desses mercados. E nossos valores são a satisfação, o respeito, a comunicação efetiva, a transparência, o bom humor e o “ser parte”.

Quais foram os principais sinais de sucesso que começaram a aparecer, mostrando o acerto da estratégia e modelo de negócio da Louyt?

Tivemos dois sinais de sucesso muito importantes. O primeiro foi a motivação e feedback positivo que recebíamos de potenciais clientes durante as primeiras apresentações comerciais que fizemos. Não tem nada mais positivo do que ouvir em uma reunião comercial de vendas com o potencial cliente, que a plataforma é “muito inovadora”, que é o que precisam e que fariam coisas muito interessantes com essa plataforma.

O segundo sinal de sucesso foram os primeiros contratos! Nada melhor do que voltar para casa com o pedido na mão. Por fim, temos certeza do sucesso quando medimos nossos diversos KPIs e vemos a empresa em constante crescimento. Se em algum momento um destes KPIs varia de forma não satisfatória, analisamos mais a fundo e nos movemos para não deixar o resultado cair.

O que vocês fazem que é totalmente diferente da maior parte dos concorrentes?

Oferecemos uma plataforma de Mobile Marketing prática, ágil, amigável e acessível ao cliente. São muitos os diferenciais.

Permitimos a um cliente que seja leigo tecnicamente construir uma campanha de Mobile Marketing em 5 minutos, distribuir esta campanha aos celulares de seus clientes em outros 5 minutos e ainda acompanhar o resultado da campanha imediatamente e em tempo real logo após o envio.

Agilidade: uma landing page que, por meios tradicionais, tinha como prazo até 15 dias para a criação, pode ser feita imediatamente em nossa plataforma. O envio da campanha pode ser feito imediatamente após a criação, e diretamente de dentro da plataforma, que está integrada com diferentes meios (SMS, e-mail, redes sociais, etc.).

Efetividade: sua empresa nas mãos do seu cliente (nos smartphones) em apenas alguns minutos.

Controle: o próprio cliente acompanha o resultado de suas campanhas em tempo real. Não é preciso esperar dias para saber o que ocorreu com seu investimento.

Especificamente em relação a Vendas (que é nosso foco na VendaMais), quais são os benefícios oferecidos pelas soluções da Louyt às empresas?

Hoje, estima-se que 80% dos clientes utilizam celulares para pesquisar sobre determinado produto. Por isso, muitas empresas repensaram suas estratégias de vendas para atingir de forma certeira o seu público-alvo. A Louyt desenvolveu uma Plataforma de Mobile Marketing chamada ADA, que permite criar conteúdos 100% mobile, distribuir em diferentes canais e mensurar as campanhas em tempo real. É possível gerar, por exemplo, ações de storytelling, em que a pessoa pode virar a história como as páginas de um livro – bastante utilizada em divulgação de marca ou institucional, catálogos, cardápios e em ações comemorativas.

A ferramenta tem trazido um incremento médio de 30% como resultado de campanhas, seja no número direto de vendas, seja no aumento de circulação em áreas comerciais físicas ou online. Em alguns casos de ofertas e promoções, esses números chegam a 50%.

A empresa também oferece uma solução de chatbot, onde é possível criar um canal direto com o cliente. Com isso, é possível aumentar o grau de satisfação e de fidelização com a marca. Outra vantagem é que os chatbots vendem! As pessoas não precisam mais esperar tanto tempo para tirar uma dúvida e efetuar a compra. As respostas são imediatas e inteligentes, o que é fundamental para não só efetivar as vendas, como também aumentá-las.

O que vocês têm feito de especial para atrair novos clientes e que tem funcionado bem?

Temos feito muitas campanhas de mobile marketing através de SMS, mobile e-mail e publicações em redes sociais de story telling e landing pages de captação de leads.

Estas ações são rápidas tanto na criação quanto na coleta de resultados, além de terem baixíssimo custo. Também são inovadoras e visualmente muito atrativas, fatores que combinados ajudam a transmitir a imagem de empresa moderna e inovadora a quem utiliza este tipo de solução.

E em termos de fidelização de clientes, algo em especial que façam para que os clientes continuem comprando ou fazendo negócios com vocês?

O ponto mais importante para nós é a satisfação do cliente. E temos claro que o primeiro ponto para uma empresa que diz estar preocupada com a satisfação de seus clientes é a pesquisa de satisfação. Fazemos pesquisas frequentes e curtas, de forma a não desmotivar o cliente a responder a mesma.

Além do mapeamento de satisfação através de pesquisa, fazemos um atendimento 1to1 com nossa base, tentando entender a necessidade e dificuldade de cada um de nossos clientes, e propondo ações que possam ajudar a melhorar os resultados de nossa base.

Olhando para trás, existe algo que você acha que poderia ter sido feito diferente/melhor? Alguma decisão que poderia ter sido mais pensada, melhor executada ou feita de forma diferente?

Os processos de seleção são aspectos que sempre podem ser melhorados. O capital humano é o mais importante em qualquer negócio. Precisamos entender que um bom processo de seleção, uma consistente formação e a motivação constante dos colaboradores são fatores de extrema importância na empresa. Em resumo, olhando para trás, entendo que deveríamos ter investido mais em Recursos Humanos. Isso pode ser feito de maneira simples. Basta formar a própria diretoria da empresa, para que esta tenha um comportamento de liderança bem desenvolvido.

Além disso, a atenção ao cliente sempre pode ser melhorada e temos trabalhado muito para isso. Queremos ser parte do cliente, fazer parte da realidade dele de forma a sentir na pele as suas dificuldades e evoluir com nossas soluções para seguir atendendo às expectativas.

Por fim, o mapeamento do mercado é algo muito importante e que demoramos o primeiro ano para “acertar a mão” na definição de “para quem vender, o que e a que preço”. Ou seja, a boa e velha definição do Marketing Mix (4 Ps de Kotler). Uma boa investigação de mercado, pesquisa com público-alvo e ensaios com potenciais clientes, por exemplo, são ações que custam muito caro, além do que levam muito tempo e precisam de dedicação das pessoas envolvidas.

Existe algo que era feito antes, no começo da empresa e que vocês PARARAM de fazer, por mais dura que fosse a decisão?

Acredito que não. Não houve nada deste tipo.

Em quais áreas da empresa foram feitos os principais investimentos nesse processo de crescimento da Louyt? Não só em termos de dinheiro/investimentos, mas revisão de processos, aumento de eficiência, etc. Ou seja, onde foi colocado mais foco e energia?

As duas áreas que mais necessitam de atenção e revisão constantes de processos são as áreas de tecnologia e comercial. Tecnologia por ser a base de nosso negócio e ter a constante necessidade de aprimoramento de processos. A área comercial por ser uma área onde não se pode ficar “dormindo” e fazendo sempre o mesmo, por mais que os resultados sejam positivos. Se não buscamos melhorias, inovação e adaptações ao mercado e aos potenciais clientes, podemos “morrer na praia”.

Nos dias atuais, entendo que a motivação das equipes também depende muito da inovação ou renovação de processos, metas e “forma de fazer as coisas”. Pois as novas gerações ficam muito desmotivadas quando estão envolvidas por muito tempo em processos constantes, por mais que esses sejam exitosos.

Quais os próximos passos? Ou seja, o que estão planejando para o futuro? Qual o próximo grande objetivo?

Para os próximos meses, temos como objetivo consolidar a rede de franquias e ser a ferramenta referência do mercado para campanhas de mobile marketing. Ou seja, queremos ser a ferramenta de Mobile Marketing a ser utilizada pela área de Marketing ou por agências de Marketing de todo o mundo. Queremos atingir a excelência no crescimento de nossa rede de vendas. Para isso, queremos aprimorar nossas franquias e o crescimento da rede.

Que conselhos daria para um empreendedor pensando em iniciar um projeto pessoal, mas ainda relutando se começa (arrisca…) ou não?

Em primeiro lugar, a pessoa deve ter certeza que é, ou quer ser, um empreendedor. É muito bonito o que a mídia vende sobre empreender, é algo que está muito na moda por causa das startups de tecnologia. Mas o caminho é árduo, a dedicação deve ser intensa e toda a família deve estar preparada para as dificuldades que virão.

Outro ponto é ter um bom plano de negócios, feito com o máximo de detalhes possíveis e com avaliações realistas de mercado. Não sou a favor de fazer um business plan antes de começar a empreender, mas no mínimo um Canvas muito bem feito. Os resultados em geral demoram para aparecer… O lucro não vem em poucos meses e tudo isso deve estar muito bem planejado, além da real aceitação do produto/serviço no mercado.

Existe algum livro, vídeo, filme, pessoa que mais influenciou sua trajetória pessoal/profissional e que você recomendaria para quem quer resultados melhores?

Sempre li muito e busquei muito conhecimento. Acredito que este é o principal alicerce do sucesso pessoal. Por ter lido e estudado muito, acabo por não ter um livro ou exemplo especifico. Mas sim alguns livros e pessoas que em determinados momentos serviram de exemplo ou inspiração.

O livro “Execução”, de Ran Charan e Lery Bosid, explica muito bem a necessidade de sermos sinceros com a equipe. E também com nós mesmos quando enfrentamos um erro ou um problema. O filme “A Procura da Felicidade” mostra a necessidade de persistência e resiliência quando se busca um objetivo e crescimento.

Também recomendo o vídeo “Wear Sunscream”, pois a vida também deve ser curtida junto à família e amigos.

Algum comentário final que gostaria de fazer para nossos assinantes e leitores da VendaMais?

Gostaria de deixar aqui a minha fórmula do sucesso e da felicidade:

  1. Defina objetivos claros em sua vida, em todos os papéis de sua vida (família, negócios, amigos, etc).
  2. Cerque-se de pessoas de alto nível, que contribuam com os objetivos do nível anterior. Ganhe a confiança destas pessoas e saiba motivá-las.
  3. Seja persistente, resiliente e coerente com seus objetivos.

Consequência? Êxito, sucesso e alegria.

Para saber mais

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terça-feira, 26 de maio de 2020

Os desafios para o varejo físico após o Covid-19

Por Helmuth Hofstatter

O termo inteligência artificial (IA) foi criado pelo professor universitário, John MacCarthy, em 1965, para descrever uma realidade onde as máquinas poderiam “resolver os problemas direcionados para humanos”. Entendemos este conceito como o objetivo de capacitar as máquinas a pensarem como seres humanos, a fim de que elas possam aprender, raciocinar, aprender, deliberar e decidir de formas racional.

Para tanto, os computadores devem passar por alguns aspectos de evolução:

  • Modelos de dados bons para classificar, processar e analisar dados de forma inteligente.
  • Disponibilidade de uma quantidade ampla de dados não processados para alimentar os modelos, e assim continuar se aprimorando.
  • Computação de grande potência e com custo acessível para um processamento rápido e eficiente.

Inteligência artificial na atualidade

Hoje, a inteligência artificial já é real e acontece através de uma combinação entre big data, computação em nuvem e bons modelos de dados. De acordo com uma pesquisa realizada pelo MIT Technology Review, encomendada pela Pure Storage, 80% dos líderes de negócios de TI afirmam que os dados são a base para tomadas de decisões de negócios, e 87% diz que é fundamental na obtenção de resultados para os clientes.

Para oferecer melhores resultados para os clientes e para as operações e alavancar o desempenho dos negócios, a Inteligência Artificial traduz uma oportunidade sem precedentes para as organizações. Dentro da IA é possível obter uma combinação entre áreas da computação como machine learning, máquinas capacitadas a aprender sozinhas a partir de volume de dados; deep learning, troca entre computadores e dispositivos conectados; processamento de linguagem natural, análises de textos a partir de computadores. A junção desses conceitos compõe a Inteligência Artificial e apontam para plataformas e sistemas inteligentes o suficiente para aprender com interação de dados.

Ainda segundo a pesquisa, 82% dos entrevistados acreditam que a IA terá impacto positivo no desenvolvimento dos serviços que estão por vir.

Podemos entender que este modelo de serviço trará grandes mudanças e inovações para todos os setores tanto de negócios, quanto para o cotidiano pessoal da nossa sociedade. Mas vale pensar também que o futuro já é agora. Temos máquinas pensando e trabalhando por nós, auxiliando na agilidade e otimização da cadeia de produção de grandes empresas. Quantos passos já demos desde 1965! A pergunta que fica é: até onde podemos chegar?

Helmuth Hofstatter é empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação. Possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior. Para saber mais, acesse: www.logcomex.com

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Equipe unida em tempos de home office: qual a receita para o engajamento?

Um dos primeiros passos que trabalhamos no módulo de Reativação de Clientes do V6 (minha metodologia de aumento tático de vendas) é definir o que chamamos de pré-inatividade: como reconhecer de maneira antecipada uma possível futura inatividade de clientes?

Afinal de contas, a melhor forma de resolver um problema é evitando que ele aconteça, certo?

A pergunta que nos orienta neste debate é: antes de um cliente inativar, será que há algo que podemos fazer para evitar que isso aconteça?

Fazemos então uma série de exercícios e cada empresa tem que criar uma lista de possíveis indicadores ou sinais de pré-inatividade de um cliente (volume de compras, frequência de compras, reclamações mais frequentes, ameaças, desinteresse etc.).

Por coincidência estava revisando alguns trabalhos sobre esse assunto e, logo depois, trocando de curso, surgiu uma pergunta interessante de um aluno do GEC, meu curso online de Gestão de Equipes Comerciais: como prever a rotatividade na equipe? (mais…)

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quinta-feira, 21 de maio de 2020

A mudança de mindset como fator crítico para a transformação digital

Ele é um dos especialistas em negociação mais influentes do mundo. Entre mediar conflitos de guerra, costurar acordos bilionários e treinar dezenas de milhares de pessoas nos quatro cantos do planeta, lá se vão 35 anos de carreira. Não seria exagero dizer que o norte-americano William Ury é uma lenda viva da literatura de negócios. Um clássico.

negociaçãoCofundador do Programa de Negociação da Universidade de Harvard (EUA), ele é autor de diversos best-sellers. Sua obra Como chegar ao SIM: Como negociar acordos sem fazer concessões, por exemplo, é o livro de negociação mais vendido da história. Desde seu lançamento, em 1981, foi traduzido para 34 idiomas e vendeu mais de 11 milhões de cópias apenas em inglês.

Ury conversou com exclusividade com a VendaMais sobre negociação. Um bate-papo despretensioso, mas provocador, que vai convidar você a refletir sobre suas atuações enquanto negociador. Como bem diz nosso convidado, “a maior barreira [para nos tornarmos bons negociadores] reside dentro de cada um de nós”.

Rever conceitos, desaprender para aprender, evoluir. É para isso que estamos todos aqui, certo? A resposta para a negociação ideal está, muitas vezes, dentro de você mesmo.

Aliás, você já visitou a sacada hoje?

Se não entendeu a que essa pergunta se refere, continue a leitura e descubra por que esse é um dos principais segredos dos negociadores de sucesso…

VendaMais – Como você define uma negociação de sucesso?

William Ury – Uma negociação de sucesso resulta em um desfecho otimizado, que satisfaça os interesses principais das duas partes. O processo é eficiente em tempo e em energia. E o relacionamento melhora, ao invés de se deteriorar como resultado da negociação. A essência de uma negociação bem-sucedida não é dar o braço a torcer, nem ceder naquilo que é essencial, mas a busca por um acordo mutuamente satisfatório.

Quais são os principais erros que os vendedores cometem quando negociam e que fazem com que eles não alcancem esse sucesso?

Um dos erros mais comuns é pensar que pegar leve com a pessoa significa pegar leve com o problema. É tentar agradar o cliente e dar a ele o que quer que seja que ele esteja pedindo para fechar a venda. O que vejo negociadores bem-sucedidos fazendo é “pegar leve com as pessoas, pegar pesado com o problema”. Distinguir entre as pessoas – a dimensão relacional, emocional e psicológica da negociação – e o problema – as questões substanciais e materiais.

Pegar leve com as pessoas significa ouvir o cliente com atenção, buscar compreender suas reais necessidades. Pegar pesado com o problema significa apostar em uma abordagem conjunta de resolução de problemas: “Como podemos suprir as suas necessidades da melhor maneira possível de forma que a solução seja excelente tanto para você quanto para nós?”

Ou seja, no fim das contas, talvez o maior obstáculo para o sucesso nas negociações não seja a outra parte, por mais difícil que ela pareça ser.

A maior barreira, pela minha experiência, reside dentro de cada um de nós. É nossa tendência humana e perfeitamente compreensível a reagir – em outras palavras, a agir impulsivamente, sem pensar primeiro.

Como diz o velho ditado: “Quando estiver zangado, você fará o melhor discurso do qual vai se arrepender.” A fundação de uma negociação bem-sucedida é “ir até a sacada”, um lugar de calma e perspectiva onde podemos nos focar nos nossos reais interesses. Afinal de contas, como podemos querer influenciar os outros se não conseguimos influenciar a nós mesmos primeiro?

A chave, em negociação, é permanecer rigorosamente focado no que é mais importante para nós.

negociação

Fale mais sobre essa teoria de “ir para a sacada”. Como podemos saber o melhor momento para fazer isso?

Ir para a sacada significa se distanciar da situação e permitir que sua mente adentre uma “sacada mental” onde você poderá encontrar calma e perspectiva. Significa manter os olhos no contexto geral e focar no que é realmente importante para você na negociação.

Quando uma negociação tropeça em algum tipo de dificuldade, o primeiro passo é ir para a sacada. Uma maneira de fazer isso é simplesmente respirar fundo e fazer uma pausa antes de responder alguma coisa ou programar intervalos frequentes. A sacada é o lugar aonde vamos para nos prepararmos para uma negociação e para onde voltamos depois da negociação para extrair lições e poder continuar melhorando nossas habilidades de negociação continuamente.

Quando você fala sobre “ir para a sacada”, fala também sobre encontrar a “terceira parte” de uma negociação. O que quer dizer com isso?

Ir para a sacada nos permite assumir essa terceira parte da negociação. A partir dessa terceira parte, você consegue entender o cliente e entender a sua própria empresa com objetividade e encontrar uma solução que seja boa para os dois lados.

Uma ferramenta da terceira parte – e que é um dos maiores poderes que temos em qualquer negociação – é a habilidade de reestruturar. Se queremos mudar um jogo de confrontação para um de cooperação, precisamos aprender a mudar a estrutura, a maneira como enxergamos a situação. Temos esse poder.

Em qualquer negociação ou conflito, é quase como se houvesse um holofote, e esse holofote pode estar voltado para os posicionamentos rígidos – à medida que cada parte bate o pé e se recusa a se mover –, ou voltado para os interesses, as motivações, os desejos ou as preocupações implícitas de cada lado. O holofote pode estar focado em posicionamentos inflexíveis ou em uma série de opções criativas para resolver o problema. Pode estar dando destaque a quem está certo ou a critérios objetivos de justiça, como preço de mercado. Reestruturar significa mover o holofote dos posicionamentos para os interesses, as opções e os critérios.

O que faz de um vendedor um bom negociador?

Um bom negociador é, acima de tudo, um bom ouvinte, que sabe como se colocar no lugar do outro. Um bom negociador sabe como defender seus interesses ao mesmo tempo em que busca uma solução criativa que supra as necessidades de ambas as partes. Um bom negociador, portanto, precisa ser capaz de manter duas perspectivas diferentes na cabeça ao mesmo tempo – uma do seu próprio lado, e outra do lado oposto.

Quais são os comportamentos e as atitudes mais importantes de um bom negociador?

Se você observar os comportamentos de negociadores de sucesso, vai descobrir que eles ouvem muito mais do que falam. Costumamos pensar em negociadores bem-sucedidos como bons falantes, mas ser um bom ouvinte é ainda mais importante. Trata-se de escutar, e trata-se de respeitar. Ouvir e respeitar provavelmente são as concessões mais baratas que você pode fazer em uma negociação. Não custam nada, mas significam muito para a outra parte.

Como a empatia poder ser usada como uma ferramenta nas negociações?

Negociar é um exercício de influência, de mudar o pensamento da outra pessoa. Mas como poderíamos mudar o que outra pessoa pensa se não sabemos o que ela está pensando? Daí a importância da empatia. Empatia não é a mesma coisa que solidariedade. Solidariedade significa “sentir pela pessoa”, ao passo que empatia significa “entender o que se passa dentro dela”. Através da empatia, você pode descobrir quais são as reais necessidades e preocupações do cliente. Com empatia, você pode encontrar uma maneira de atender aos interesses da sua empresa e da outra parte ao mesmo tempo. Muitas vezes, não é nada fácil, mas com empatia, criatividade e persistência você frequentemente consegue encontrar a melhor solução, aquela que cria valor para todos e realmente resolve o problema.

Como os gerentes de vendas podem dar um fim à cultura do desconto – uma prática muito popular entre os profissionais de vendas brasileiros?

A essência de uma negociação de sucesso não é se render, nem ceder naquilo que é essencial, mas a busca conjunta por um acordo mutuamente satisfatório. Mesmo que a outra parte esteja engajada na “cultura do desconto”, a melhor maneira é passar a primeira metade da negociação explorando interesses e padrões independentes de imparcialidade. Use a pergunta mágica: por quê? “Por que você quer um desconto? Ajude-me a entender suas necessidades.” Isso abre caminho para um diálogo de resolução de problemas que frequentemente pode resultar em uma solução que satisfaça ambas as partes. Não é fácil mudar uma cultura, mas o melhor primeiro passo é fazer boas perguntas que abordem as motivações, as necessidades e as preocupações implícitas do cliente.

Uma pesquisa que fizemos recentemente mostrou que muitos vendedores são maus negociadores porque sofrem de ansiedade. Como resolver isso? Como uma pessoa pode ser menos ansiosa?

A chave para o sucesso, como eu falei antes, é aprender a ir para a sacada – um local de calma mental e emocional –, onde você pode ficar de olho no prêmio. A partir da perspectiva de claridade e calma que paira na sacada, vamos negociar com muito mais eficiência. Uma maneira de aumentar a autoconfiança e tratar a ansiedade é dar um passo atrás por um instante, analisar a situação com objetividade, e avaliar sua MAPAN – sua Melhor Alternativa Para um Acordo Negociado. Como você vai satisfazer seus interesses se, por algum motivo, não conseguir chegar a um acordo? O que pode fazer para melhorar sua MAPAN? Você conseguiria encontrar outro cliente em potencial ou pode conversar com outra pessoa da empresa? MAPAN é sinônimo de poder. Se você desenvolver uma boa alternativa para satisfazer seus interesses, vai ter mais confiança e mais poder.

Como criar um objetivo inteligente para uma negociação?

Vá para a sacada e reflita sobre seus interesses implícitos. Continue se perguntando “por quê”. Priorize suas metas. Seu objetivo, por exemplo, pode não ser apenas um acordo de curto prazo, mas um relacionamento de longa duração mutuamente lucrativo.

O que fazer quando um prospect diz: “É caro demais/Não tenho esse dinheiro”?

Não trate isso como um problema, mas como uma oportunidade, uma chance para explorar e saber mais sobre os interesses do seu prospect. Ao invés de forçar a outra parte a um fechamento, o que pode simplesmente criar mais resistência, faça o oposto e veja se você consegue atraí-lo na direção de um possível acordo ao tratar de suas preocupações e mostrar o valor que o seu produto ou serviço poderia trazer para ela. Construa uma “ponte de ouro” para o cliente, facilitando as coisas ao máximo para que ele tome a decisão que você gostaria que ele tomasse.

Como as técnicas de storytelling podem ajudar uma negociação a ter mais sucesso?

Como antropólogo, eu sempre fui um grande fã do poder da história para tocar as pessoas, educar e influenciar. Se você pode contar uma boa história sobre um uso bem-sucedido do seu produto ou serviço, isso pode ajudar a fechar a venda. Enxergue seu trabalho como o de alguém que está ajudando um cliente a criar uma história em sua própria mente sobre como o seu produto ou serviço vai ajudá-lo a ter sucesso nos negócios.

Conte-nos sobre a negociação mais difícil da qual você já participou e como ela terminou.

Acho que as negociações mais difíceis estão no domínio da guerra e da paz. Talvez a mais difícil que eu já encarei tenha sido a mediação entre os grandes líderes da Rússia e da Chechênia. Milhares de pessoas estavam morrendo e nós conseguimos chegar a uma trégua temporária. Não conseguimos, contudo, o apoio financeiro necessário da comunidade global para criar condições econômicas para a paz. Sem emprego e sem esperança, os jovens homens voltaram a lutar e logo a guerra recomeçou. Foi de partir o coração, mas ressaltou a importância de criar as condições econômicas e sociais certas para a paz.

Essa lição me motivou a começar um projeto com parceiros brasileiros no Oriente Médio para criar o Caminho de Abraão, um caminho como o de Santiago de Compostela. O Caminho de Abraão, agora ativo, com 2 mil quilômetros de trilhas de caminhada e hospedagem em casas de famílias em dezenas de vilas no Oriente Médio, está lentamente criando condições econômicas e sociais para uma transformação da região. Nosso lema é: um passo de cada vez. Convidamos todo mundo a caminhar conosco para ajudar a criar um mundo melhor e mais pacífico para nossas crianças.

Quais são seus conselhos para profissionais de vendas que querem se tornar negociadores melhores?

As empresas estão reconhecendo que as velhas técnicas de vendas de pressionar o comprador não são adequadas para criar as parcerias de longa duração que elas buscam com os clientes. Além disso, os clientes estão ficando mais sofisticados e demandando soluções especiais que são únicas para suas necessidades. Isso requer que se customize cada venda e exige que a empresa confira mais amplitude ao vendedor para que ele possa negociar uma venda mutuamente lucrativa. Provavelmente não há habilidade mais vital para um vendedor do que a de saber fazer uma negociação cooperativa.

Entrevista publicada originalmente na VendaMais de março de 2017

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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Dicas e lições ao varejo em tempos de Coronavírus

Na última sexta-feira, enquanto a gráfica responsável pela impressão da VendaMais rodava a edição de novembro (que, por sinal, está muito bacana. Não deixe de ler!), Marcelo Caetano, eu e nossa equipe editorial estávamos reunidos para debater as pautas da primeira revista de 2017! A conversa foi tão interessante e produtiva que achei que deveria compartilhar algumas das reflexões com você…

Para começar, apesar de nosso foco ser janeiro do ano que vem, em pouco tempo de um bate-papo animado (você sabe como é quando um grupo de apaixonados por vendas se reúne, não?), concluímos que devíamos fazer uma “viagem no tempo” e usar as informações que temos no presente e as que tínhamos no passado para planejar o futuro! (mais…)

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18 coisas importantes que Grant Cardone me fez relembrar no seu livro 10X

Com referências à indústria musical, ao estilo de vida do hip hop e à cultura urbana, empresa foca no público jovem e antenado, e no “lifestyle” urbano para se consolidar como a maior loja de street fashion do Brasil

Uma loja de discos que identificou a oportunidade de englobar peças de vestuário à sua linha de produtos. Foi combinando a arte e o estilo das ruas que a Kings Sneakers se consolidou no mercado de moda urbana. Com o foco em atender as necessidade de um público de nicho sempre em transformação, a empresa investe em estratégias de marketing e no “atendimento próximo, único e sem frescura” para manter a liderança no setor. Confira a seguir a entrevista de Igor Morais, CEO da Kings Sneakers, e saiba mais sobre o setor e as apostas da marca para se manter como referência street fashion.

Vamos começar pelo começo: Como e quando surgiu a Kings Sneakers?

Em meados dos anos 90, surge uma loja de discos chamada New Records. Em sua trajetória, desde a criação até hoje, a loja tem um público formado por pessoas ligadas às novidades da Urban Culture, que surgiam mundo afora. Passados os anos, acompanhando a globalização, inserimos o vestuário com calçados, camisetas, moletons, etc. Em dezembro de 2007, a New Records se tornou a Loja Kings, que atua no mercado de moda conceitual, combinando estilo de vida e música para trazer ao público-alvo a moda que representava a cultura do hip hop (que teve início nos EUA e chegou ao Brasil). A marca oferecia os melhores produtos e as grandes novidades das mais badaladas grifes do segmento. Posteriormente, começou a atuar na cultura Urban Wear, que teve início principalmente na Inglaterra, com os modelos de tênis que fazem a cabeça desse público.

Quem é seu público-alvo e como vocês se diferenciam de outras empresas da área?

Nosso público-alvo é o jovem antenado.

Vocês tem Missão, Visão, Valores bem definidos? Se sim, quais são?

Missão: Ser referência para o jovem brasileiro como marca pioneira no street fashion no conceito “lifestyle urbano” de se vestir e se expressar!

Visão: Ser a maior e mais conceituada rede de lojas de conceito “lifestyle urbano” do país, estando presente em todas as regiões, nas melhores redes de shopping centers. Desenvolvendo estratégias inovadoras que agreguem valor à nossa cadeia de relacionamento, para atrair novas parcerias e negócios.

Valores: 

  • Somos fiéis ao nossos valores: isso é ética
  • Tratamos todos os nossos funcionários e parceiros com apreço e consideração: isso é respeito
  • Pensamos, falamos e agimos da mesma maneira: isso é integridade
  • Somos obstinados por resultados: isso é foco
  • Buscamos sempre estar à frente na inovação e tendência: isso é paixão
  • Respeito ao ambiente de trabalho e ao patrimônio da empresa: isso é sentimento de dono
  • Zelamos por relações pessoais e profissionais transparentes: isso é honestidade
  • Trabalhamos por uma empresa com identidade: isso é unidade
  • Enxergamos nosso cliente como maior patrimônio: isso é cuidado
  • Reconhecemos o esforço e dedicação de todos os funcionários: isso é valorização
  • Atendemos nossos clientes de forma única, descontraída e casual: isso é exclusividade
Igor Morais, CEO da Kings Sneakers

Igor Morais, CEO da Kings Sneakers

Nestes últimos dois anos, quais foram as maiores dificuldades?

Com certeza a economia. A maioria dos jovens ainda ganha mal ou depende do dinheiro do pai.

Quais foram os principais sinais de sucesso que começaram a aparecer, mostrando o acerto da estratégia e modelo de negócio da Kings Sneakers nestes últimos meses?

Na real, nestes últimos meses tivemos a visão que erramos mais do que acertamos. Em novembro do ano passado, bolamos um plano em cima de uma estratégia de que a empresa seria outra. Implementamos a partir do primeiro dia de 2018 e estamos conseguindo. Desta maneira, já estamos vendo a mudança e colhendo os frutos de curto prazo dessa nova estratégia.

O que vocês fazem que é totalmente diferente da maior parte dos concorrentes?

Nossa característica é trabalhar duro em união. Em cima de estratégias que fazem sentido.

Especificamente em relação a Vendas (que é nosso foco na VendaMais): Como vocês treinam a equipe comercial para reforçar seus diferenciais e não cair na guerra de preços?

Ficamos de olho na concorrência e fazemos sempre um trabalho melhor, principalmente no atendimento.

O que vocês têm feito de especial para atrair novos clientes e que tem funcionado bem?

Para atrair novos clientes, a nossa estratégia é interagir com o cliente final e fazer que ele vire nosso amigo.

E em termos de fidelização de clientes, algo em especial que façam para que os clientes continuem comprando ou fazendo negócios com vocês?

Sempre damos atenção e algum tipo de bonificação para que o cliente retorne. 

Existe algo que era feito antes e que vocês PARARAM de fazer, por mais dura que fosse a decisão, para atualizarem seu modelo de negócios?

Sim, a rotulação. Não podemos ser uma empresa rotulada e há um tempo estávamos sendo rotulados como uma marca teen, algo que não é verdade.

Em quais áreas da empresa foram feitos os principais investimentos nesse processo de crescimento da Kings Sneakers? Não só em termos de dinheiro/investimentos, mas revisão de processos, aumento de eficiência, etc. Onde foi colocado mais foco e energia?

Focamos em uma gestão mais profissional, além de aplicarmos muito mais energia no marketing.

Igor Morais em treinamento a equipe Kings Sneakers

Quais os próximos passos? O que planejam para o futuro? Qual o próximo grande objetivo?

O grande passo é chegar em 100 pontos de vendas em médio prazo.

Que conselhos daria para um empreendedor pensando em iniciar um projeto pessoal mas ainda relutando se começa (arrisca…) ou não?

Primeiramente, a pessoa tem que gostar da área que vai entrar.  Se persistir e trabalhar duro, não tem como dar errado.

Existe algum livro, vídeo, filme, pessoa que mais influenciou sua trajetória pessoal/profissional e que você recomendaria para pessoas que querem resultados melhores?

Depois que assisti ao “Poderoso Chefão”, a minha vida mudou. Me identifiquei muito com a visão do protagonista em gestão e família. E também tem o “Lobo de Wall Street”.

Algum comentário final que gostaria de fazer para nossos assinantes e leitores da VendaMais?

Meu comentário é: empreender é para poucos. Comecei meu negócio com R$300 emprestado e nunca tirei uma carteira de trabalho na minha vida. Por que falo isso? Já passei muitas noites em claro chorando, mas mesmo assim persisti e hoje somos a maior loja de street fashion do Brasil. 

Para saber mais

Site: www.lojakings.com.br
E-mail: sac@lojakings.com.br
Facebook: @LojaKings

Leia também:

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sábado, 16 de maio de 2020

Covid-19 – otimismo = empreendedorismo. O que penso e o que vou fazer!

Conheça a plataforma online de educação portuguesa trazida para o Brasil que desenvolve habilidades socioemocionais nos alunos

O Brasil tem muito para crescer na área educacional e já tem estrangeiro de olho nesta oportunidade. A DreamShaper foi criada em 2010 em Portugal e nasceu do trabalho da Acredita Portugal, uma ONG Portuguesa dedicada a encorajar o empreendedorismo e desenvolver habilidades socioemocionais.

A DreamShaper é uma plataforma online de ensino que permite a criação de projetos temáticos em sala de aula. Sua metodologia foi desenhada com professores da Harvard Business School e Stanford University, e testada por mais de 100.000 alunos e professores.

A plataforma chegou ao Brasil em 2014, em parceria com a Fundação Lemann, com a ideia de proporcionar grande impacto social a um baixo custo. Com aplicação no ensino fundamental, médio e superior em escolas públicas e privadas, ela tem atualmente um custo de R$ 204 por aluno ao ano. As escolas particulares pagam pela plataforma, enquanto fundações como Lemann, Centro Paula Souza e Secretaria de Educação do Estado de São Paulo bancam a plataforma para escolas públicas.

A previsão da DreamShaper é de impactar mais de um milhão e meio de jovens até 2020. Confira a seguir a entrevista com João Borges, Cofundador da DreamShaper.

Vamos começar pelo começo: como e quando surgiu a DreamShaper?

A DreamShaper surgiu em 2014 como uma plataforma de apoio no desenvolvimento de projetos empreendedores. Rapidamente a gente se posicionou no mercado da educação, promovendo o uso da plataforma como uma ferramenta para professores no desenvolvimento de projetos empreendedores temáticos no âmbito das suas aulas.

Hoje, a DreamShaper é uma startup de tecnologia voltada para a educação que promove o desenvolvimento de competências do século XXI (resiliência, determinação, trabalho em equipe, etc.) e que vão ao encontro do perfil que o mercado de trabalho cada vez mais exige de um jovem profissional.

Quem é seu público-alvo e como vocês se diferenciam de outras empresas da área?

O nosso público-alvo são escolas e universidades. A DreamShaper é uma solução utilizada nestas instituições – é para elas que comunicamos e é junto a elas que nos posicionamos.

Vocês têm Missão, Visão, Valores bem definidos? Se sim, quais são?

A missão da DreamShaper é dar a qualquer um as ferramentas necessárias para construir e seguir o seu sonho. A visão da empresa é construir um mundo em que todos os jovens terminem os estudos se sentindo capazes de entrar no mercado e de serem bem sucedidos, seja qual for o caminho profissional que escolherem.

Os nossos principais valores passam pelo grande foco em causar impacto social, por abraçar uma cultura de solidariedade e excelência, e por desenvolver todos do nosso time para que se tornem pessoas e profissionais melhores.

Quais foram as maiores dificuldades nestes últimos dois anos, com a economia em recessão?

Com a economia em recessão, a maior dificuldade que sentimos foi garantir que as organizações educativas não diminuíssem o investimento e o compromisso em melhorar e atualizar os métodos de ensino e sua proposta educativa.

Quais foram os principais sinais de sucesso que começaram a aparecer, mostrando o acerto da estratégia e modelo de negócio da DreamShaper nestes últimos meses?

O sucesso da DreamShaper pode ser medido por meio de vários fatores. Entre eles, destacamos:

  1. A reação positiva e satisfação dos professores e dos alunos quando utilizam a DreamShaper.
  2. A comprovação do impacto da DreamShaper nos alunos por meio dos resultados de um estudo de impacto social que envolveu mais de 5.000 estudantes. O desenvolvimento das tais competências do séc. XXI tornou-se palpável e revelou-se numa grande prova do sucesso da empresa até então.
  3. Por consequência, temos uma proposta de valor que vem sendo bem recebida tanto por sistemas privados de ensino quanto por instituições que financiam o crescimento da nossa atuação na rede pública de ensino, que só este ano contará com mais de 250 mil alunos.

O que vocês fazem que é totalmente diferente da maior parte dos concorrentes?

Os diferenciais da DreamShaper são:

  • a adaptação da plataforma a qualquer disciplina (português, matemática, história, etc.).
  • O treinamento e acompanhamento que damos aos professores e aos alunos ao longo do desenvolvimento dos projetos.
  • A facilidade de utilização do produto (que é extremamente intuitivo para alunos e professores e muito fácil de implementar na escola)
  • E, sobretudo, o impacto comprovado que geramos no processo de aprendizagem, através do desenvolvimento de competências comportamentais e do mundo do trabalho dos alunos.

Especificamente em relação a Vendas (que é nosso foco na VendaMais), como vocês treinam a equipe comercial para reforçar seus diferenciais e não cair na guerra de preços?

O mais importante para uma nova pessoa começar na nossa equipe de vendas é ela compreender a fundo a nossa atuação. Não só o funcionamento da nossa tecnologia e sua implementação nas escolas e universidades, mas também o impacto dela. Também importante, essa pessoa deve, desde cedo, conhecer as principais estratégias e direções da empresa para o próximo ciclo de trabalho.

Depois sim entra o treinamento específico no processo de venda, em que introduzimos a pessoa às ferramentas e metodologias que utilizamos e a inserimos progressivamente no processo comercial, até que se torne autônoma nos processos que irá desempenhar.

O que vocês têm feito de especial para atrair novos clientes e que tem funcionado bem?

Em primeiro lugar, os resultados que entregamos aos nossos clientes até hoje. Temos uma taxa de retenção de cliente perto de 100% ao longo dos 3 anos em que já estamos ativamente no mercado. Depois, contamos com processos comerciais inbound e outbound bem organizados e produtivos. E, mais recentemente, fizemos uma aposta em marketing e comunicação que vem ampliando o conhecimento sobre o nosso trabalho e multiplicando as oportunidades futuras.

E em termos de fidelização de clientes, algo em especial que façam para que os clientes continuem comprando ou fazendo negócios com vocês?

Planear de forma consciente, ter uma relação transparente e de permanente cooperação, trabalhar contra kpi’s e resultados e, sobretudo, entregar uma experiência que corresponda ou supere as expectativas.

Existe algo que era feito antes e que vocês pararam de fazer, por mais dura que fosse a decisão, para atualizarem seu modelo de negócios?

Sim, ao longo do nosso percurso testamos diversas variantes do nosso modelo de negócios, como todas as startups fazem nos seus primeiros anos. Perseguimos intensamente negociações quase impossíveis, apostamos muito esforço comercial em iniciativas que não tiveram o retorno esperado. Mas isso faz parte do percurso. Em outros casos acertamos e foram nesses que seguimos. Com as falhas acabamos retirando os nossos maiores aprendizados até hoje.

Em quais áreas da empresa foram feitos os principais investimentos nesse processo de crescimento da DreamShaper? Não só em termos de dinheiro/investimentos, mas revisão de processos, aumento de eficiência, etc. Ou seja, onde foi colocado mais foco e energia?

Sobretudo nas áreas de produto e comercial, para que fôssemos capazes de testar e errar o mais rapidamente possível e, assim, aprender a entregar hoje um produto que os utilizadores adoram e um modelo de negócios bem testado e preparado para crescer mais.

Quais os próximos passos? Ou seja, o que estão planejando para o futuro? Qual o próximo grande objetivo?

Chegar a 1,5 milhões de alunos até 2020! Temos planos de expansão internacional ambiciosos e queremos levar a educação do século XXI para todo o mundo.

Que conselhos daria para um empreendedor pensando em iniciar um projeto pessoal, mas ainda relutando se começa (arrisca…) ou não?

Cara, chute no gol! Procure, não se acomode e procure sempre aprender mais!

Existe algum livro, vídeo, filme, pessoa que mais influenciou sua trajetória pessoal/profissional e que você recomendaria para pessoas que querem resultados melhores?

The Lean Startup (em português, A Startup Enxuta), de Eric Ries.

Para saber mais

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Se vira na crise: 5 criativas ações para atrair clientes durante a pandemia

A força de uma marca funciona como um vento que sopra em um veleiro. Se uma marca for fraca é como se estivéssemos navegando em um mar com pouco vento, ou seja, temos que remar e remar para chegarmos ao nosso destino.

Uma vida inteira se passa e o que fica na memória das pessoas é a imagem que elas tem a seu respeito. Imagem formada pela sucessiva sobreposição de percepções. Na verdade a realidade que realmente vale é a percepção, e não a realidade em si mesma. O seu valor é o que está em jogo.

O que vale a pena? Quanto vale? Por que tem esse valor?

Somos seres sociais com valores arquetípicos profundamente ligados à confiança, credibilidade e à forma de se manifestar, de se comunicar.

As marcas que comunicam produtos de confiança, que passam uma imagem de credibilidade, definem vantagens significativas de valor a seu favor.

O que as pessoas compram é sua imagem, não o seu planejamento estratégico.

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

COVID-19 e seu trabalho: 11 dicas e ações a considerar

Raúl CandeloroResumo da e-zine desta semana, para os que estão com pressa:

  1. Os 4 estágios da incompetência: inscrições abertas para o APV, meu curso online de Alta Performance em Vendas (e por que você precisa fazer este curso). Mais informações sobre o curso você encontra aqui: www.institutovendamais.com.br
  2. Videoaulas grátis: esta semana vou lhe enviar 3 e-mails com links para videoaulas gratuitas falando sobre a Alta Performance em Vendas. Assim você tem uma ideia do conteúdo do curso e, principalmente, do meu ‘jeitão’ de dar aula (química e sintonia com o professor nessas horas é fundamental, nada é pior do que assistir aulas online com um professor chato! smiley). Conteúdo de primeira. Não vendo nada, só ensino. 100% coisas práticas, que você pode colocar imediatamente em uso no seu dia a dia. Prometo. Assista a 1ª aula e poste seus comentários (leio todos!).

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quarta-feira, 13 de maio de 2020

O Segredo do Processo de Influência nas VENDAS

0-gerente-empreendedorEm entrevista exclusiva os autores do livro O Gerente Empreendedor, Cícero Gomes Ribeiro e José Júnior Lima Alves de Oliveira, falam dos diferenciais desta obra que apresenta as principais características que um Gerente precisa ter para se tornar um verdadeiro Empreendedor e, com, isso, alcançar uma posição de destaque em sua empresa.

1) Vamos começar falando um pouco sobre vocês, José Júnior e Cícero, para que nossos leitores possam conhecê-los melhor. Vocês poderiam nos contar brevemente sua trajetória profissional até escrever “Gerente Empreendedor”?

Cícero: O comércio é tradição na minha família, desde criança tenho convivido com este ambiente. Contudo tive experiências mais breves como vendedor de medicamentos, tratores e implementos agrícolas e publicidade. Nesta última experiência atuava também como repórter fotográfico e redator. Como muitos brasileiros retomei meus estudos depois dos 30 anos, quando fiz o curso superior de Processos Gerenciais, posteriormente fiz pós-graduação Pedagogia Empresarial e Marketing, recentemente conclui o curso de Coaching.

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A reprecificação do Brasil

Parte 1: revisão 2013

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terça-feira, 12 de maio de 2020

Direto do front: Raul Candeloro entrevista Juliana Aranda, proprietária da RU Uniformes

Livros do Flávio PeraltaQuando acordarem, logo cedo, se lembrem de dar um abraço e de dizer bom dia a quem está ao seu lado. Esse contato é de graça e pode salvar uma vida. Digo em minha palestra que fui abraçar meu filho somente quando ele estava com oito meses de vida. Esse é um momento de muita comoção para os ouvintes, que se emocionam e ficam pensando em seus filhos e familiares. Eu não agi com segurança e perdi os dois braços, mas é possível evitar vários acidentes agindo com segurança no trabalho sempre.

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sábado, 9 de maio de 2020

Adequando operação e estratégia para equipes e clientes em tempos de crise

Por Rui Mesquita

Dentro do ambiente de trabalho, uma das características mais importantes para o desempenho correto é o foco. Em locais estressantes ou desanimadores, manter a disciplina e a concentração pode ser um desafio constante na rotina. Portanto, todo profissional deve conhecer a importância e a eficácia da automotivação. Além de se motivar, que introduz o empregado no quesito de “se mover”, ou seja, sair da sua zona de conforto e produzir algo, a automotivação aponta para um caminho mais profundo, significando “avanço”. Não basta seguir uma direção, é necessário trilhar esse caminho para encontrar os benefícios que o desenvolvimento pessoal pode trazer.

A principal ferramenta para se automotivar é confiar no seu talento e desempenho. É importante não confundir automotivação com arrogância. A primeira é um mecanismo para fortalecer suas capacidades. Já a segunda é um comportamento nocivo, que prejudica o seu trabalho e o dos colegas ao seu redor. Lembre-se de que iniciativa e determinação compõem o sentido da automotivação. Com isso em mente, confira as melhores alternativas para aumentar sua confiança no ambiente de trabalho:

Disciplina e Foco

Não deixe que problemas ou sons externos atrapalhem o desenvolvimento das suas atividades. Crie uma barreira invisível em torno do seu objetivo e foque nos métodos que te levarão a cumprir seu objetivo. Cabe a você cumprir suas metas e alcançar o rendimento esperado, principalmente em regimes home office, onde a distração é ainda mais tentadora. 

Aperfeiçoamento

O mercado sempre pede profissionais com mais conteúdo para agregar à empresa. Não deixe que sua carreira fique estagnada e continue sempre se aprimorando com cursos, palestras e workshops. Desta forma, você não apenas terá mais espaço no mercado como também irá dispor de mais ferramentas para ser útil na sua função.

Metas

Não adianta traçar metas impossíveis ou com prazos muito curtos. Conheça suas capacidades e as explore buscando sempre o máximo de desempenho, mas pautado em situações plausíveis. Tenha sempre em mente que o planejamento deve ser cumprido. Cada tarefa bem sucedida irá aumentar sua satisfação pessoal.

Relações interpessoais

Não permitir que as conversas de escritório atrapalhem seu rendimento é importante. No entanto, é necessário cultivar os relacionamentos no trabalho nos horários possíveis. Isso favorece o ambiente saudável e o sentimento de união dentro da equipe.

Equilíbrio

É importante aproveitar o tempo livre que você possui, seja com familiares, amigos ou cônjuges. Dessa forma, você conseguirá ter um equilíbrio mental para saber o que é o trabalho e o que é a diversão, podendo assim focar e aproveitar essas duas vertentes da melhor forma possível. Sempre lembre que é importante ter uma base emocional para superar desafios e eventuais fracassos na carreira, possibilitando assim restaurar o que deu errado.

Saiba mais

A parte mais interessante da automotivação é o reconhecimento que você passa a enxergar em si mesmo. Deste modo, você poderá visualizar quais são as suas melhores qualidades e aperfeiçoá-las, do mesmo modo que terá mais foco para intensificar as capacidades que não se encontram no nível desejado.

Rui Mesquita é Diretor Executivo do Instituto Mesquita Coaching, apresentador do programa Liderando, Coach Profissional, Vendedor, Professor, Escritor e Palestrante com experiência de 15 anos atuando em business. É especialista em comportamento humano, gestão de vendas, negociação, formação e desenvolvimento de líderes, treinamentos para vendedores, atendimento a clientes, formação de equipes de vendas, gestão e desenvolvimento de pessoas, gerenciamento de processos e gestão empresarial.

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sexta-feira, 8 de maio de 2020

Vendas na crise do COVID-19: por que o atendimento ao cliente é prioridade agora?

Uma coisa que sempre me pedem são videoaulas. Muita gente gosta dos meus artigos, acompanha meu trabalho, mas nunca me viu falar de verdade. Por isso me pedem os vídeos, até como forma de compartilhar com a equipe em reuniões de vendas.

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Webinar Revisão Estratégica: preparando sua operação de vendas para o novo normal

Por Marcio Eugênio

Um problema que percebo ser recorrente entre os micro e pequenos empreendedores que estão começando, ou que querem começar uma loja virtual, é o de iniciar seus negócios pensando que serão a próxima Netshoes (mas podemos trocar este nome também para Submarino, ou Dafiti, ou qualquer outra gigante do mercado de e-commerce).

Na verdade, não vejo problema algum no MPE ter as grandes empresas como guias para o crescimento de sua loja. Muito pelo contrário. Por trás das grandes marcas, existem histórias interessantíssimas que podem inspirar aquele cara que está começando.

O problema, na verdade, está em achar que é possível começar oferecendo a mesma quantidade de produtos que uma Dafiti ou Netshoes.

Um faturamento com mais de R$ 1 bilhão e aproximadamente 39 mil produtos cadastrados, como é o caso da Netshoes, só é conseguido depois de anos de trabalho e muito planejamento.

Assim, considero este o maior erro dos empreendedores MPEs: querer comparar o cenário atual de uma gigante do e-commerce com a loja virtual que estão recém começando.

Não tenha vergonha de ser pequeno! Seja pequeno e sonhe grande!


Não adianta tentar agarrar o mundo com as pernas e querer atender a todos os tipos de clientes que passarem pela sua loja virtual, oferecendo mais de mil produtos em seu e-commerce logo de cara. Isso não só pode confundir o comprador, como também existe muito esforço que o micro e pequeno empreendedor terá em cadastrar e controlar um estoque de mil produtos – é muito grande para quem está começando. Além disso, um mix de produtos muito extenso – para quem está recém começando – pode dar prejuízo e, com o tempo, a quebra da empresa é quase certa.

É muito importante ter foco no começo da empreitada, saber exatamente quem é seu público-alvo e procurar atender o cliente de forma eficaz. Com um mix de produtos menor (porém com uma grade com todos os tamanhos e cores disponíveis), é possível concentrar sua energia para atender e oferecer ao cliente um produto e serviço com melhor qualidade.

A partir daí, pensar em crescimento é natural, mas precisa sempre de um bom planejamento. Atendendo bem o nicho de mercado em que a loja virtual atua, é possível crescer de forma escalonada e sustentável, expandindo para novos nichos, ou até mesmo projetando um número maior de vendas para o mesmo público que a loja virtual já atende.

Portanto, é possível começar pequeno e se tornar grande. Basta não trocar os pés pelas mãos e se planejar.

Marcio EugenioMarcio Eugênio

Formado em administração de empresas com especialização em Marketing digital e gestão de vendas e apaixonado por tecnologia e comércio eletrônico. No mercado de tecnologia desde 1997. É um dos sócios da D Loja Virtual e é o responsável pela área comercial e marketing da empresa.

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